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Tipo do documento: Trabalho de Conclusão de Curso
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Título: Consequências morfológicas renais do hipotireoidismo materno para a prole de ratas Wistar
Autor(es): Galhardi, Thatiana Fernanda
Primeiro orientador: Balbi, Ana Paula Coelho
Primeiro membro da banca: Deconte, Simone Ramos
Segundo membro da banca: Lima, Taís de Campos
Resumo: Condições ideais de nutrição e fornecimento de hormônios ao feto, durante a gestação, são essenciais para o seu desenvolvimento. Assim, o desequilíbrio de tais condições pode alterar diretamente o desenvolvimento da prole e resultar em distúrbios na vida adulta. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar as consequências morfológicas renais que podem ocorrer à prole, quando as mães apresentam um quadro de hipotireoidismo durante a gestação. Para isso, após a realização dos cruzamentos, os animais foram separados em dois grupos: 1) Controle: filhotes de fêmeas de 1, 7, 30 e 90 dias de idade de mães que receberam ração e água ad libitum durante a gestação e amamentação, e 2) Grupo Experimental: filhotes de fêmeas de 1, 7, 30 e 90 dias de idade de mães que receberam ração e solução de metimazol (0,02% diluído na água de beber) ad libitum do 8 dia de gestação até o final da amamentação. Foram analisados tanto dados maternos como peso corporal e níveis plasmáticos de T3 e T4, quanto dados na prole como peso corporal, taxa de filtração glomerular (TFG), número de corpúsculos renais, porcentagem de proliferação celular cortical, análise morfométrica dos corpúsculos renais e dosagens de T3 e T4. As mães do grupo experimental apresentaram níveis plasmáticos reduzidos de T3 e T4 livres e menor ganho de peso corporal quando comparadas às do grupo controle. O peso corporal dos filhotes fêmeas de 30 e 90 dias do grupo experimental foi menor em relação aos controles, assim como em 90 dias a TFG e o número de corpúsculos renais também estavam reduzidos. A análise morfométrica evidenciou que os animais de 1 e 30 dias do grupo experimental apresentaram menores áreas do corpúsculo renal e do espaço capsular, enquanto a área do tufo glomerular estava reduzida somente nos de 30 dias, todas comparadas aos controles de mesma idade. Já a proliferação celular foi maior nos animais de 90 dias do grupo experimental em relação ao grupo controle. Pode-se concluir então, que o hipotireoidismo materno resultou em alterações morfológicas importantes como redução no tamanho dos corpúsculos renais em 7 e 30 dias, que apesar ter sido compensada pelo aumento da proliferação celular aos 90 dias, acabaram resultando em perda de função renal na prole, devido ao reduzido número de glomérulos nesta idade.
Palavras-chave: Hipotireoidismo materno
Alterações morfológicas renais
Prole
Ratas Wistar
Área(s) do CNPq: CNPQ::OUTROS::BIOMEDICINA
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Referência: GALHARDI, Thatiana Fernanda. Consequências morfológicas renais do hipotireoidismo materno para a prole de ratas Wistar. 2019. 30f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Universidade Federal de Uberlândia. 2019.
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/26504
Data de defesa: 19-Jun-2019
Aparece nas coleções:TCC - Ciências Biomédicas

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