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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/24911
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
Título: | Imaginário coletivo de enfermeiros em relação ao paciente com diagnóstico de esquizofrenia na Atenção Primária à Saúde |
Título (s) alternativo (s): | Collective imaginary of nurses about diagnosed schizophrenia patients in Primary Health Care |
Autor: | Rosa, Débora Cristina Joaquina |
Primer orientador: | Peres, Rodrigo Sanches |
Primer miembro de la banca: | Tachibana, Miriam |
Segundo miembro de la banca: | Miranda, Lilian |
Resumen: | O trabalho do enfermeiro pode ser considerado imprescindível para a consolidação dos princípios da Reforma Psiquiátrica Brasileira a partir da articulação entre a saúde mental e a Atenção Primária. Contudo, há desafios a serem superados para que seu potencial venha a ser aproveitado ao máximo neste sentido. Um deles se refere à desconstrução de antigos preconceitos relativos à “loucura” que ainda se revelam presentes em diversos segmentos da sociedade, inclusive entre a categoria profissional em questão. Paradoxalmente, também compete ao enfermeiro combater tais preconceitos. O presente estudo parte do princípio de que o conceito de imaginário coletivo, em sua acepção psicanalítica, é capaz de auxiliar a circunscrever preconceitos em geral, em especial por meio da identificação de crenças, imagens e emoções não-conscientes. Assim, buscou-se como objetivo compreender o imaginário coletivo em relação ao paciente com diagnóstico de esquizofrenia por parte de um grupo de enfermeiros que atuam na Atenção Primária. O presente estudo pode ser enquadrado como uma pesquisa qualitativa com método psicanalítico e teve como participantes 15 enfermeiros que atuam na Atenção Primária em uma cidade do interior do Estado de Minas Gerais. O instrumento utilizado foi o Procedimento Desenho-Estória com Tema (PDE-T). A coleta de dados ocorreu de forma coletiva, sendo que os participantes foram solicitados a desenhar um paciente com diagnóstico de esquizofrenia sendo atendido por um enfermeiro na Atenção Primária e a redigir uma estória sobre seu desenho, dando-lhe um título. Os dados coletados foram submetidos à interpretação psicanalítica buscando-se a captação dos campos de sentido que sustentam o imaginário coletivo dos participantes. Foram delimitados três campos de sentido. O primeiro campo, intitulado “Atendo, não nego, encaminho quando puder”, revela que, no imaginário coletivo da maioria dos participantes, parece ocupar lugar central a crença de que o acompanhamento do paciente com diagnóstico de esquizofrenia na Atenção Primária é responsabilidade exclusiva dos profissionais e/ou serviços de saúde supostamente especializados em saúde mental. O segundo campo de sentido, denominado A “super-equipe” de saúde, se organizou a partir da crença de que a equipe de saúde – na qual a maioria dos participantes não se inseriu em suas estórias – representa uma espécie de entidade poderosa, capaz de empreender o adequado manejo do paciente com diagnóstico de esquizofrenia. “O paciente-problema”, o terceiro e último campo de sentido, se organizou ao redor da imagem negativa com base na qual o paciente com diagnóstico de esquizofrenia, de modo preponderante, é representado no imaginário coletivo dos participantes. Tal paciente é visto como alguém que cria problemas devido à sua agitação, agressividade e imprevisibilidade. Portanto, o presente estudo subsidia, especificamente no que diz respeito aos participantes, a demarcação do substrato ideativo-emocional das condutas concernentes ao paciente com diagnóstico de esquizofrenia e à assistência em saúde mental oferecida ao mesmo na Atenção Primária. |
Abstract: | The nurse’s work can be considered essential for the consolidation of the principles of the Brazilian Psychiatric Reform based on the articulation between mental health and Primary Health Care. There are challenges to be overcome though for its potential will be maximized in this regard. One challenge is the deconstruction of ancient prejudices about “madness” that are still present in various segments of society, including the professional category in question. Paradoxically, it is also up to the nurse to fight these prejudices. This study assumes that the concept of collective imaginary, in its psychoanalytic sense, is capable of helping to circumscribe prejudices in general, especially through the identification of nonconscious beliefs, images and emotions. Thus, the objective was to understand the collective imaginary about the patient diagnosed with schizophrenia by a group of nurses who work in Primary Health Care. This research can be classified as qualitative using the psychoanalytic method. The participants were 15 nurses who work in Primary Health Care in a city in the interior of the State of Minas Gerais. The instrument used was the Thematic Drawing-and-Story Telling Procedure. The data collection took place collectively. The participants were asked to draw a patient with a diagnosis of schizophrenia being attended by a nurse in Primary Health Care and to write a story about their drawing, giving a title. The collected data were submitted to psychoanalytic interpretation, aiming to capture the fields of meaning that support the participants’ collective imaginary. Three fields of meaning were delimited. The first field, titled “I assist, I do not deny care, I forward when I can”, reveals that, in most participants’ collective imaginary, the belief that the diagnosis of schizophrenia in Primary Health Care seems to be the sole responsibility of the professionals and/or health services purportedly specialized in mental health has a central role. The second field of meaning, called The “super-healthcare team”, was organized based on the belief that the health team – in which most participants did not include themselves in their stories – represents a kind of powerful entity capable of undertaking the appropriate management of patients diagnosed with schizophrenia. “The problem patient”, the third and final field of meaning, organized around the negative image on the basis of which the patient diagnosed with schizophrenia is preponderantly represented in the participants' collective imaginary. That patient is seen as someone who creates problems due to agitation, aggressiveness and unpredictability. Therefore, this study supports, specifically with respect to the participants, the outlines of the conceptual-emotional substrate of the behaviors concerning patients diagnosed with schizophrenia and the mental health care they are offered in Primary Health Care. |
Palabras clave: | Saúde mental Mental health Imaginário coletivo Esquizofrenia Enfermeiro Atenção primária Collective imaginary Schizophrenia Nurse Primary health care Psicologia Cuidados primários de saúde Enfermeiros Imaginário |
Área (s) del CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Psicologia |
Cita: | ROSA, Débora Cristina Joaquina. Imaginário coletivo de enfermeiros em relação ao paciente com diagnóstico de esquizofrenia na Atenção Primária à Saúde. 2018. 111 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.5. |
Identificador del documento: | http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.5 |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/24911 |
Fecha de defensa: | 18-dic-2018 |
Aparece en las colecciones: | DISSERTAÇÃO - Psicologia |
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