Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/24718
Tipo de documento: | Trabalho de Conclusão de Residência |
Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
Título: | Triste, Louca ou Má: a Saúde Mental da Mulher pela Perspectiva de Gênero |
Autor: | Fonseca, Juliana Felício da |
Primer orientador: | Silveira, Ricardo Wagner Machado da |
Primer miembro de la banca: | Pegoraro, Renata |
Segundo miembro de la banca: | Pastana, Debora |
Tercer miembro de la banca: | Villar, Elaine |
Resumen: | O presente estudo trata-se de cartografia realizada a partir das afetações e questionamentos vividos pela autora ao longo de dois anos de atuação na área de Saúde Mental pela Residência Multiprofissional em Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia (FAMED/UFU). Com o objetivo de investigar quais tem sido as formas de cuidado à saúde mental da mulher, foram utilizadas cenas extraídas do diário de campo mantido pela pesquisadora durante esse período, em diálogo com o papel/relação de gênero atribuído à mulher, sua história dentro do campo da Saúde Mental e as políticas públicas existentes no contexto brasileiro direcionadas ao tema. Foram abordadas três delas, sendo a Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, o Plano Nacional de Políticas para as mulheres e a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. Ao analisar tal material, tornou-se evidente que os serviços de saúde permanecem aprisionados nos papeis socialmente atribuídos ao gênero feminino, entendendo-o de modo universal e essencializado, negando-lhe a sua própria singularidade. Tal enrijecimento tem impacto direto no acolhimento, acompanhamento e oferta de cuidados as mulheres, sendo constante a perda da autonomia das mesmas frente ao poder inquestionável atribuído ao conhecimento e condutas médicas e científicas. A atenção direcionada a saúde mental da mulher está reduzida ao diagnóstico psiquiátrico e tratamento de sintomas, consequentemente levando-as ao silenciamento e medicalização excessiva. Ao longo do texto foram narradas e sugeridas algumas intervenções de acordo com as circunstâncias vividas pela profissional, de modo mais pontual. Todavia, como as políticas públicas apontam, é fundamental a implantação de estratégias de cuidado integral em saúde que considerem a determinação de gênero no processo de adoecimento psicoemocional da mulher, capaz de considerar sua realidade e vivência e de qualificar os profissionais para que possam intervir positivamente no seu cotidiano. Por fim, o olhar historicamente atribuído em relação à saúde mental da mulher poderá ser superado quando o conhecimento em construção for capaz de assumir seu caráter ético-político e propor novos olhares e práticas junto das demandas atuais. |
Palabras clave: | Mulher Women Saúde Mental Mental Health Gênero Gender Políticas Públicas Public Policy |
Área (s) del CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Cita: | FONSECA, Juliana Felício da. Triste, Louca ou Má: a Saúde Mental da Mulher pela Perspectiva de Gênero. 2018. 30 f. Trabalho de Conclusão de Residência (Residência em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018 |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/24718 |
Fecha de defensa: | 26-mar-2018 |
Aparece en las colecciones: | TCR - Ciências da Saúde |
Ficheros en este ítem:
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
SaudeMentalMulher.pdf | 482.7 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.