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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/24681
Tipo do documento: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Título: | Esfingofilia em plantas do cerrado |
Autor(es): | Ávila Junior, Rubem Samuel de |
Primeiro orientador: | Oliveira, Paulo Eugênio Alves Macedo de |
Primeiro membro da banca: | Barbosa, Ana Angélica |
Segundo membro da banca: | Coelho, Cristiano Peres |
Resumo: | O trabalho refere-se a uma primeira listagem de membros da família Shingidae (Lepidoptera: Heterocera) coletados na Estação Ecológica do Panga, município de Uberlândia, MG, sua atuação no processo de polinização (síndrome da esfingofilia), importância no processo reprodutivo de espécies vegetais do cerrado e dois estudos de caso com Tocoyena formosa (C & S) K.Sch. e Qualea grandiflora Mart.. Foram realizadas coletas mensais de esfingídeos, de agosto de 2001 a julho de 2002 em um ponto definido da reserva utilizando armadilha luminosa. Paralelamente, foi feito um levantamento com base em listas florísticas, dados de plantas com características morfológicas que podem ser associadas à polinização por esfingídeos. Estas plantas se distribuem pelos quatro tipo fisionômicos do cerrado, porém com maior frequência ni tipo fisionômico denominado "cerradão". Elas apresentam morfologia variada, mas com tamanho, produção de néctar e estrutura floral que permitem ou obrigam a visita por mariposas com probóscide longa. As 29 espécies de esgindídeos coletadas apresentam grande heterogeneidade quanto ao tamanho da probóscide. Foram encontradas espécies que possuíam probóscide de 10 mm, até espécies que chegaram a ter 180mm (neococytuis cluentius). Protambulyx strigilis esteve presente em todos os meses de coleta e em maior número de indivíduos. os dados obtidos permitem inferir claramente que a maior incidência de espécies e o maior número de indivíduos ocorre no início da estação úmida coincidindo com o pico de floração no cerrado. Desde o início do levantamento foram observadas 29 espécies de esfingídeos, com o predomínio do gênero Erinnyis (4spp) e Manduca (3 spp). Quanto ao estudo de caso com T. formosa e Q. grandiflora, observamos pormenorizadamente características quantitativas e qualitativas do néctar, o que mostrou valores similares quanto a quantidade oferecida por flor e recompensa calórica (9,6 cal/flor e 10,8 cal/flor respectivamente). Todavia, Q. grandiflora apresenta número muito superior de flores por indivíduo, constituindo-se num recurso mais viável para os esfingídeos. A frequência de visitação foi observada para as duas espécies, sendo muito baixa em ambas. Dados climáticos também foram analisados e podem influenciar na incidência das espécies e nas atividades dos esfingídeos, o que contribui para salientar o efeito nocivo de distúrbios ambientais para o fenômeno da polinização. |
Palavras-chave: | Polinização Shingidae Tocoyena formosa Qualea grandiflora |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Referência: | ÁVILA JUNIOR, Rubem Samuel de. Esfingofilia em plantas do cerrado, 2003. 32 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2003. |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/24681 |
Data de defesa: | 17-Fev-2003 |
Aparece nas coleções: | TCC - Ciências Biológicas (Uberlândia) |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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