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Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acceso: Acesso Aberto
Título: Do governo sobre a vida ao terrorismo de Estado: espectros de uma política contemporânea da destruição, ou das categorias impolíticas do terror
Título (s) alternativo (s): Dal governo sulla vita al terrorismo di Stato: spettatori di una politica contemporanea della distruzione, o delle categorie di terrore impolitiche
Autor: Costa Filho, William
Primer orientador: Amitrano, Georgia Cristina
Primer miembro de la banca: Teles, Edson
Segundo miembro de la banca: Silva, Luiz Carlos Santos
Resumen: A presente dissertação de Mestrado tem como objetivo principal cotejar filosoficamente como o terrorismo de Estado pode ser compreendido como um excurso impolítico (na medida em que não é uma categoria estritamente estatal) tornado, via exceção, como uma política de governo. Por meio desse objetivo, busco, a partir de Giorgio Agamben, Michel Foucault e Carl Schmitt, observar em que medida a política sobre a vida – partindo da demarcação grega entre simples viver (Zoé) e vida qualificada (Bíos), passando pela noção de soberania moderna até a Biopolítica – tornou-se um limiar entre o Estado de exceção e o Estado de terror. Para abordar esse objetivo, essa dissertação está organizada em três capítulos, a saber: (i) o primeiro, denominado de “O paradoxo que se enuncia: a soberania e a potência do direito sobre a vida”, busca entender de que modo a separação grega entre Bíos e Zoé será um dos marcos essenciais da discussão entre os contratualistas ingleses e, posteriormente, na discussão da Biopolítica e do Biopoder de Foucault e Agamben. O intuito desse capítulo é compreender como o debate moderno, sobretudo aquele que fomenta as discussões de Bodin, Hobbes e Locke, moveu a distinção entre a qualificação da vida para a garantia de um poder sobre a mesma. Partindo das considerações de Hobbes sobre o pacto (Act) firmando entre os homens em função de um soberano até a política da propriedade privada de Locke, observamos como o Estado tornou-se o garantidor das propriedades individuais que, na sequência desse pensamento, possibilitou o surgimento de uma política de governo e de segurança sobre a vida delineadas pela força do direito. (ii) o segundo capítulo, intitulado de “O Governo Econômico e o Paradigma Biopolítica: A substituição da soberania pela economia, ou da exegese teológica da economia”, visa observar como o mote da soberania está cunhado por um debate político e por um debate econômico genealogicamente pertencentes à exegese teológica. Com essa intenção, pretendemos compreender de que modo a teologia, como um conceito arquitetônico nas leituras de Agamben, possibilita a interpretação de um “mistério econômico” presente entorno dos textos sagrados ora forjados pelos padres das igrejas já no século II, e não apenas no século XIX como propôs Foucault. Em vista dessa análise, argumentamos em que sentido Agamben está delineando uma possível ruptura entre o paradigma político (Polis) e o paradigma econômico (Oikos), a ser identificado, tempos depois, como uma ruptura que possibilita o surgimento da categoria impolítica do terrorismo de Estado. Exatamente nesse sentido, ou seja, em função de uma confluência entre polis e oikos, investigamos o pensamento de Carl Schmitt, com a finalidade de compreender como o jus-filósofo apresenta tal problema em função da noção de “amigos (Freund)” e “inimigos(Feind)”. Assim, ao cotejar a união de Agamben e Schmitt, pretendemos mostrar como a forma impolítica do terrorismo de Estado se erige, em grande parte, do poder centrado no soberano e em sua possibilidade de definir a vida e a morte (Vitae Necisque Potestas). (iii) O último capítulo, por seu turno, denominado de “Do Estado de Exceção ao Terrorismo de Estado: zonas (im)políticas do Terror”, visa centralizar a discussão consoante ao terrorismo de Estado, de modo a mostrar como o terror pode se tornar um paradigma governamental. Para isso, o trajeto de investigação consiste em observar de que modo, de um lado, a ideologia, o terror e a propaganda, elementos apresentados por Hannah Arendt e reinterpretados por Agamben, se tornam o esteio para a formação das massas, e, de outro, como a teoria da decisão soberana em seu percurso de suspenção da norma jurídica, vista na teoria de Schmitt, possibilita a construção de um Estado não só de exceção, mas também de terrorismo. Nessa tentativa, examinamos os estudos de Agamben, no intuito de compreender de que modo, ao se deflagrar o caso excepcional, cria-se um Estado de anomia, cuja função do terrorismo é, senão, a tentativa de reduzir a condição humana e de eliminar aqueles considerados como “inimigos” políticos.
Abstract: Questa scrittura di master ha come l'obiettivo principale raccontare filosificamente in che modo il terrorimo di Stato puoi essere inteso come un’escursione impolitica (dal fatto che non è una categoria strettamente statuale) che ha diventata, in via di eccezione, come una politica di governo. Con questo obiettivo, cerco, in via da Giorgio Agamben, Michel Foucault, Carl Schmitt, principalmente, osservare a che punto la politica sulla vita – di partenza dalla demarcazione greca fra semplice vivere (Zoé) e Vita qualificata (Bíos), attraversando per la nozione moderna di sovranità alla Biopolítica – sono diventata una soglia tra lo Stato d’eccexione e lo Stato di terrore. Per analizzare questio obiettivo, questa dissertazione è organizzata in tre parti, per dire: (i) il primo, chiamato “O paradoxo que se enuncia: a soberania e a potência do direito sobre a vida”, cerca di capite come la separazione greca tra Bíos e Zoé sarà uno dei segni essenziali della discussione tra i inglesi contrattualisti e, poi, nella discussione sulla Biopolitica e Biopotenza di Foucault e Agamben. Questa prima parte ha come scopo capire come il dibattito moderno, quello che promuove le discussioni di Bodin, Hobbes e Locke, abbia spostato la distinzione tra la qualificazione della vita e la sicurezza di un potere su di essa. In via da resoconto di Hobbes del patto (Act) tra uomini in funzione di un sovrano alla politica di proprietà privata di Locke, osservo come lo Stato sono diventato il garante delle singole proprietà che, sulla scia di questo pensiero, ha reso possibile il l'emergere di una politica di governo e sicurezza sulla vita delineata dalla forza della legge. (ii) la seconda parte, intitolata "Governo economico e paradigma biopolitico A substituição da soberania pela economia, ou da exegese teológica da economia”, ha lo scopo di osservare come il motto della sovranità è coniato da un dibattito politico e dibattito economico appartenenza genealogica all'esegesi teologica. Con questa intenzione, voglio capire come la teologia, come un concetto architettonico nella lettura di Agamben, consente l'interpretazione di un presente "mistero economico" intorno ai testi sacri a volte forgiati dai sacerdoti delle chiese già nel II secolo, non solo nel secolo come proposto da Foucault. In considerazione di questa analisi, sosteno che Agamben senso sta delineando una possibile rottura tra il paradigma politico (Polis) e il paradigma economico (Oikos) di essere identificato, qualche tempo dopo, come una pausa che permette l'emergere di categoria impolítica del terrorismo stato. Proprio in questo senso, vale a dire, a causa di una confluenza tra la polis e oikos, abbiamo studiato il pensiero di Carl Schmitt, al fine di capire come la giustizia-filosofo presenta un problema a causa della nozione di "amici (Freund)" e "nemici (Feind)". Così, nel confronto tra l'unione di Agamben e Schmitt, intendo mostrare come impolitica forma di terrorismo di stato è eretta in gran parte di potere centrato sulla sovrano e la sua capacità di definire la vita e la morte (Vitae necisque Potestas). (iii) L'ultimo tempo, a sua volta, chiamato “Do Estado de Exceção ao Terrorismo de Estado: zonas (im)políticas do Terror”, ha lo scopo di centralizzare la discussione secondo dello stato del terrorismo al fine di mostrare come il terrore può diventasi un paradigma governativo. Per questo, il percorso di ricerca è quello di osservare come, da un lato, l'ideologia, il terrore e la propaganda, le informazioni fornite da Hannah Arendt e reinterpretato per Agamben, diventano il pilastro per la formazione delle masse, e di altri, come la teoria della decisione sovrana nel suo cammino sospensione dello stato di diritto, visto nella teoria di Schmitt, consente la costruzione di uno Stato non solo l'eccezione, ma anche del terrorismo. In questa tentativa, esamino gli studi di Agamben per capire come, quando si attiva il caso eccezionale, si crea uno stato di anomia, la cui funzione è il terrorismo, ma il tentativo di ridurre la condizione umana e per eliminare quelli considerati "nemici" politici.
Palabras clave: Estado de exceção
Governo sobre a vida
Terrorismo de Estado
Terror
Condição humana
Stato d'eccezione
Governo della vita
Terrorismo di stato
Terrore
Condizione umana
Filosofia
Área (s) del CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Programa: Programa de Pós-graduação em Filosofia
Cita: COSTA FILHO, William. Do governo sobre a vida ao terrorismo de Estado: espectros de uma política contemporânea da destruição, ou das categorias impolíticas do terror. 2018. 220 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018.
Identificador del documento: http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.202
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/23891
Fecha de defensa: 21-feb-2018
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