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dc.creatorOliveira, Pedro Machado de-
dc.date.accessioned2018-12-07T17:44:25Z-
dc.date.available2018-12-07T17:44:25Z-
dc.date.issued2018-11-29-
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Pedro Machado de. Camponeses e capitalistas no lugar Entre Ribeiros - Paracatu/MG - Uberlândia. 2018. 333 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Federal de Uberlândia, 2018. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2018.637pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/23200-
dc.description.abstractThe proposal of this research stems from observations made in the territories constituted by settlers and peasants in Entre Ribeiros, a rural region of the city of Paracatu, State of Minas Gerais (MG), Brazil. The study area had been predominantly used for extensive livestock production until the 1970s, but changes began to emerge from 1980 onwards, when a colonization project named Projeto de Colonização Paracatu Entre Ribeiros was implemented in the region. In total, there are more than 31,000 hectares of flat lands in Paracatu, where agribusiness thrives due to the great appropriation of local resources: land and water. The irrigation is possible thanks to the abundance of water in Entre Ribeiros stream and in Paracatu river, what allows up to three annual plantings. There, grains are grown, especially soybeans, corn and beans. However, in the last decade, there was an introduction and an advancement of sugarcane on the lands where grains are grown because of the implementation of a bioenergy station, Bioenergia do Vale do Paracatu Ltda (BEVAP), in the nearby city of João Pinheiro. Although the predominance of agribusiness in the region is clear, there is also the Assentamento Santa Rosa, a rural settlement project constituted of 65 plots, each one with 36.7 ha, where the settlers begin to develop a family economy deriving from the condition of plot owners. Besides dedicating themselves to milk production, they still produce leaf vegetables and fruits from which pulps are extracted and commercialized. Nonetheless, the autonomy was not reached by most of the settlers, since that the received plots did not have any infrastructure and with limited financial resources, they could not obtain enough income to support the family. Furthermore, there were some problems with the first crops, what forced the families to find a solution. These happenings intensified the financial difficulties, what turned out to be a decisive factor for their future: some of them, as a temporary solution, opted for working in neighbors' plots, whereas for others the solution was to abandon the land and request for the property transfer process. A few ones slowly started to product milk. It allowed their permanence in there, but they remained subordinated to the market, since the production requires a range of goods which are commercialized by a local cooperative.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAssentadospt_BR
dc.subjectCamponesespt_BR
dc.subjectColonospt_BR
dc.subjectCapitalistaspt_BR
dc.subjectRecursospt_BR
dc.subjectTerritóriospt_BR
dc.subjectGeografiapt_BR
dc.subjectGeografia ruralpt_BR
dc.subjectAssentamentos rurais Paracatu MGpt_BR
dc.subjectTrabalhadores rurais Paracatu - MGpt_BR
dc.subjectSettlerspt_BR
dc.subjectPeasantspt_BR
dc.subjectColonistspt_BR
dc.subjectCapitalistspt_BR
dc.subjectResourcespt_BR
dc.subjectTerritoriespt_BR
dc.titleCamponeses e capitalistas no lugar Entre Ribeiros - Paracatu/MGpt_BR
dc.title.alternativePeasants and capitalists in the place Entre Ribeiros - Paracatu / MGpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Santos, Rosselvelt José-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782766A5pt_BR
dc.contributor.referee1Fernandes, Paulo Irineu Barreto-
dc.contributor.referee2Mendonça, Mauro das Graças-
dc.contributor.referee3Silva, Vicente de Paulo da-
dc.contributor.referee4Soares, Beatriz Ribeiro-
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732531T1pt_BR
dc.description.degreenameTese (Doutorado)pt_BR
dc.description.resumoA proposição desta pesquisa decorre das observações realizadas nos territórios constituídos por assentados e colonos no lugar denominado Entre Ribeiros, em Paracatu/MG. A área de estudo, que até os anos de 1970 vivia sob o domínio da pecuária extensiva, começou a sofrer metamorfoses a partir da década de 1980, quando o lugar foi escolhido para se implantar o Projeto de Colonização Paracatu Entre Ribeiros. No total, são mais de 31.000 hectares de terras planas no Vale do Paracatu, onde o agronegócio prospera graças à apropriação robusta dos recursos locais: terra e água. A irrigação, possível graças à relativa abundância de água no ribeirão Entre Ribeiros e no rio Paracatu, permite que sejam realizados até três plantios anuais. Ali se cultivam grãos, com destaque à soja, ao milho e ao feijão. Portanto, na última década, houve a introdução e avanço da cana-de-açúcar sobre as terras onde se cultivam grãos, com a implantação da Bioenergia do Vale do Paracatu Ltda (BEVAP), no município de João Pinheiro/MG. Embora seja evidente o predomínio do agronegócio, há inserido no lugar, o Assentamento Santa Rosa, constituído por 65 lotes de 36,7 hectares cada, onde se principia a elaboração de uma economia familiar, decorrente da condição de detentores de lotes, por parte dos assentados. Com o emprego do trabalho familiar produzem frutas das quais se extraem e comercializam polpas; além de produzirem hortaliças e se dedicarem à atividade leiteira. Contudo, a autonomia nos lotes não foi alcançada por grande parte dos assentados, pois ao entrarem na terra, encontraram-na sem benfeitorias e, com parcos recursos financeiros não conseguiram obter renda suficiente para manter a família. Além das dificuldades financeiras, tiveram frustrações nas suas primeiras safras, que os obrigaram a encontrar saídas. As frustrações intensificaram suas dificuldades financeiras, que foram determinantes nos destinos daquelas famílias assentadas: algumas delas, como solução temporária, optaram pelo assalariamento no agronegócio vizinho; enquanto outras, aos poucos, iniciavam a produção leiteira e para muitos, a saída foi o abandono do lote, dando início aos processos de transferências de titularidade. A produção de leite permitiu a permanência na terra, contudo não deixam de ser subordinados ao mercado, representado pela cooperativa local, pois para produzirem leite, acabam se tornando consumidores de uma variedade de produtos comercializados pela própria cooperativa.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Geografiapt_BR
dc.sizeorduration333pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANASpt_BR
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2018.637pt_BR
dc.crossref.doibatchidpublicado no crossref antes da rotina xml-
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