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Tipo do documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Título: Mutação do gene da Isocitrato Desidrogenase 1 e a relação com o prognóstico e a sensibilidade ao tratamento com radioterapia em gliomas difusos
Título(s) alternativo(s): Mutation of Isocitrate Dehydrogenase 1 gene and the relationship with prognosis and sensitivity to treatment with radiotherapy in diffuse gliomas
Autor(es): Silva, Roseane Eloiza Máximo
Primeiro orientador: Silva, Ana Cristina Araújo Lemos da
Primeiro membro da banca: Guimarães, Lucinda Calheiros
Segundo membro da banca: Cardoso, Sérgio Vitorino
Resumo: Introdução: No mundo foram diagnosticados em 2014, 256.000 novos casos de tumores do Sistema Nervoso Central (SNC) e no Brasil, estima-se 11.320 novos casos em 2018. Os gliomas correspondem a 20% dos casos e a 80% dos tumores malignos. Mutações no gene da Isocitrato Desidrogenase 1(IDH1) estão presentes em mais de 80% dos oligodendrogliomas e oligoastrocitomas graus II, III e glioblastomas secundários e conferem maior sobrevida global aos pacientes. A radioterapia desempenha um papel fundamental no tratamento dos gliomas e as evidências sugerem que os pacientes mutados têm um aumento na sensibilidade a radioterapia. Metodologia: O estudo avaliou 20 pacientes com diagnóstico de glioma difuso submetidos a radioterapia no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia entre os anos de 2005 a 2016. Blocos de histologia com tecido tumoral dos pacientes foram submetidos a técnica de TMA, seguida de coloração HE para confirmação histologica e exame de imuno-histoquimica para observação do status da mutação IDH1. Estatisticamente, foi utilizado um nível de significância de 5% (p <0,05), as curvas de sobrevida foram estimadas pelo método de Kaplan-Meier e Regressão de Azares proporcionais de Cox, utilizando o software SPSS v.21. Resultados: A mutação IDH1 foi encontrada em 45% dos pacientes. A análise das variáveis mostrou no modelo univariado sem ajustes que as variáveis associadas ao óbito foram: idade avançada, diagnóstico de glioma infiltrativo de alto grau, dose de radioterapia <3060 cGy e ausência de mutação no IDH. A presença da mutação IDH1 foi identificada como fator de proteção na análise univariada, conferindo benefício de sobrevida aos pacientes mutados (p = 0,020), mas não permaneceu como variável independente na avaliação multivariada. Não foi identificada diferença significativa entre o sexo, a localização anatômica da lesão e a extensão da ressecção cirúrgica em relação à sobrevida global. Houve um aumento do risco de morte em pacientes que receberam baixas doses de radioterapia (p = 0,001). Conclusão: Pacientes mutados que foram submetidos a doses altas de radioterapia apresentaram tendência de melhor sobrevida se comparado com pacientes sem a mutação e que receberam doses baixas de radioterapia.
Abstract: Introduction: In 2014, 256,000 new cases of Central Nervous System (CNS) tumors were diagnosed, in Brazil estimated 11,320 new cases were diagnosed in 2018. Gliomas accounted for 20% of cases and 80% of malignant tumors. Mutations in the isocitrate dehydrogenase 1 (HDH1) gene are present in more than 80% of the oligodendrogliomas and oligoastrocytomas grades II, III and glioblastomas and have been found more comprehensively in patients. Radiotherapy has played a key role in the treatment of gliomas and as an antihypertensive therapy. Methodology: The study evaluated 20 patients diagnosed with glioma after radiotherapy at Hospital de Clínicas Federal University of Uberlândia between 2005 and 2016. Histological blocks with tumor tissue of the patients were submitted to the TMA technique, followed by HE staining for histological confirmation and immunohistochemistry to observe the status of the IDH1 mutation. Statistically, a significance level of 5% (p <0.05) was used, the survival curves were estimated using the Kaplan-Meier method and Cox proportional azar Regression using SPSS software v.21. Results: The IDH1 mutation was found in 45% of the patients. The analysis of the variables did not present more univariate without adjustments than the variables compatible with the were: advanced age, diagnosis of high grade infiltrative glioma, radiotherapy dose <3060 c and absence of mutation in the HDI. Identification of the IDH1 mutation was identified as an updating factor in the univariate analysis, conferring survival benefit to the mutated patients (p = 0.020), but did not remain as an independent variable in the multivariate evaluation. What is a way of making a difference between sex, an anatomical location of the lesion, and an extent of surgical resection in relation to overall survival. There was an increased incidence of death in patients receiving low doses of radiotherapy (p = 0.001). Conclusion: Mutated patients who were submitted to high doses of radiotherapy showed a trend of better survival when compared to patients without the mutation and who received low doses of radiotherapy.
Palavras-chave: Gliomas,
IDH1 mutation
Mutação IDH1
Survival
Sobrevida
Radiotherapy
Radioterapia
Ciências médicas
Tumores
Mutação (Biologia)
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA::CANCEROLOGIA
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Programa: Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde
Referência: SILVA, Roseane Eloiza Máximo Silva. Mutação do gene da Isocitrato Desidrogenase 1 e a relação com o prognóstico e a sensibilidade ao tratamento com radioterapia em gliomas difusos. 2018. 96 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.834
Identificador do documento: http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.834
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/22858
Data de defesa: 30-Ago-2018
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