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Tipo do documento: Trabalho de Conclusão de Curso
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Título: Efeito antinociceptivo do tratamento oral com o alcaloide aporfínico estefalagina: envolvimento de receptores TRPs
Autor(es): Oliveira, Karen Ramos de
Primeiro orientador: Silva, Cássia Regina da
Primeiro membro da banca: Lotufo, Celina Monteiro da Cruz
Segundo membro da banca: Silva, Carlos Antônio Trindade
Resumo: Condições dolorosas agudas e crônicas ainda são de difícil tratamento e a busca por novas estratégias terapêuticas a partir do estudo de produtos de origem natural mostra-se como uma boa alternativa, pois são utilizados no tratamento de diversas doenças e são considerados importantes fontes de investigação de novos fármacos. Produtos naturais, entre eles alcaloides, possuem um grande potencial analgésico. Neste sentido, um estudo recente demonstrou que um alcaloide aporfínico apresentava efeitos analgésicos por interagir com Receptores de Potencial Transitório (TRPs), em especial os TRPV1 (vanilóide) e TRPA1 (anquirina). Os canais TRPV1 e TRPA1 são receptores polimodais que respondem a diferentes estímulos, são expressos em células não neuronais e neurônios sensoriais periféricos, e sua ativação está envolvida com a modulação de dor e inflamação. Assim, o presente trabalho avaliou o possível efeito antinociceptivo de um novo alcaloide aporfínico, a estefalagina, isolado da Annona crassiflora Mart, e sua possível interação com receptores TRP em camundongos. Para tanto, os animais foram submetidos a uma injeção intra-plantar (20 uL) do agonista TRPV1 capsaicina (1,6 µg), ou do agonista TRPA1 cinamaldeído (1,3 µg), ou de formalina (2,5%), e tratados ou não com a estefalagina (1 mg/kg, via oral, 1 h antes das injeções i.pl.). Os animais foram observados quanto ao desenvolvimento de respostas nociceptivas (lambida de pata). Além disso, foi realizado um ensaio de influxo de Ca estimulado pela aplicação de capsaicina, em amostras de sinaptossoma de medula espinhal tratados ou não com estefalagina. Foi observado que o tratamento com a estefalagina é capaz de reduzir a nocicepção causada pela administração i.pl. dos agonistas dos receptores TRPA1 e TRPV1, e ainda da formalina. Foi observado ainda que a estefalagina é capaz de reduzir o influxo de Ca++ induzido pela aplicação de capsaicina. Os resultados sugerem que a estefalagina possa ser promissora para desenvolvimento de novas drogas analgésicas, e sua possível interação com receptores TRP deve ser melhor investigada.
Palavras-chave: Dor
Estefalagina
TRPV1
TRPA1
Nocicepção
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Referência: OLIVEIRA, Karen Ramos de. Efeito antinociceptivo do tratamento oral com o alcaloide aporfínico estefalagina: envolvimento de receptores TRPs. 2017. 35f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biotecnologia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018.
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/22037
Data de defesa: 8-Dez-2017
Aparece nas coleções:TCC - Biotecnologia (Uberlândia)

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