Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/21718
Tipo de documento: Trabalho de Conclusão de Curso
Tipo de acceso: Acesso Aberto
Título: Reconectando natureza-cultura e tradicional-moderno na superação de uma crise civilizatória: pela decolonialidade do poder, saber e ser
Título (s) alternativo (s): Reconnecting nature-culture and traditional-modern in overcoming a civilizational crisis: by the decoloniality of power, knowledge and being
Autor: Diniz, Juliana Mota
Primer orientador: Petean, Antonio Carlos Lopes
Segundo miembro de la banca: Mano, Marcel
Tercer miembro de la banca: Martins, Valéria Cristina de Paula
Resumen: Esse trabalho pretendeu descobrir como e porque a ciência moderna, orientada pela ontologia naturalista e epistemologia ocidental, no contexto da modernidade, não têm podido encontrar estratégias adequadas e eficientes para a superação das crises que vivemos. Diante das consequências drásticas da arrogância antropocêntrica e da insaciabilidade do capital que instaura uma situação limite para o planeta, viu-se a possibilidade desse tempo-espaço como um contexto de grande perigo, mas também como uma grande oportunidade. Nesse sentido, é proposta uma crítica à concepção colonial de relacionamento para com os povos indígenas e populações tradicionais e de uso dos recursos naturais enquanto modelos de desenvolvimento que respondem a um imaginário colonizado. Reconhece-se que a difusão e valorização dos saberes tradicionais, na tentativa de promover a memória biocultural da espécie, poderá ser o passaporte para a sobrevivência, no mundo moderno, das sociedades que o produziram. Para isso, entende-se como imprescindível a superação dos Grandes Divisores de natureza e cultura e tradicional e moderno presentes nas sociedades ocidentais modernas de modo a revelar a colonialidade do poder, do saber e do ser sob as quais estamos acostumados a nos relacionar a Alteridade. Este trabalho se incumbiu, dessa forma, de destacar os aspectos problemáticos nas representações de natureza e cultura e de tradicional e moderno problematizando os interesses que fazem determinados saberes serem reconhecidos como legítimos enquanto outros não o são. Diante, portanto, da tarefa de decolonialidade do poder, do saber e do ser, os povos indígenas e as populações tradicionais se apresentam enquanto atores centrais com críticas que atingem as bases ontológicas e epistemológicas da cosmopolítica moderna. Assim, fez-se notável a importância da ocupação dos territórios conceituais ocidentais por esses grupos sociais enquanto estratégia nativa de comunicação com a sociedade envolvente tendo em vista a afirmação de seus direitos e conhecimentos ancestrais bem como a sua fundamental contribuição na superação das crises que ameaçam a ecologia planetária e a sobrevivência, de todos, no planeta.
Abstract: This paper aims to find out how and why modern science, guided by the naturalist ontology and western epistemology, in the context of modernity, have not been able to find adequate and efficient strategies to overcome the crises we live. Faced with the drastic consequences of anthropocentric arrogance and the insatiability of capital that establishes a limiting situation for the planet, we saw the possibility of this space-time as a context of great danger, but also as a great opportunity. In this sense, it is proposed a critique of the colonial conception of relationship with indigenous peoples and traditional populations and the use of natural resources as models of development that respond to a colonized imaginary. It is recognized that the diffusion and appreciation of traditional knowledge, in an attempt to promote the biocultural memory of the species, could be the passport for the survival, in the modern world, of the societies that produced it. For this, it is understood as essential to overcome the Great Dividers of nature and culture and traditional and modern present in modern western societies in order to reveal the coloniality of power, knowledge and being under which we are accustomed to relate to Otherness. In this way, this work aimed to highlight the problematic aspects in the representations of nature and culture and of traditional and modern problematizing the interests that make certain knowledge to be recognized as legitimate while others are not. Faced with the task of decoloniality of power, knowledge and being, indigenous peoples and traditional populations present themselves as central actors with criticisms that reach the ontological and epistemological foundations of modern cosmopolitics. Thus, the importance of the occupation of the western conceptual territories by these social groups as a native strategy of communication with the surrounding society in order to affirm their ancestral rights and knowledge as well as their fundamental contribution in overcoming the crises that threaten the planetary ecology and the survival of everyone on the planet.
Palabras clave: Decolonialidade
Decoloniality
Crise da modernidade
Crisis of modernity
Populações indígenas
Indigenous peoples
Populações tradicionais
Traditional populations
Área (s) del CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Cita: DINIZ, Juliana Mota. Reconectando natureza-cultura e tradicional-moderno na superação de uma crise civilizatória: pela decolonialidade do poder, saber e ser. 2017. 164p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Sociais) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017.
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/21718
Fecha de defensa: 13-dic-2017
Aparece en las colecciones:TCC - Ciências Sociais

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción TamañoFormato 
ReconectandoNaturezaCultura.pdf1.45 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.