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Document type: Dissertação
Access type: Acesso Aberto
Title: Efeitos da ginástica abdominal hipopressiva no tratamento da incontinência urinária de esforço de mulheres: estudo clinico
Alternate title (s): Effects of hypopressive abdominal gymnastics in the treatment of stress urinary incontinence of women's: clinical study
Author: Vaz, Luciene Aparecida José
First Advisor: Baldon, Vanessa Santos Pereira
First coorientator: Resende, Ana Paula Magalhães
First member of the Committee: Puga, Guilherme Morais Puga
Second member of the Committee: Duarte, Thaiana Bezerra
Summary: Introdução: A Incontinência Urinária de Esforço (IUE) é definida como perda involuntária de urina aos esforços, tosse ou espirro e afeta de forma negativa a vida das mulheres. O treinamento dos músculos do assoalho pélvico é considerado padrão-ouro no tratamento dessa afecção, enquanto a literatura sobre a utilização da Ginástica Abdominal Hipopressiva (GAH) é ainda pobre. Objetivos: Verificar os efeitos da GAH no tratamento da IUE em mulheres; avaliar o impacto da GAH sobre a perda urinária de mulheres com IUE; avaliar o impacto da GAH sobre a função dos MAP de mulheres com IUE; e avaliar o impacto da GAH sobre a percepção da qualidade de vida relacionada a perda urinária de mulheres com IUE. Materiais e métodos: Estudo clínico. Amostra constituída por 21 mulheres, que obedeceram aos seguintes critérios de inclusão: ser alfabetizada, presença de IUE comprovada por estudo urodinâmico, apresentar habilidade em contrair os MAP. Os critérios de exclusão foram: presença de doenças degenerativas, diabetes e hipertensão descompensadas. As participantes foram avaliadas antes e após a intervenção. A severidade da IUE foi avaliada a partir do diário miccional, onde a mulher anotou por sete dias a frequência urinária diurna e noturna, a frequência de perda urinária e a troca de absorvente. A função dos MAP foi avaliada pela palpação vaginal, quantificada pela Escala de Oxford Modificada, e pela pressão de contração, através do Peritron™. Foram realizadas três contrações máximas voluntárias sustentadas por cinco segundos, e intervalo de um minuto entre elas em cada método. A percepção da qualidade de vida relacionada a perda urinária foi avaliada por meio dos questionários International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF), Questionário de Desconforto no Assoalho Pélvico (PFDI-20) e Questionário de Impacto no Assoalho Pélvico (PFIQ-7). A intervenção consistiu em 12 sessões divididas em 6 semanas, com duas sessões semanais, sendo dividida em 3 fases com progressão em cada fase de GAH respeitando seus princípios básicos. Os dados foram analisados estatisticamente por meio do software SPSS V20, através do teste de Wilcoxon. Adotou-se um nível de significância de 5%. Resultados: As mulheres incluídas apresentaram idade média de 57,95±13,43 anos, índice de massa corporal de 26,68±5,06 Kg/m², 5 (24%) mulheres com partos vaginais. Não houve diferença, após a intervenção, na severidade da incontinência, bem como, na função perineal medida pela palpação vaginal [2(1-3) versus 2(1-3), p=0,157], contudo, houve um aumento na função perineal medida através da pressão de contração mensurada por manômetro [16,40 cmH2O (2,10-37,70) versus 19,40 cmH2O (0,73-41,70), p=0,004*]. Observou-se melhora na percepção da qualidade de vida relacionada a perda urinária pré e pós intervenção de acordo com os questionários ICIQ-SF [13,00 (3,00-21,00) versus 10,00 (0,00-19,00), p=0,010*] e PFDI-20 domínio urinário [41,50 (12,50-83,25) versus 29,00 (0,00-100,00), p=0,020*].Conclusão: A GAH não diminuiu a perda urinária de mulheres com IUE, todavia incrementou a força dos MAP, e melhorou a percepção da QV relaciona a perda urinária destas mulheres.
Abstract: Introduction: Stress Urinary Incontinence (SUI), defined as involuntary loss of urine to exertion, coughing or sneezing, has a negative effect on women's lives. The training of pelvic floor muscles is considered gold standard in the treatment of this condition, while the literature on the use of abdominal hippopressive gymnastics (AHG) is still poor. Objectives: To verify the effects of AHG in the treatment of SUI in women; to assess the impact of AHG on the urinary loss of women with SUI; to evaluate the impact of AHG on the function of the pelvic floor muscle (PFM) of women with SUI; and to evaluate the impact of AHG on the perception of the quality of life (QoL) related to the urinary loss of women with SUI. Materials and methods: Clinical study. Sample comprised of 21 women, who obeyed the following inclusion criteria: being literate, presence of SUI proven by urodynamic study, and ability to contract PFM. Exclusion criteria were: presence of degenerative diseases, diabetes and decompensated hypertension. Participants were assessed before and after the intervention. The severity of SUI was assessed from the voiding diary, where the woman noted for seven days the urinary frequency of the day and night, the frequency of urinary loss and the exchange of absorbent. The PFM function was assessed by vaginal palpation, quantified by the Modified Oxford Scale, and contraction pressure through Peritron ™. Three sustained maximum voluntary contractions were performed for five seconds, and one minute interval between them in each method. The perception of quality of life related to urinary loss was evaluated through the International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF), Pelvic Floor Distress Inventory (PFDI-20) and Pelvic Floor Impact Questionnaire (PFIQ -7). The intervention consisted of 12 sessions divided in 6 weeks, with two weekly sessions, divided into 3 phases with progression in each phase of AHG respecting its basic principles. The data were statistically analyzed using the SPSS V20 software, using the Wilcoxon test. A significance level of 5% was adopted. Results: The mean age of the women included was 57.95 ± 13.43 years, body mass index of 26.68 ± 5.06 kg / m², 5 (24%) women with vaginal deliveries. There was no difference, after the intervention, in the severity of incontinence, as well as in the perineal function measured by vaginal palpation [2 (1-3) versus 2 (1-3), p = 0.157], however, there was an increase in the function perineal pressure measured by contraction pressure measured by manometer [16.40 cmH2O (2.10-37.70) versus 19.40 cmH2O (0.73-41.70), p = 0.004 *]. There was an improvement in the perception of quality of life related to pre and post-intervention urinary loss according to ICIQ-SF questionnaires [13.00 (3.00-2.00) versus 10.00 (0.00-19, 00), p = 0.010 *] and PFDI-20 urinary domain [41.50 (12.50-83.25) versus 29.00 (0.00-100.00), p = 0.020 *]. Conclusion: AHG did not decrease urinary loss in women with SUI, however, it increased the strength of PFM, and improved the perception of QoL related to the urinary loss of these women.
Keywords: Músculos do assoalho pélvico
Pelvic floor muscles
Qualidade de vida
Quality of life
Ginástica abdominal hipopressiva
Hipopressive abdominal gymnastics
Saúde da mulher
Women's health
Area (s) of CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Language: por
Country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Uberlândia
Program: Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde
Quote: VAZ, Luciene Aparecida José. Efeitos da ginástica abdominal hipopressiva no tratamento da incontinência urinária de esforço de mulheres: estudo clínico. 2018. 71 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018. Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.719
Document identifier: http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.719
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/21438
Date of defense: 22-Feb-2018
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