Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/21004
Tipo do documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Título: Reação de genótipos de algodoeiro à Sclerotinia sclerotiorum.
Título(s) alternativo(s): Reaction of cotton genotypes to Sclerotinia sclerotiorum.
Autor(es): Pestana, Jeferson Rodrigo
Primeiro orientador: Juliatti, Fernando Cezar
Primeiro membro da banca: Nogueira, Ana Paula Oliveira
Segundo membro da banca: Hamawaki, Osvaldo Toshiyuki
Terceiro membro da banca: Martins, Juliana Araújo Santos
Resumo: O algodoeiro herbáceo é uma das principais espécies domesticadas pelo homem, sendo a única com o intuito econômico de produzir fibra. O Brasil é o quinto maior produtor mundial de algodão. A expansão para áreas irrigadas e de alta altitude trouxe também problemas, como o aumento da incidência de doenças, até então classificadas como secundárias, como o mofo branco do algodoeiro, causada pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum Lib. De Bary. Apesar de a resistência genética ser de extrema importância para o manejo integrado da doença, existem poucos trabalhos relacionados ao tema. Os objetivos do estudo foram avaliar a resistência de genótipos de algodão à S. sclerotiorum, determinar o melhor ambiente para avaliação da resistência à doença, a agressividade de isolado proveniente de soja e algodoeiro e a correlação entre método ácido oxálico e método straw test para algodoeiro. Foram conduzidos três experimentos no Laboratório de Micologia e Proteção de Plantas da Universidade Federal de Uberlândia entre setembro e dezembro de 2016, sendo dois pelo método straw test, um em casa de vegetação, outro em câmara de crescimento com temperatura de 22 ± 3ºC e um experimento pelo método indireto de ácido oxálico. A inoculação dos 33 genótipos de algodão, com dois isolados do fungo, ocorreu quando as plantas atingiram estádio fenológico V2 com micélio fúngico, inseridos em ponteira (straw test) e fixados sobre o ápice da planta após a retirada do meristema apical pela decepação. Determinaram-se o comprimento (cm) e severidade (%) da lesão no caule da planta 7 dias após a inoculação, e nota de murcha (1-5) pelo método de ácido oxálico. Para o straw test o delineamento experimental foi de blocos ao acaso, em esquema fatorial com um inóculo proveniente de soja, um de algodão, um controle sem inóculo e 33 genótipos com três repetições, o experimento pelo método ácido oxálico foi fatorial de blocos ao acaso, com quatro condições e três repetições. Os dados foram submetidos às análises de variância individual, variância conjunta e teste de agrupamento de médias de Scott Knott (p<0,05). A divergência genética foi estimada a partir da distância Euclidiana e os genótipos agrupados pelo método hierárquico UPGMA (Unweighted Pair Group Method with Arithmetic Mean) e não-hierárquico de otimização de Tocher. Por meio da análise conjunta dos dados verificou-se que o ambiente de câmara de crescimento forneceu condições mais adequadas à infecção da S. sclerotiorum. Foi identificada a diferença de agressividade entre os isolados de soja e de algodão, o qual refletiu maiores lesões nas plantas de algodão. Verificou-se que os genótipos mais suscetíveis, tanto pelo tamanho da lesão quanto pela severidade, foram os cultivares FM975 WS, TMG44 B2RF e BRS293, enquanto os mais resistentes foram FM944 GL, MAC-2 e IMA2106 GL. Baseado nos métodos UPGMA e agrupamento de Tocher foi verificado que os genótipos avaliados são divergentes entre si. Não foi verificada correlação entre os métodos de ácido oxálico e straw test.
Abstract: The upland cotton is one of the main species domesticated by man, being the only one with the economic purpose of producing fiber. Brazil is the fifth largest cotton producer in the world. The expansion into irrigated and elevated areas also brought problems, such as an increase in the incidence of diseases previously classified as secondary like the white mold of cotton, a fungal disease caused by Sclerotinia sclerotiorum Lib. De Bary. Although genetic resistance is of extreme importance for the integrated management of the disease, there are few studies related to the topic. The objectives of this work were to evaluate the resistance of cotton genotypes to S. sclerotiorum, determine the best environment for the evaluation of resistance to disease, the aggressiveness of isolates from soybean and cotton, and the correlation between oxalic acid method and method straw test for cotton. Three experiments were carried out at the Laboratory of Mycology and Plant Protection of the Universidade Federal de Uberlândia between September and December 2016, two using the straw test method, one in greenhouse and the other in a growth chamber with a temperature of 22 ± 3ºC, and an experiment by the indirect method of oxalic acid. The inoculation of the 33 genotypes of cotton with two isolates of the fungus occurred when the plants reached phenological stage V2 with fungal mycelium, inserted in Eppendorf type tip and fixed on the apex of the plant after the removal of the apical meristem through cutting off. The length (cm) and severity (%) of the lesion in the stem of the plant were evaluated 7 days after inoculation, and wilt note (1-5) by the oxalic acid method. For the straw test, the experimental design was a randomized block design, in a factorial scheme with one inoculum from soybean, one from cotton and one control without inoculum and 33 genotypes, with three replicates and the experiment by oxalic acid method was block factorial with four conditions and three replicates. The data were submitted to analysis of variance, joint variance, Scott Knott's means separation test (p <0.05) and Genetic divergence was estimated from the Euclidian distance and the genotypes grouped by the hierarchical method UPGMA (Unweighted Pair Group Method with Arithmetic Mean) and non-hierarchical Tocher optimization. Through the analysis of the data, it was verified that the growth chamber environment provided more adequate conditions for S. sclerotiorum infection. The difference in aggressiveness between soybean and cotton isolates was observed, which cotton isolate reflected higher lesions in cotton plants. The most susceptible genotype, both by lesion size and severity, were the cultivars FM975 WS, TMG44 B2RF e BRS293, while the most resistant were FM944 GL, MAC-2 and IMA2106 GL. Based on the UPGMA and Tocher grouping methods, it was verified that the evaluated genotypes differ from each other. No correlation was verified between oxalic acid and straw test methods.
Palavras-chave: Resistência
Gossypium hirsutum
Mofo branco
Resistance
White mold
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS
CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA::FITOSSANIDADE::FITOPATOLOGIA
CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA::FITOTECNIA::MELHORAMENTO VEGETAL
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Programa: Programa de Pós-graduação em Agronomia
Referência: PESTANA, Jeferson Rodrigo. Reação de genótipos de algodoeiro à Sclerotinia sclerotiorum - Uberlândia. 2017. 59 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017.
Identificador do documento: http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.100
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/21004
Data de defesa: 8-Dez-2017
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO - Agronomia

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