Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20878
Tipo do documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Título: “Vocês acham que me corto por diversão?” Adolescentes e a prática da automutilação
Título(s) alternativo(s): "Do you think I cut myself for fun?" Teenagers and self-mutilation practice
Autor(es): Gonçalves, Jacqueline Nascimento
Primeiro orientador: Silva, Elenita Pinheiro de Queiroz
Primeiro membro da banca: Cunha, Ana Maria de Oliveira
Segundo membro da banca: Magalhães, Joanalira Corpes
Resumo: O presente trabalho foi desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Uberlândia-UFU, na Linha de pesquisa Educação em Ciências e Matemática. As questões orientadoras da pesquisa foram: O que adolescentes de duas escolas públicas da cidade de Uberlândia dizem sobre as práticas da automutilação? Quais as possíveis estratégias sugeridas por adolescentes de duas escolas públicas da cidade de Uberlândia para um trabalho com o tema corpo que favoreça a discussão da automutilação no espaço escolar? Para isso objetivou-se analisar o que dizem adolescentes, de duas escolas (municipal e estadual) da rede pública de ensino da cidade de Uberlândia, sobre as práticas de automutilação. E, como objetivos específicos: identificar os posicionamentos de adolescentes frente ao que denominam automutilação e o porquê dessa prática; levantar possíveis estratégias sugeridas por adolescentes para um trabalho com o tema corpo que favoreça a discussão da automutilação no espaço escolar. A fundamentação teórica pautou-se, centralmente, nos estudos de corpo, automutilação, gênero e educação. Do ponto de vista metodológico, o estudo insere-se no quadro das pesquisas qualitativas, com cunho etnográfico em educação, e o levantamento de informações foi realizado por meio de observações, aplicação de questionário, grupos de discussão direcionados aos (as) adolescentes do ensino fundamental. A partir das informações e análises concluímos que os dizeres dos (as) alunos (as) permitiram que tomássemos a automutilação como uma prática cujo sentido aciona noções como doenças, depressão, dor, sofrimento, prática de grupo, constituição da identidade e dos sujeitos adolescentes. A prática da automutilação é justificada de formas diversas – depressão, problemas afetivo-amorosos, familiares entre outros. A maior incidência da prática é entre meninas e é marcada pelos padrões hegemônicos de gênero e construída socioculturalmente. As estratégias sugeridas para um trabalho com o tema corpo que favoreça a discussão da automutilação no espaço escolar, envolve a realização de conversas, projetos e palestras dentro e fora da escola.
Abstract: This work was developed in the Graduate Education in the Federal University of Uberlândia-UFU program, research line Education in Science and Mathematics. The guiding research questions were: What teenagers from two public schools in Uberlândia says about the practices of self-mutilation? What are some strategies suggested by teenagers from two public schools in Uberlândia to work with the body theme that encourages the discussion of self-harm at school? For this study aimed to analyze what they say teenagers, two schools (state and municipal) public schools in the city of Uberlândia, on self-mutilation practices. And as specific objectives: to identify the positions of teenagers across the styling self-mutilation and why this practice; up possible strategies suggested by teens to work with the body theme that encourages the discussion of self-harm at school. The theoretical guided up centrally in the body of studies, self-mutilation, gender and education. From a methodological point of view, the study falls within the framework of qualitative research with ethnographic education, and the collection of information was done through observations, questionnaires, discussion groups targeted to (the) adolescent education key. From the information and analysis we concluded that the words of (the) students (as) allowed us to take the self-mutilation as a practice whose meaning trigger notions such as illness, depression, pain, suffering, group practice, identity formation and adolescent subjects . The practice of self-harm is justified in various forms - depression, affective-love problems, family and others. The highest incidence of the practice is among girls and this is marked by hegemonic standards of gender and socio-culturally constructed. The suggested strategies to work with the body theme that encourages the discussion of self-injury at school, involves conducting conversations, projects and lectures in and outside of school.
Palavras-chave: Automutilação
Corpo
Adolescente
Escola
Self-mutilation
Body
Teenager
School
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Programa: Programa de Pós-graduação em Educação
Referência: GONÇALVES, Jacqueline Nascimento. “Vocês acham que me corto por diversão?” Adolescentes e a prática da automutilação. Uberlândia, 2016. Dissertação (mestrado do Programa de Pós-Graduação em Educação). Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia, 2016.
Identificador do documento: http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.2
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20878
Data de defesa: 12-Jul-2016
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO - Educação

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
VocesAchamQue.pdfDissertação3.08 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.