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Tipo do documento: Trabalho de Conclusão de Curso
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Título: Capitalismo e campesinato: uma história de identidade transversa em Angico, Indianópolis-MG
Autor(es): Carmo, Maria Andréa Angelotti
Primeiro orientador: Alem, João Marcos
Resumo: O objetivo deste estudo é analisar a história de acesso à terra por parte dos pequenos produtores rurais de Angico, um dos distritos do município de Indianópolis-MG, na região do Triângulo Mineiro, onde a aquisição de terras pela posse ou apropriação legal, a partir dos anos 80, ocorreu sem conflitos notáveis, em modalidades compatíveis com os padrões capitalistas de produção, ainda que de forma subordinada às forças sociais dominantes. O bairro está localizado na região do cerrado mineiro que durante as décadas de 70 e 80 recebeu forte impulso governamental através do Programa de Desenvolvimento do Cerrado (POLOCENTRO) e do Programa de Cooperação Nipo-Brasileira para o Desenvolvimento do Cerrado (PRODECER), que visavam à reocupação econômica das terras disponíveis, utilizando-se de formas produtivas e tecnologias adaptadas para a produção de soja e café, que seriam destinadas às exportações. Tais programas atraíram um número considerável de migrantes da região Sul do país, principalmente do Estado do Paraná, então o maior produtor nacional de café. Oriundos de uma experiência bem sucedida da produção capitalista no campo, esses migrantes eram, em sua maioria, ex-proprietários na origem, mas também, produtores subordinados a relações instáveis de trabalho. Alguns eram arrendatários, outros eram parceiros, agregados, assalariados, ou então minifundistas semi-assalariados. Em Angico tiveram acesso à terra em diversas modalidades de apropriação e constituíram uma comunidade rural bastante particular, no sentido de reproduzirem relações sociais às vezes extremamente diversas, ora sugerindo a reconstrução da experiência histórica campesina, ora a reprodução das relações capitalistas de produção, agora dominantes. Assim, o método aqui empregado privilegia a análise das representações de um grupo de pequenos produtores observado e entrevistado demoradamente durante os anos de 1996 e 1997. Foram entrevistados de forma objetiva, tendo as falas gravadas, membros de nove famílias. Se essas falas são limitadas e estão imbuídas de representações às vezes precárias para o pesquisador, também são capazes de revelar a memória social do grupo. Uma vez que as lembranças atualizadas e as memórias delas construídas são parte de uma memória coletiva. Contribuíram para enriquecer as entrevistas diversos moradores, incluindo homens, mulheres, jovens, migrantes e não migrantes, proprietários e não proprietários, cujos depoimentos informais ampliaram a visão da experiência histórica tomada como objeto. A autora também analisou algumas fotografias do cotidiano da comunidade e mapas da região.
Notas: Palavras-chave e resumo criados pelo pesquisador dos Projetos “(Per)cursos da graduação em História: entre a iniciação científica e a conclusão de curso.” (PROGRAD/DIREN/UFU 2017/2018) e “Entre a iniciação científica e a conclusão de curso: a produção monográfica dos Cursos de Graduação em História da UFU” (PIBIC EM CNPq/UFU 2017-2018).
Palavras-chave: Capitalismo
Campesinato
Identidade transversa
Angico (Indianópolis-MG)
Anos 80
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Referência: CARMO, Maria Andréa Angelotti. Capitalismo e campesinato: uma história de identidade transversa em Angico, Indianópolis-MG. 1998. 56 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 1998.
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20485
Data de defesa: 1998
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