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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20124
Tipo do documento: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Título: | O “fazer-se” dos técnicos de som no surgimento e transformação da indústria cultural: Rio de Janeiro, 1977-2016 |
Autor(es): | Damaceno, Gabriel Alves |
Primeiro orientador: | Calvo, Célia Rocha |
Primeiro membro da banca: | Afonso, Sandra Mara |
Segundo membro da banca: | Costa, Artur Nogueira Santos e |
Resumo: | Neste trabalho o objetivo foi analisar as maneiras como agem os trabalhadores da indústria cultural (técnicos de som) dentro de seu tempo (1977-2016). Eles estão nos bastidores das produções musicais, seja em estúdios de gravação ou em shows. O recorte temporal decorre do período de experiência de profissão dos entrevistados para esse trabalho. A metodologia utilizada para investigar as “formas surdas” de resistência do homem frente ao mundo que lhe oprime a existência e suas formas de sobrevivência será a da história oral. Essa não é uma escolha aleatória, mas sim porque o autor considera o processo histórico como um conjunto múltiplo e amalgamado de ações e reações do homem que formam a realidade histórica. Ele se apoia em Alessandro Portelli para sustentar a História Oral como método de investigação. Foram realizadas entrevistas com dois técnicos de som que falaram sobre eles, contaram como entraram nesse mundo da indústria cultural e narraram o cotidiano da sua profissão. A monografia está organizada em dois capítulos. O primeiro apresenta-se como uma reflexão teórica sobre a indústria cultural do século XX. Para essa indústria funcionar e gerar lucro, assim como qualquer outra, é necessário a exploração de trabalhadores. A indústria fonográfica aparece nesse processo histórico e pessoas são necessárias para realizar o trabalho (músicos, engenheiros de som, administradores, porteiros dos estúdios, segurança de artistas, pessoal de serviço geral). Por fim, é feita uma reflexão teórica sobre memória e a noção de valorização dos sujeitos históricos. Não qualquer sujeito, mas os excluídos de uma memória dominante. O segundo capítulo analisa as entrevistas mediante reflexão sobre os processos e significados de fazer-se sujeito no Rio de Janeiro do final do século XX. Apresenta o resultado das investigações sobre as influências que conduziram os técnicos de som à escolha profissional que fizeram. Como se colocaram no campo profissional em que atuam e como as experiências que tiveram nessa área foram construindo quem são. Além de procurar responder qual seria o termo mais apropriado para se empregar ao designar esses profissionais que precisam ser altamente capacitados para lidarem com um complexo nível de tecnologia empregado nesse meio profissional. |
Notas: | Palavras-chave e resumo criados pelo pesquisador dos Projetos “(Per)cursos da graduação em História: entre a iniciação científica e a conclusão de curso.” (PROGRAD/DIREN/UFU 2017/2018) e “Entre a iniciação científica e a conclusão de curso: a produção monográfica dos Cursos de Graduação em História da UFU” (PIBIC EM CNPq/UFU 2017-2018). |
Palavras-chave: | Técnicos de som Indústria cultural Produções musicais Rio de Janeiro 1977-2016 |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Referência: | DAMACENO, Gabriel Alves. O “fazer-se” dos técnicos de som no surgimento e transformação da indústria cultural: Rio de Janeiro, 1977-2016. 2017. 74 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017. |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20124 |
Data de defesa: | 2017 |
Aparece nas coleções: | TCC - História |
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