Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/19911
Document type: Tese
Access type: Acesso Aberto
Title: Bactérias transgênicas, pinceis e bancadas de laboratório: experimentações entre o território da ciência e da arte
Author: Fonseca , Fabíola Simões Rodrigues da
First Advisor: Carvalho, Daniela Franco
First member of the Committee: Sampaio , Shaula Maíra Vicentini de
Second member of the Committee: Fernandes, Hylio Laganá
Third member of the Committee: Guido, Lúcia de Fátima Estevinho
Fourth member of the Committee: Agreli, João Henrique Lodi
Summary: Bactérias transgênicas, galos, placas de Petri, coelhas fluorescentes, microorganismos hipersimbiontes, asas de borboletas povoam o território da bioarte. Territórios da ciência e da arte que se desterritorializam e formam outros territórios: territórios da bioarte. Esses territórios foram, e tem sido, aberto por outros artistas com diferentes tipos de obras de arte que usualmente agregam, de maneira real ou fictícia, organismos vivos ou técnicas de biologia molecular ou protocolos da biologia. Nessa pesquisa, caminhamos pelo território da bioarte e acompanhamos, durante seis meses, a produção artística de Joe Davis no laboratório Church Lab, em Boston-MA, Estados Unidos. Experimentamos os fluxos entre as semióticas da ciência e da arte e usamos, como alicerce teórico, a pragmática ou esquizoanálise e o arcabouço teórico de Gilles Deleuze e Félix Guattari. Conhecemos o portfólio artístico de Joe Davis e acompanhamos as interações dele com os outros cientistas no laboratório. Percebemos que algumas das obras dele são atravessadas por uma busca pessoal por vida extraterrestre. Em meados da década de 1980, Joe Davis, na tentativa de comunicar-se com vida extraterrestre criou a obra “Poetica Vaginal”, na qual ele gravou contrações vaginais de bailarinas, codificou e enviou como forma de mensagem de áudio para outra galáxia. Puxando a linha dessa obra e pensando em melhorar a forma de comunicação com outras formas de vida fora da Terra, Joe Davis produziu “Microvenus” (1988), a primeira obra transgênica, e que potencializou a produção de outras. Em 1993, Joe Davis, baseado em um episódio ocorrido entre dois cientistas, produziu “Riddle of life”, uma bactéria geneticamente modificada que continha a frase: “Eu sou o enigma da vida, conheça-me e conhecerás você mesmo”. Percebemos as movimentações e as potências da produção artística e do contato com outros cientistas e trouxemos para esse trabalho os fluxos que se deslocaram nos mapas que se formaram. Contágios que misturam devires. O devir-cientista de Joe Davis traz ciência para as obras de arte e implode alguns signos da semiótica da ciência.
Keywords: Bioarte
ciência e arte
Esquizoanálize
Arte transgênica
Area (s) of CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::TOPICOS ESPECIFICOS DE EDUCACAO
Language: por
Country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Uberlândia
Program: Programa de Pós-graduação em Educação
Quote: FONSECA, Fabíola Simões Rodrigues da. Bactérias transgênicas, pinceis e bancadas de laboratório. 2017. 113 f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017.
Document identifier: http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2017.15
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/19911
Date of defense: 28-Aug-2017
Appears in Collections:TESE - Educação

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
BacteriasTransgenicasPinceis.pdfTese6.93 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.