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dc.creatorSantos, Diogo Fernandes dos-
dc.date.accessioned2017-11-09T16:58:35Z-
dc.date.available2017-11-09T16:58:35Z-
dc.date.issued2017-08-28-
dc.identifier.citationSANTOS. Diogo Fernandes dos. Aspectos clínicos, moleculares, sorológicos e neurofisiológicos no diagnóstico precoce da neuropatia hansênica. 2017. 178 p. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.te.2017.176pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/19892-
dc.description.abstractIntroduction: The long incubation period of leprosy, its insidious symptoms and signs produce difficulties in its diagnosis and correct clinical classification. Early recognition of neural impairment in leprosy - especially in household contacts with subclinical infection and in the primary neural form, in which the classic laboratory and clinical findings of the disease are, by definition, absent - represents a great challenge in clinical practice. Objectives: This thesis was subdivided into two studies, whose objectives were to characterize the clinical, molecular, serological and neurophysiological aspects in the early diagnosis of leprosy neuropathy, in patients with suspected primary neural leprosy (PNL) and household contacts with subclinical infection. Methodology: In the first study, 70 patients with a diagnosis of PNL were recruited and, in the second study, 175 seropositive household contacts (SPHHC), defined as a subclinical infection, and one control group of 35 seronegative household contacts (SNHHC), accompanied in a national leprosy reference center of Brazil, in the period from 2014 to 2016. All the individuals were submitted to a clinical, laboratory and neurophysiological evaluation. A detailed methodological description and specific statistical analysis are provided separately in each study. Results: In Study 1, 61.4% (43/70) of the patients were clearly symptomatic, a group that all presented an asymmetrical peripheral impairment, predominantly sensorial. The presence of neural thickening was observed in 58.6% (41/70). Electroneuromyographic evaluation evidenced the presence of mononeuropathy in 51.4% (36/70); 52.9% (37/70) presented positivity by the anti-PGLl ELISA test and 78.6% (55/70) in M. leprae DNA detection by real time PCR (qPCR) in intradermic smear. The patients with a pattern of multiple mononeuropathy showed lower indices of anti-PGL-1 ELISA (p=0.0006), and higher frequencies of neural thickening (p=0.0008) and sensorial symptoms (p=0.01), when compared to the mononeuropathy group. The qPCR of nerve biopsies was positive in 60.8% (17/28). In Study 2, the qPCR analysis in peripheral blood was positive in 40.6% (71/175) of SPHHC versus only 8.6% (3/35) of SNHHC (p=0.0003). Intradermic smear evaluation found 4% (7/175) of SPHC with positive bacilloscopy while 47.4% (83/175) presented positivity in M leprae DNA detection by qPCR. In the SNHHC group, all presented negative bacilloscopy and only 17.1% (6/35) presented positive smear qPCR (p=0.0009). In electroneuromyographic evaluation, 31.4% (55/175) of SPHHC presented signs of neural impairment versus 13.3% (4/35) in the SNHHC group (p=0.0163). The presence of neural thickening conferred a 2.94- fold higher chance of ENMG alterations (OR, 2.94; p=0.0031). The SPHHC group presented a 4.04-fold higher chance of neural impairment (OR, 4.04; p=0.020). The peripheral blood qPCR positivity gives a 2.08-fold higher chance (OR, 2.08; p=0.028); and the presence of at least one BCG vaccine scar demonstrated 2.44-fold greater protection against neural impairment (OR, 0.41; p=0.044). Conclusion: In Study 1, the utilization of serological, molecular and neurophysiological tools in patients with suspicion of PNL contributed not only to early diagnosis, but also to a correct clinical classification and adequate treatment, thus preventing sequelae. Therefore, we propose a new recommendation for diagnosing PNL through the implementation of more specific and sensitive methods, aiming to make this condition less underdiagnosed. In Study 2, annual monitoring of domiciliary contacts through clinical exam and serological evaluation (anti-PGLl ELISA), for at least 5-7 years, demonstrated that seropositivity confers a greater chance of peripheral neural impairment evaluated by electroneuromyography and development of multibacillary forms. The combined use of three assays (ELISA anti-PGL1, peripheral blood qPCR and BCG scar) can identify individuals at high risk for developing leprosy neuropathy, not only indicating the early initiation of treatment in those whose diagnosis is confirmed by M. leprae DNA detection in qPCR of intradermic smear and/or altered ENMG, but also justifying chemoprophylaxis in those that do not yet present clinical or neurophysiological evidence of neural impairment.pt_BR
dc.description.sponsorshipFNS - Fundo Nacional de Saúde - Ministério da Saúdept_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCiências Médicaspt_BR
dc.subjectHanseníasept_BR
dc.subjectHanseníase - Diagnósticopt_BR
dc.subjectHanseníase - Prevençãopt_BR
dc.subjectHanseníase neural primáriapt_BR
dc.subjectEletroneuromiografiapt_BR
dc.subjectNeuropatia periféricapt_BR
dc.subjectContatos domiciliarespt_BR
dc.subjectELISA anti-PGL1pt_BR
dc.subjectLeprosypt_BR
dc.subjectPrimay neural leprosypt_BR
dc.subjectElectroneuromyographypt_BR
dc.subjectPeripheral neuropathypt_BR
dc.subjectHousehold contactspt_BR
dc.titleAspectos clínicos, moleculares, sorológicos e neurofisiológicos no diagnóstico precoce da neuropatia hansênicapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Goulart, Isabela Maria Bernardes-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703621D8pt_BR
dc.contributor.referee1Marques Junior, Wilson-
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787040T9pt_BR
dc.contributor.referee2Garbino, José Antônio-
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790054J3pt_BR
dc.contributor.referee3Morales, Nívea de Macedo Oliveira-
dc.contributor.referee3Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4138236J8pt_BR
dc.contributor.referee4Ferreira, Marcelo Simão-
dc.contributor.referee4Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792448E5pt_BR
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4742869E0pt_BR
dc.description.degreenameTese (Doutorado)pt_BR
dc.description.resumoIntrodução: O longo período de incubação da hanseníase, seus sinais e sintomas insidiosos produzem dificuldades em seu diagnóstico e classificação clínica correta. O reconhecimento precoce do comprometimento neural na hanseníase sobretudo em contatos domiciliares com infecção subclínica e na forma neural primária, em que os achados clínicos e laboratoriais clássicos da doença estão, por definição, ausentes, representa um grande desafio na prática clínica. Objetivos: Esta tese foi subdividida em dois estudos, cujos objetivos foram caracterizar os aspectos clínicos, moleculares, sorológicos e neurofisiológicos no diagnóstico precoce da neuropatia hansênica, em pacientes com suspeita de hanseníase neural primária (HNP) e em contatos domiciliares com infecção subclínica. Metodologia: No primeiro estudo, foram recrutados 70 pacientes com diagnóstico de HNP e, no segundo estudo, 175 contatos domiciliares soropositivos (CDSP), definido como infecção subclínica e um grupo controle de 35 contatos domiciliares soronegativos (CDSN), acompanhados em um centro de referência nacional em hanseníase do Brasil, no período de 2014 a 2016. Todos os indivíduos foram submetidos a uma avaliação clínica, laboratorial e neurofisiológica. A descrição metodológica detalhada e a análise estatística específica é descrita em cada estudo separadamente. Resultados: No estudo 1, 61.4% (43/70) dos pacientes foram claramente sintomáticos e neste grupo todos apresentaram um comprometimento periférico assimétrico, predominantemente sensitivo. A presença de espessamento neural foi observada em 58.6% (41/70). A avaliação eletroneuromiográfica evidenciou a presença de mononeuropatia em 51.4% (36/70). 52.9% (37/70) apresentaram positividade ao teste ELISA anti-PGLl e 78.6% (55/70) na detecção de DNA de M. leprae por PCR em tempo real (qPCR) no raspado intradérmico. Os pacientes com padrão de uma mononeuropatia múltipla demonstraram menores índices de ELISA anti-PGL-1 (p=0.0006), maior frequência de espessamento neural (p=0.0008) e de sintomas sensitivos (p=0.01), quando comparados ao grupo com mononeuropatia. A detecção de DNA de M leprae por qPCR na biópsia de nervo periférico foi positiva em 60.8% (17/28) dos casos. No estudo 2, a análise da qPCR em sangue periférico foi positiva em 40.6% (71/175) dos CDSP e em apenas 8.6% (3/35) dos CDSN (p=0.0003). Na avaliação do raspado intradérmico, 4% (7/175) dos CDSP apresentaram baciloscopia positiva e 47.4% (83/175) apresentaram positividade na detecção de DNA de M. leprae por qPCR. No grupo CDSN, todos apresentaram baciloscopia negativa e apenas 17.1% (6/35) apresentaram qPCR de raspado positiva (p=0.0009). Na avaliação eletroneuromiográfica, 31.4% (55/175) dos CDSP apresentaram sinais de comprometimento neural e no grupo CDSN 13.3% (4/35) (p=0.0163). A presença de espessamento neural conferiu uma chance 2.94 vezes maior de alterações na eletroneuromiografia (ENMG) (OR, 2.94; p=0.0031). O grupo CDSP apresentou uma chance 4.04 maior de comprometimento neural (OR, 4.04; p=0.020). A positividade da qPCR em sangue periférico também conferiu uma maior chance de comprometimento neural (OR, 2.08; p=0.028). A presença de uma ou mais cicatriz vacinai pela BCG conferiu uma proteção para a presença de dano neural (OR, 0.41; p=0.044). Conclusão: No estudo 1, a utilização de ferramentas sorológicas, moleculares e neurofisiológicas em pacientes com suspeita de HNP, contribuiu não apenas com o diagnóstico precoce, mas também para uma classificação clínica correta e tratamento adequado, prevenindo sequelas. Por isso, propomos uma nova recomendação para o diagnóstico de HNP, através da implementação de métodos mais específicos e sensíveis, objetivando tornar esta condição menos subdiagnosticada. No estudo 2, o monitoramento anual dos contatos domiciliares por meio do exame clínico e avaliação sorológica (ELISA anti-PGLl) por pelo menos 5-7 anos, demonstrou que a soropositividade confere uma maior chance de comprometimento neural periférico avaliado pela ENMG e desenvolvimento de formas multibacilares. O uso combinado dos três ensaios (ELISA anti- PGLl, qPCR de sangue periférico e cicatriz de BCG) pode identificar indivíduos com alto risco de desenvolver neuropatia hansênica, não só indicando o início precoce do tratamento naqueles cujo diagnóstico é confirmado pela detecção de DNA de M. leprae em qPCR de raspado intradérmico e/ou ENMG alterada, mas também justificando a quimioprofilaxia naqueles que ainda não apresentam evidências clínicas ou neurofisiológicas de comprometimento neural.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Ciências da Saúdept_BR
dc.sizeorduration178pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINApt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.te.2017.176pt_BR
dc.orcid.putcode81758724-
dc.crossref.doibatchid58434145-d6ec-45ce-b3f5-4a5d7e4364e9-
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