Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/19012
ORCID:  http://orcid.org/0000-0002-3699-4989
Tipo de documento: Trabalho de Conclusão de Curso
Tipo de acceso: Acesso Aberto
Título: Reação de cultivares de canola a clerotinia sclerotiorum
Autor: Silveira, Camila Haddad
Primer orientador: Borges, Elias Nascentes
Primer miembro de la banca: Lima, Diego Tolentino de
Segundo miembro de la banca: Lemes, Ernane Miranda
Resumen: A planta canola pertence à família das crucíferas, Cruciferae, e ao gênero Brassica, com cerca de 100 espécies diferentes, tendo em destaque Brassica napus, Brassica rapa e Brassica juncea. Muitos confundem as denominações inglesas, chamando de colza apenas a B. napus, e a B. rapa o nabo colza, a B. juncea de mostarda indiana e a B. carinata de mostarda etíope. Mas todas são denominadas de colza (MORI, TOMM, FERREIRA, 2014). Algumas das espécies são utilizadas na agricultura para a produção de adubo verde, azeite para iluminação, alimentação humana e ração para animais. A colza é cultivada em todo o mundo, mas principalmente na Índia, China, Canadá e Europa (MARTIN, JUNIOR, 1993). Isso acontece devido à capacidade da planta de colza de se desenvolver em temperaturas baixas. Com a Segunda Guerra Mundial, o uso de lubrificantes para o funcionamento das máquinas a vapor de navios aumentou bastante a demanda por colza, uma vez que o ácido contido na semente desta planta é um ótimo lubrificante de alta temperatura. Mas, em 1940, a Europa e a Ásia, fontes de lubrificantes, bloquearam as exportações. Assim, isso estimulou o cultivo de colza no Canadá (MORI, C. D., TOMM, G. O., FERREIRA, P. E. P., 2014). Apesar dos vários usos desta planta, a colza apresenta algumas desvantagens. Uma destas é o elevado teor de ácido erúcico, ácido graxo de cadeia longa com propriedade antinutritivas e glucosinalatos, substâncias tóxicas aos seres humanos e animais. Estudos realizados na década de 70 mostraram que o ácido erúcico contido no grão de colza poderia causar danos à saúde humana (CARLSSON et al., 2007) na qual o acúmulo de gordura no coração provoca alterações sistêmicas (MARTIN, N. B., JUNIOR, S. N., 1993). Devido a esta desvantagem encontrada, pesquisadores tiveram que desenvolver cultivares de colza com baixos teores de ácido erúcico. Com isso, o canadense Dr. Baldur Stefansson em 1974 descobriu, através do melhoramento genético, uma colza com baixo porcentual de ácido erúcido e de glucosinolatos. Assim, o nome canola surgiu para diferir a nova variedade de colza, Can (Canadian) + o (oil) + l (low) + a (acid) (CANOLA COUNCIL OF CANADA, 2013). A canola é um termo genérico internacional e não uma marca industrial. Essas novas cultivares, como pararam de produzirem ácido erúcico, têm altos níveis de ácido oleico, como ácido linolênico e linoleico (CARLSSON et al., 2007). O cultivo de canola, cultivar Brassica napus L. var. oleífera, é encontrado na região Sul do Brasil na época do inverno e primavera. A canola faz parte do sistema de rotação de culturas na produção de grãos, otimizando terra, equipamentos, entre outros. Mesmo o Sul dispondo de condições edafoclimáticas para a produção do grão, muitos produtores se deparam com fatores fitossanitários que entravam a produção, como é o exemplo da canelapreta (Phoma lingam), relatada como uma das principais doenças no Brasil para esta cultura. Além dessa, destaca-se a mancha de alternaria (Alternaria brassicae, Alternaria raphani e Alternaria alternata), a podridão negra das crucíferas (Xanthomonas campestres pv. Campestris) e o mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) ( MIGLIORINI, P. et al., 2012). Nos últimos anos o mofo-branco ou podridão branca tem se disseminado bastante nas lavouras devido às estruturas de resistência desenvolvida pelo fungo chamado de escleródios (MIGLIORINI, P. et al, 2012) podendo permanece no solo por 6 anos. Um dos principais problemas enfrentados no controle dessa doença é que este fungo infecta mais de 408 espécies de plantas infestantes e culturas de folhas largas, podendo assim se multiplicar e espalhar por toda a área. Mas poucos estudos têm sido realizados sobre a caracterização da situação real.
Palabras clave: Canola
Sclerotinia sclerotiorum
Reação de cultivares
Área (s) del CNPq: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Cita: SILVEIRAm Camila Haddad. Reação de cultivares de canola a clerotinia sclerotiorum. 2016. 25 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Agronomia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2016.
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/19012
Fecha de defensa: 16-dic-2016
Aparece en las colecciones:TCC - Agronomia (Uberlândia)

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción TamañoFormato 
ReaçãoCultivaresCanola.pdfTCC378.38 kBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.