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dc.creatorCarmo, Natália Amorim do-
dc.date.accessioned2017-05-31T13:28:41Z-
dc.date.available2017-05-31T13:28:41Z-
dc.date.issued2017-05-05-
dc.identifier.citationCARMO, Natália Amorim do. Considerações sobre a interdição, a racionalidade e a moralidade do ato de matar a si mesmo. 2017. 81 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.349pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/18780-
dc.description.abstractThe aim of this paper was to analyze the act of self-killing not only as a response to the worst conditions that may occur with an individual, but also to conditions which, although less severe, may nevertheless be reasonably justified. Thus, the question that is still pertinent is how to account for the possibility that one's life may become so painful, even if death is not imminent or he or she isn’t suffering from unbearable and intractable pain, or he or she has not suffered an irreversible loss of dignity. For this, we first defined what we mean by "suicide" when we use this concept, and then we were able to make theoretical considerations about the interdiction, rationality and morality of suicide. Concerning interdiction, we returned to the first heuristic locus in which our theme appears most articulately in Plato, in the dialogues Phaedo and Laws IX, in order to draw the boundaries where the prohibition of self-killing finds exceptions and concessions throughout the conversation preceding Socrates' death. By assuming that Plato concedes that there are destinies for which to die would be better than living, we distinguish the questions of rationality from the questions of morality so that we can analyze each aspect more clearly. Firstly, we discussed the possibility that dying might be better than living, considering what makes life worth living. In addition, we considered that was necessary to discuss the issue about the ability of those who are in a situation where suicide may be a possibility to have clarify judgment. In this way, we questioned under what circumstances suicide would make sense or would be something appropriate to do. Assuming that suicide’s rationality can be assured in certain circumstances, we focus on the questions about morality, discussing ethical theories that we consider pertinent to the treatment of our subject, namely, Utilitarianism and Deontology, commiting ourselves to the state that there is the possibility that there are destinies for which to die is better than living and that for such cases suicide may be a justified response to this condition. Finally, we conclude this paper considering the practical consequences of this debate on suicide intervention.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.description.sponsorshipFAPEMIG - Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Geraispt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectFilosofiapt_BR
dc.subjectPlatão - Fédon - Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subjectSuicídiopt_BR
dc.subjectRacionalismopt_BR
dc.subjectSuicídio assistidopt_BR
dc.subjectFédonpt_BR
dc.subjectRacionalidadept_BR
dc.subjectMoralidadept_BR
dc.subjectSuicidept_BR
dc.subjectAssisted suicidept_BR
dc.subjectPhaedopt_BR
dc.subjectRationalitypt_BR
dc.subjectMoralitypt_BR
dc.titleConsiderações sobre a interdição, a racionalidade e a moralidade do ato de matar a si mesmopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Nunes Sobrinho, Rubens Garcia-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764938J6pt_BR
dc.contributor.referee1Pinheiro, Jorge Luiz Abrantes-
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4258418J2pt_BR
dc.contributor.referee2Bonella, Alcino Eduardo-
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728789P4pt_BR
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4246747T3pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoO propósito deste trabalho fora o de analisar o suicídio não só como uma resposta às piores condições que possam suceder com um indivíduo, mas também a condições, que embora menos severas, possam, no entanto, serem razoavelmente justificadas. Deste modo, a questão que ainda se faz pertinente é como dar conta da possibilidade de que a vida de alguém possa se tornar em tal medida penosa, mesmo que a morte não seja iminente ou não esteja sofrendo de uma dor insuportável e intratável, ou ainda que não tenha sofrido uma perda irreversível de dignidade. Para tal, inicialmente, delimitamos o que entendemos por “suicídio” quando fazemos uso do conceito, para depois ser possível fazer considerações teóricas acerca da interdição, da racionalidade e da moralidade do suicídio. No que diz respeito à interdição, voltamos ao primeiro locus heurístico em que nossa temática aparece de maneira mais articulada em Platão, nos diálogos Fédon e Leis IX, a fim de traçar os limites em que a proibição ao ato de matar a si mesmo encontra exceções e concessões ao longo da conversa que antecede a morte de Sócrates. Ao assumir que Platão concede que há destinos para os quais morrer seria melhor do que viver, distinguimos as questões de racionalidade das questões de moralidade para que possamos analisar cada aspecto de maneira mais clara. Primeiramente, tratamos da possibilidade de que morrer possa ser melhor do que viver, considerando o que faz com que a vida valha a pena. Além disso, consideramos ser necessário problematizar a capacidade de clareza de julgamento de quem esteja em uma situação em que o suicídio possa ser uma possibilidade. Desta maneira, questionamos sob quais circunstâncias o suicídio teria sentido ou seria algo apropriado a fazer. Assim, assumindo que a racionalidade do suicídio possa ser assegurada em certas circunstâncias, focamos nas questões acerca da moralidade, discutindo teorias éticas mais sistemáticas que consideramos pertinentes para o tratamento de nossa temática, a saber, o Utilitarismo e a Deontologia, de modo a nos comprometermos com a afirmação de que há a possibilidade de que haja destinos para os quais morrer seja melhor do que viver e que para esses casos o suicídio pode ser sim uma resposta justificada a esta condição. Por fim, concluímos este trabalho de modo a considerar as consequências práticas desta reflexão na intervenção ao suicídio.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Filosofiapt_BR
dc.sizeorduration81pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.349pt_BR
dc.orcid.putcode81762403-
dc.crossref.doibatchid0614f9c5-fdfd-49ca-82e6-264faa062f03-
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