Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/17850
Tipo de documento: Tese
Tipo de acceso: Acesso Aberto
Título: Francisco Ayres, lembranças de um porvir: Porto Nacional e a modernização no norte de Goyaz
Autor: Nunes, Radamés Vieira
Primer orientador: Santos, Regma Maria dos
Primer miembro de la banca: Almeida, Antônio de
Segundo miembro de la banca: Melo, Cássio Santos
Tercer miembro de la banca: Noronha, Gilberto Cezar de
Cuarto miembro de la banca: Costa, Ismar da Silva
Resumen: Na virada do século XIX para o século XX muitas cidades brasileiras experimentaram transformações em diversos aspectos, como urbanização, aceleração da experiência com o tempo devido às novas possibilidades de transporte e comunicação, descobertas científicas, surgimento de novas técnicas, como vapor, fotografia, telégrafo, eletricidade, crescimento demográfico, novos hábitos, costumes e a normatização de práticas do cotidiano, racionalização da política, crescente impessoalidade nas relações sociais, entre outros elementos que alteraram a percepção sobre a cidade. Este estudo tem como objetivo refletir sobre as formas de se vivenciar a modernização, essa é a indagação de fundo que permeia todo o trabalho, acompanhada por meio do Jornal Norte de Goyaz e do significativo personagem Francisco Ayres da Silva. Intenta-se a partir da sua trajetória e do periódico produzido por ele perceber qual o lugar de Porto Nacional face ao projeto de modernização e os resultados daí oriundos. Em outras palavras, o que o anúncio do novo e a avalanche do progresso provocaram na cidade localizada no interior do interior da parte central do Brasil. Francisco Ayres passou a chamar a atenção, nem tanto pela sua proeminência como figura pública de/em Porto Nacional, mas principalmente pela maneira como formou, transitou, participou, leu, compreendeu, interpretou e interferiu naquele processo de modernização, que pode até não ter explodido na cidade portuense como desejou, mas lá deixou muitos estilhaços, atingindo seus habitantes. Nessa perspectiva, (re)contar a trajetória de Ayres, foi o caminho adotado para tornar mais inteligível a maneira como uma cidade, do que se constituiu como norte goiano, região supostamente alheia aos grandes centros e a modernização do espaço urbano, passou por esse processo no século da electricidade, momento em que se acreditou, ou se quis acreditar que não havia impossíveis para o homem. Os dias de Francisco Ayres não se os tem na palma das mãos, porém os fragmentos desses dias estão impressos nos hebdomadários, produzidos na tipografia Nortense no início do Século XX, neles são dados a ler suas formas de sentir, pensar e experimentar o contexto em que viveu, bem como seus projetos “utópicos” para a cidade, que remetiam também ao que vislumbrava para a região, como expectativa de esplendoroso porvir.
Abstract: At the turn of the nineteenth to the twentieth century many Brazilian cities have experienced changes in several aspects, such as urbanization, accelerating the experience over time due to new possibilities of transport and communication, scientific discoveries, development of new techniques, such as steam, photography, telegraph , electricity, population growth, new habits, customs and norms of everyday practices, rationalization of politics, increasing impersonality in social relations, among other elements that altered the perception of the city. This study aims to reflect on ways of experiencing the modernization, this is the bottom question that permeates all the work, accompanied by the newspaper Norte de Goyaz and significant character Francisco Ayres da Silva. Attempts up from its trajectory and periodical produced by him realize what is the place of Porto Nacional against the modernization project and the results arising therefrom. In other words, the announcement of the new and the progress of the avalanche caused in the city located within the interior of the central part of Brazil. Francisco Ayres began to draw attention, not so much for its prominence as a public figure of / in Porto Nacional, but mainly for the way formed, moved, took part read, understood, interpreted and interfered in this process of modernization, which might not even have exploded in Porto city as desired, but there left many splinters, reaching its inhabitants. From this perspective, (re)tell the trajectory of Ayres, was the path taken to make more intelligible the way a city, which was constituted as northern goiano, supposedly alien to large centers region and modernization of urban space, went through this process in the electricity century, at which time it was believed, or wanted to believe it was not impossible for man. The days of Francisco Ayres did not have them in the palm of the hand, but the fragments of these days are printed in weekly papers, produced in Nortense typography in the early twentieth century, in them are given to read their ways of feeling, thinking and experiencing the context in who lived and his “utopian” projects for the city, which also remitted to that envisioned for the region, as expected splendid future.
Palabras clave: História
Ayres, Francisco, 1903
Porto Nacional
Norte de Goyaz
Modernização
Francisco Ayres
Modernization
Área (s) del CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Programa: Programa de Pós-graduação em História
Cita: NUNES, Radamés Vieira. Francisco Ayres, lembranças de um porvir: Porto Nacional e a modernização no norte de Goyaz. 2016. 344 f. Tese (Doutorado em História) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2016. DOI https://doi.org/10.14393/ufu.te.2016.122
Identificador del documento: https://doi.org/10.14393/ufu.te.2016.122
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/17850
Fecha de defensa: 29-ago-2016
Aparece en las colecciones:TESE - História

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción TamañoFormato 
FranciscoAyresLembrancas.pdfTese4.97 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.