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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/17191
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
Título: | Grupo e Instituição: nas tramas de pathos, o percurso da desilusão |
Autor: | Xavier, Raquel do Prado |
Primer orientador: | Neves, Anamaria Silva |
Resumen: | Este trabalho surgiu de meu interesse pelas formações grupais. Escolhi como campo de pesquisa uma organização não governamental, cuja finalidade é abrigar pessoas portadoras do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e sujeitos adictos. O objetivo da pesquisa foi fazer uma análise da mente institucional a partir do trabalho em grupo e do levantamento dos discursos da instituição. Ao longo da pesquisa, percorri por autores que corroboraram com a hipótese de que a mente grupal-institucional funciona analogamente à mente individual. Esta hipótese foi discutida e fundamentada na tese Freudiana de que assim como o psiquismo funciona como escudo protetor contra excessos de excitação oriundos do mundo interno e externo através da projeção, as instituições também podem fazê-lo ao servirem como depósito de conteúdos insuportáveis da mente de seus moradores. A pesquisa junto à instituição foi desenvolvida durante quatro meses com dezesseis encontros semanais de uma hora e trinta minutos cada. Foi utilizado o método psicanalítico, ancorado na relação transferencial pesquisador-pesquisa. A bizarrice foi apontada como característica da mente institucional pela presença da travestilidade em uma instituição de forte cunho religioso e pela forma como lidavam com o sofrimento psíquico através da naturalização e da indiferença. Na relação transferencial, a pulsão de morte fez com que os laços se estabelecessem a partir da identificação com o abandono e o desamparo. A partir dos encontros desvelaram-se quatro discursos na/da instituição: o da dependência química, do dispositivo da AIDS, da religião e da filantropia. A contratransferência possibilitou apreender que o funcionamento psíquico institucional se sustentava por esta trama discursiva paradoxal, violenta e perversa e que minha ilusão de cuidar da dor psíquica dos moradores se relacionava a isto. Discuti que as travestis utilizavam seus corpos como instrumentos de reconhecimento e representavam por isto, a negação da lei e da autoridade, podendo ser consideradas representantes do sintoma institucional. Concluí que a instituição não oferecia sustentabilidade para o desamparo por funcionar como um lugar de trânsito, de passagem, volátil, configurando-se como um paradigma da pós-modernidade. |
Abstract: | This work grew out of my interest in group formations. Chosen as a field of research non-governmental organization whose purpose is to house people living with human immunodeficiency virus (HIV) and subject addicts. The objective of the research was to analyze the institutional mind from the group work and raising the speeches of the institution. Throughout the research, scoured by authors who corroborated the hypothesis that the mind-institutional group functioned similarly to the individual mind. This hypothesis was discussed and based on Freudian theory that just as the psyche works as a protective shield against excesses of excitement coming from the internal and external world through projection, institutions can also do it to serve as deposit unbearable contents of the mind of its residents. The study was designed with the institution for four months with weekly meetings of a sixteen hour and thirty minutes each. We used the psychoanalytic method, anchored in the transference relationship researcher research. The weirdness was identified as characteristic of the institutional presence of mind travestilidade in an institution of strong religious overtones and the way they dealt with the psychological distress through naturalization and indifference. In the transference relationship, the death instinct made to settle the bonds from the identification with the abandonment and helplessness. From meetings unveiled are four speeches in / institution: the addiction, the device AIDS, religion and philanthropy. Countertransference possible grasp the psychic functioning institutional supported himself by this discursive paradox, violent and perverse and my illusion of caring for the psychic pain of the residents was related to this. Discuss transvestites used their bodies as instruments of recognition and accounted for it, the negation of law and authority, may be considered institutional representatives of the symptom. Concluded that the institution did not provide for the sustainability of helplessness function as a place of transit passage, volatile, configuring it as a paradigm of postmodernity. |
Palabras clave: | Psicanálise Grupo Instituição Pathos HIV Dependência química Psychoanalysis Group Institution Addiction Instituição social AIDS (Doença) - Pacientes Toxicomania |
Área (s) del CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA |
Idioma: | por |
País: | BR |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Sigla de la institución: | UFU |
Departamento: | Ciências Humanas |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Psicologia |
Cita: | XAVIER, Raquel do Prado. Grupo e Instituição: nas tramas de pathos, o percurso da desilusão. 2013. 118 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2013. DOI https://doi.org/10.14393/ufu.di.2013.242 |
Identificador del documento: | https://doi.org/10.14393/ufu.di.2013.242 https://doi.org/10.14393/ufu.di.2013.242 |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/17191 |
Fecha de defensa: | 29-abr-2013 |
Aparece en las colecciones: | DISSERTAÇÃO - Psicologia |
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