Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/17121
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
Título: | O uso de cartas terapêuticas em psicoterapia de grupo |
Título (s) alternativo (s): | The use of therapeutic letters in the group psychotherapy |
Autor: | Barros, Ludoana Pousa Corrêa de Paiva Rocha |
Primer orientador: | Rasera, Emerson Fernando |
Primer miembro de la banca: | Neves, Anamaria Silva |
Segundo miembro de la banca: | Grandesso, Marilene |
Resumen: | O uso da comunicação escrita na prática clínica cotidiana tem sido relatado desde a década de 1940. Porém, é apenas no domínio da terapia narrativa que o termo cartas terapêuticas , e sua prática voltada para a intervenção, ganham identidade. Essas cartas, diferentemente das cartas sociais, têm como foco o contexto, conteúdo, intenções e efeitos causados no paciente e no terapeuta. São cartas mais literárias do que diagnósticas as quais mais expõem situações e possibilidades do que explicam algo. Elas documentam a história, relatam os avanços presentes e imaginam possibilidades futuras. A partir desse contexto, o objetivo deste trabalho é investigar os sentidos das cartas terapêuticas em grupos psicoterápicos que utilizam esse recurso, especificamente em relação ao seu processo de escrita, considerando tanto a lógica que organiza sua redação quanto os princípios terapêuticos utilizados para atender determinadas funções. Para alcançar os objetivos deste trabalho, foram realizados 12 encontros grupais, de caráter fechado, com a presença de uma terapeuta de campo e duas terapeutas que formaram a equipe reflexiva. Participaram desse grupo 10 pessoas, de ambos os gêneros, com pedidos e idades diversas (de 31 a 52 anos). As cartas eram escritas pela terapeuta de campo, após as sessões grupais, e entregue aos participantes, ao início da sessão posterior. A partir da análise das cartas redigidas pela terapeuta, percebo que as cartas possuem vários princípios e procedimentos de linguagem úteis para a construção de narrativas preferíveis, sendo um documento importante no processo de re-autoria. Entre esses princípios, destaco: a desconstrução do self subjugado, a procura por exceções, a manutenção de uma postura de não-saber e a internalização do agenciamento pessoal. No processo de escrita da carta, o terapeuta usa de procedimentos relativos a cada um desses princípios, somado a outros recursos e estratégias lingüísticas, para promover determinados objetivos terapêuticos. Desse modo, reconhecendo o conhecimento como uma prática discursiva socialmente construída, os conceitos e questões aqui apresentados buscam oferecer outras possibilidades de reflexão e conversação, almejando a ampliação dos discursos disponíveis relativos ao uso das cartas no contexto terapêutico. |
Abstract: | The use of written communication in the clinical practice has been reported since the 1940 decade. However, it is only in the narrative therapy domain that the term therapeutic letters and its practice aimed towards intervention gain identity. These letters, differently from social letters, has context, content, intentions and effects caused on the patient and the therapist as the focus. They are more literal then diagnoses letters, exposing situations and possibilities more than explaining something. They document history, report present developments and future forecasts. From this context, the objective of this project is to investigate the meanings of therapeutic letters in psychotherapeutic groups that use this resource, specifically in relation to its written process, considering the logic that organizes its writing and the therapeutic principles used to attend specific functions. To achieve this project´s objective 12 closed character group meetings took place, with the attendance of a field therapist and two therapists that formed a reflexive team. This group was composed by 9 people, of both sexes, with ages varying from 31 to 52 years. The letters were written by the field therapist after the group sessions, and handed to the participants in the beginning of the following session. From the analysis carried out in one of the letters written by the therapist, I notice that the letters have various principles and procedures of language useful for the construction of preferred narratives, being an important document in the re-authoring process. I highlight amongst these principles: the deconstructing the subjugated self, the searching for exceptions, the maintaining a not-knowing position and the internalizing personal agency. From the process of writing the letter, the therapist uses procedures relative to each one of these principles, adding to other resources and linguistic strategies to promote determinate therapeutic objectives. This way, recognizing knowledge as a socially constructed discursive practice, the concepts and questions here presented seek to offer other possibilities of reflection and conversation, craving the expansion of available speeches relative to the issue of the letters in the therapeutic context. |
Palabras clave: | Cartas terapêuticas Terapia narrativa Linguagem Therapeutic letters Group psychotherapy Narrative therapy Language Psicoterapia de grupo |
Área (s) del CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA |
Idioma: | por |
País: | BR |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Sigla de la institución: | UFU |
Departamento: | Ciências Humanas |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Psicologia |
Cita: | BARROS, Ludoana Pousa Corrêa de Paiva Rocha. The use of therapeutic letters in the group psychotherapy. 2010. 197 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2010. |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/17121 |
Fecha de defensa: | 10-dic-2010 |
Aparece en las colecciones: | DISSERTAÇÃO - Psicologia |
Ficheros en este ítem:
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
Diss Ludoana.pdf | 500.83 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.