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dc.creatorFerreira, Fernanda de Assis-
dc.date.accessioned2016-06-22T18:42:50Z-
dc.date.available2015-12-16-
dc.date.available2016-06-22T18:42:50Z-
dc.date.issued2015-08-27-
dc.identifier.citationFERREIRA, Fernanda de Assis. Do nariz coletivo à preparação de uma fisionomia própria: um estudo sobre o fascismo nos escritos do cárcere de Antonio Gramsci. 2015. 113 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2015. DOI https://doi.org/10.14393/ufu.di.2015.435por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/15594-
dc.description.abstractThis dissertation is a study of Fascism according to the concepts of the Marxist philosopher Antonio Gramsci (1891-1937). In this research it was investigated how Fascism crosses and interconnects the work of this thinker who, opposing the referred political regime, remained for about 11 years almost until his death in the penal institutions of Benito Mussolini (1883-1945). The methodology used was the bibliographical and documentary research. In such limits, we have looked at a research of his writings from the period when he was imprisoned (1926-1937), which are focused on two main sources: Prison notebooks and Prison letters. Because of the inhospitable conditions of writing in prisons and his fragile health, the thinker did not have the opportunity to conduct a systematic organization and proofreading of his work for a post publication. So, our object of study is fragmented as well as fugacious; Gramsci would circumvent the fascist censure in his writings, which took him at times to communicate through codes and, at the same time, with a philosophical language that made possible the development of his analysis concepts about the social reality. Accordingly, the question that leads this research is outlined as it follows: How did Gramsci characterize Fascism in his work on prison system time? The trajectory adopted about this problem, as indicated by the thinker, was triggered from the theory of passive revolution as a historical-political criteria of analysis . In this sense, we investigate the historical events that Gramsci in his writings classified as passive revolutions, namely: Risorgimento, Americanism and Fascism. Such phenomena are distinct, but interconnected through this concept, properly in the reflections on historical process and political events from the epoch the philosopher writes. Furthermore, the concept of passive revolution is interconnected with the notion of war of position. Therefore, Americanism and Fascism are responses to the revolutionary process started with the October Revolution in Russia, in 1917. The world in the early 20th century was immersed in an organic crisis of the capitalist system, and two social forces, bourgeoisie and proletariat, disputed the hegemony. However, the dispute occurred in an unequal way: if the ruling class had inexhaustible resources to maintain its hegemony, the subaltern ones should be unified in order to become a hegemonic class and conscious of its historical commitment. In these conditions, the passive revolutions shed in imposing strategies that reinforce the ruling class and come apart the dominated ones. Gramsci, in this elaborated and hampered obstacle of the ruling class, develops an action strategy for the lower classes of western countries that have an advanced capitalist: the war of position. Hence, this study presents Gramsci s analysis of concepts, in view of the fight against Fascism and going beyond the bourgeois civilization that, by failing to develop in the progressive process, made possible the human massification and barbaric conditions of modern authoritarian regimes. The modern man, in the highest degree of individualism, have lost his physiognomy in a collective nose in massification, which made him superfluous. It still remains the search for a new meet , creating a new society in a new conception of the world that allows man to develop his individuality, his full humanity that, in the same time, can only be found in the human community; here is a Gramscian suggestion for this aspect: through the philosophy of praxis.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectFascismopor
dc.subjectMarxismopor
dc.subjectRevolução passivapor
dc.subjectGuerra de posiçãopor
dc.subjectHegemoniapor
dc.subjectFascismeng
dc.subjectMarxismeng
dc.subjectPassive revolutioneng
dc.subjectWar of positioneng
dc.subjectHegemonyeng
dc.subjectSocialismopor
dc.titleDo nariz coletivo à preparação de uma fisionomia própria: um estudo sobre o fascismo nos escritos do cárcere de Antonio Gramscipor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Said, Ana Maria-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778597D6por
dc.contributor.referee1Graciolli, Edilson José-
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784406U3por
dc.contributor.referee2Frosini, Fabio-
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4275158D6por
dc.description.degreenameMestre em Filosofiapor
dc.description.resumoA presente dissertação é um estudo do fascismo à luz dos conceitos do filósofo marxista Antonio Gramsci (1891-1937). Nesta pesquisa investigou-se como o fascismo perpassa e interconecta a obra desse pensador que, opositor do referido regime político, permaneceu por cerca de 11 anos até praticamente a sua morte nas prisões de Benito Mussolini (1883- 1945). A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e documental. Nesses limites, fixamo-nos na pesquisa de seus escritos do período em que esteve preso (1926-1937), os quais se concentram em duas fontes principais: os Cadernos do cárcere e as Cartas do cárcere. Devido às inóspitas condições da escrita nos cárceres e às frágeis condições de saúde, o pensador não teve a oportunidade de realizar uma sistemática organização e revisão de sua obra para uma posterior publicação. Assim, nosso objeto de estudo, além de fragmentário, é fugaz; Gramsci deveria driblar a censura fascista em seus escritos, o que o levou, por vezes, a se comunicar por meio de códigos e, ao mesmo tempo, numa linguagem filosófica que tornou possível a elaboração de seus conceitos de análise da realidade social. Isso posto, a pergunta que conduz esta pesquisa se delineia nos seguintes termos: Como Gramsci caracterizou o fascismo em sua obra do período carcerário? O percurso adotado frente a esse problema, como indicado pelo próprio pensador, desencadeou-se a partir da teoria da revolução passiva como critério histórico-político de análise . Nesse sentido, investigamos os eventos históricos que Gramsci classificou em seus escritos como revoluções passivas, a saber: o Risorgimento, o americanismo e o fascismo. Tais fenômenos são distintos, mas se interligam através desse conceito, propriamente nas reflexões sobre o processo histórico e os acontecimentos políticos do tempo em que o filósofo escreve. Outrossim, o conceito de revolução passiva interconecta-se com o de guerra de posição. Por conseguinte, americanismo e fascismo são respostas ao processo revolucionário iniciado com a Revolução de Outubro, na Rússia de 1917. O mundo no início do século XX estava imerso numa crise orgânica do sistema capitalista, e duas forças sociais, burguesia e proletariado, disputavam a hegemonia. Contudo, a disputa ocorria de modo desigual: se a classe dominante possuía inesgotáveis recursos para a manutenção de sua hegemonia, as subalternas deveriam se unificar para poderem se tornar uma classe hegemônica e consciente de seu compromisso histórico. Nessas condições, as revoluções passivas vertem-se em imponentes estratégias que reforçam a classe dominante e desarticulam as classes dominadas. Gramsci, frente a esse intrincado e obstaculizado entrave da classe dominante, elabora uma estratégia de ação para as classes subalternas dos países ocidentais de capitalismo avançado: a guerra de posição. Logo, este estudo apresenta os conceitos de análise de Gramsci, tendo em vista o combate ao fascismo e, mais além, da própria civilização burguesa que, ao não conseguir se desenvolver em vias, de fato, progressistas, tornou possíveis a massificação humana e as condições de barbárie dos regimes autoritários modernos. O homem moderno, no mais alto grau do individualismo perdeu a sua fisionomia em um nariz coletivo na massificação, o que o tornou supérfluo. Resta a busca de um novo encontrar-se , criando uma nova sociedade, numa nova concepção de mundo, que permita ao homem o desenvolvimento da sua individualidade, a sua humanidade integral que, ao mesmo tempo, só pode se encontrar na coletividade humana; eis uma sugestão gramsciana para isto: por intermédio da filosofia da práxis.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Filosofiapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApor
dc.publisher.departmentCiências Humanaspor
dc.publisher.initialsUFUpor
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.14393/ufu.di.2015.435por
dc.orcid.putcode81762345-
dc.crossref.doibatchidd6753981-8e41-42fb-9dfa-f52cb5852ff1-
Appears in Collections:DISSERTAÇÃO - Filosofia

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