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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/15568
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
Título: | A raiz no mundo: uma arqueologia do conceito de corpo próprio em Merleau-Ponty |
Título (s) alternativo (s): | La racine du monde: une archéologie de la notion de corps propre chez Merleau-Ponty |
Autor: | Fernandes, Uilson Junior Francisco |
Primer orientador: | Sass, Simeão Donizeti |
Primer miembro de la banca: | Soares Neto, Cícero José Alves |
Segundo miembro de la banca: | Caminha, Iraquitan de Oliveira |
Resumen: | Uma gênese do conceito de corpo em Merleau-Ponty (1906-1961) não poderia ser concebida de modo diferente de uma arqueologia. A arqueologia é uma tarefa concreta que exige uma predisposição em colocar as mãos na massa, massa de terra, pedras e lama, em busca de um artefato, um vestígio que possa apresentar e comprovar os indícios do posicionamento teórico de um determinado movimento histórico, de uma dada civilização, de um dado movimento na vida dos homens. O artefato ao qual buscamos encontrar a gênese não nos é desconhecido, mas sempre se fez (estranhamente) presente desde a nossa concepção: o corpo. Ao analisar a gênese e a estruturação do conceito de corpo próprio em Merleau-Ponty, nas suas primeiras obras (Projeto de Trabalho sobre a Natureza da Percepção, de 1933; A Natureza da Percepção, de 1934 e A Estrutura do Comportamento, de 1942), nos deparamos com uma nova possibilidade de compreensão da nossa corporeidade. Partindo de uma concepção do organismo humano como uma totalidade, Merleau-Ponty toma o corpo próprio como lugar privilegiado de uma experiência perceptiva concreta e radical. O papel decisivo de Aron Gurwitsch, pelo menos no que tange à apresentação de Kurt Goldstein, aparece como motivação fundamental que faz com que o filósofo francês tome como ponto de partida uma camada mais originária do vivo, muitas vezes pouco trabalhada pelos filósofos: o organismo. O mundo não surge como um horizonte totalmente exterior a um eu que o observa longinquamente, mas antes como um sistema que se abre na relação perspectiva de meu ser-corpo-no-mundo. Nesse percurso, analisamos as condições de elaboração do conceito de corpo próprio, desvendando a influência e a forma de abordagem de Merleau-Ponty em diferentes autores como Henri Wallon, Constantin von Monakow, Paul Guillaume e Jakob Von Uexküll. O corpo próprio emerge, assim, nas primeiras obras do autor francês como uma intencionalidade em ato, um corpo-sujeito que tem na percepção e na motricidade um elo intransponível com um mundo próprio. |
Abstract: | Une genèse de la notion de corps chez Merleau-Ponty (1906-1961) n'a pas pu être conçu différemment d'une archéologie. L'archéologie est une tâche concrète qui suppose la volonté de mettre vos mains dans le cambouis, la masse terrestre, des pierres et de la boue à la recherche d'un artefact, un résidu qui peut présenter des preuves et de prouver la position théorique d'un mouvement historique particulier de une civilisation donnée, d'un mouvement donné dans la vie des hommes. Le «artefact» qui ne cherche pas à trouver la genèse nous est inconnu, mais a toujours fait (étrangement) ce depuis notre conception: le corps. En analysant la structure et la genèse de la notion de corps chez Merleau-Ponty, dans ses premières oeuvres ( Projet de travail sur la nature de la perception, 1933, The Nature of Perception, 1934 et La Structure du comportement, 1942) face à une nouvelle possibilité pour la compréhension de notre corporéité. A partir d'une conception de l'organisme humain dans son ensemble, Merleau-Ponty prend le corps lui-même comme un lieu privilégié de béton et radicale l'expérience perceptive. L'influence décisive de Aron Gurwitch, du moins en ce qui concerne la présentation de Kurt Goldstein, apparaît comme motivation fondamentale qui fait le philosophe français prend comme point de départ une couche sur l'original du vivant, souvent mal conçu par les philosophes: l'organisme. Le monde apparaît comme un horizon pas totalement étrangère à une auto qui ressemble de loin, mais plutôt comme un système qui ouvre la perspective d'être ma relation corps-à-monde. En cours de route, nous analysons les conditions pour le développement du concept de corps propre, démêler l'influence et la forme de la démarche de Merleau-Ponty dans différents auteurs comme Henri Wallon, Constantin von Monakow, Paul Guillaume et Jakob von Uexküll. Le corps lui-même apparaît, seulement dans les premières oeuvres de l'auteur français comme un acte intentionnel sur un corps-sujet qui a sur la perception et le motricité insurmontables un lien avec un monde qui lui est propre. |
Palabras clave: | Corpo próprio Mundo próprio Percepção Comportamento Corps propre Propre monde La perception Le comportement Merleau-Ponty, Maurice, 1908-1961- Crítica e interpretação Corpo e alma (Filosofia) Percepção (Filosofia) |
Área (s) del CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA |
Idioma: | por |
País: | BR |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Sigla de la institución: | UFU |
Departamento: | Ciências Humanas |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Filosofia |
Cita: | FERNANDES, Uilson Junior Francisco. La racine du monde: une archéologie de la notion de corps propre chez Merleau-Ponty. 2013. 150 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2013. DOI https://doi.org/10.14393/ufu.di.2013.185 |
Identificador del documento: | https://doi.org/10.14393/ufu.di.2013.185 |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/15568 |
Fecha de defensa: | 14-mar-2013 |
Aparece en las colecciones: | DISSERTAÇÃO - Filosofia |
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