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dc.creatorSantos, Hélder Sousa
dc.date.accessioned2016-06-22T18:42:23Z-
dc.date.available2011-03-14
dc.date.available2016-06-22T18:42:23Z-
dc.date.issued2010-12-21
dc.identifier.citationSANTOS, Hélder Sousa. A paráfrase no vestibular: uma prática de (re)formulação do dizer. 2010. 173 f. Dissertação (Mestrado em Linguística Letras e Artes) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2010.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/15393-
dc.description.abstractUnder the theoretical perspective of the Linguistics of Enunciation, the subjectivity involved in the practice of paraphrase in vestibular was studied. Theorists such as Authier-Revuz (2004), Benveniste (1988, 1989), Flores (1999, 2005), Fuchs (1982, 1985, 1994), Milner (1987, 2006) Saussure (2006), Tfouni (2008), among others, founded the research. Specifically, eight texts produced by students were analyzed. Students were supposed to paraphrase enunciations of the so called motivating text (MT) that compounded the writing test of vestibular. It should be pointed out that, in order to produce these paraphrases, students should obey the rules previously given by the examiners. "Obey" is written in quotation marks because our analysis shows that there are effects of meanings which, certainly, reveal the production of other meanings that comes from the students attempt to produce the same meaning present in the motivating text. These other meanings produce a tension between the meanings accepted by correctors, in their reading of the MT, and those that are expunged, not accepted. In this tension, the subjectivity that involved the practice of paraphrase becomes visible, making it relevant to consider the paraphrase as a fact of enunciation, related to the semantics of speech, rather than to the formal approach vestibular attributes to it. Through our theoretical assumptions, we dealt with the idea that the paraphrase is nurtured by an imaginary investment of objectivity, maintained by vestibular procedures of evaluation. To what concerns this investment, the research was not worried, in any time, to justify the paraphrasing gestures of students according to the judgment of the two correctors of vestibular. By examining carefully the way these correctors evaluated the paraphrases written by students (italics, comments on each one), the analysis compared what one corrector considered as a paraphrase of enunciations of the MT of the writing test of vestibular to the posture of the other corrector who did not consider it as a correct paraphrase. Divergences were realized in the evaluation of the two correctors. However, they are not enough to say that they are the result of different ideas of each corrector on the concept of paraphrase. These divergences are actually the expression of different readings of students paraphrases each corrector had. In other words, they are related to the meanings each corrector recognized as being part or not of the MT of the writing test of vestibular. Thus, being the text, in an enunciation perspective, an incomplete object, which allows to represent mobile meanings, we consider that the paraphrase and, as a consequence, its recognition (or not) is, in our work, understood as something open, once it is subordinate to judgments of a subjective order of correctors who have, for example, different histories of reading. This is to say that there are issues of subjectivity present in the acts of recognition (or not) of paraphrase in the writing test of vestibular. Moreover, our study examines the possible relationship between gestures of paraphrase and traces of authorship, as a work (interpretation) of the scriptor on the MT and the enunciation position that builds and is built in the construction of the MT through reading.eng
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectEnunciaçãopor
dc.subjectParáfrasepor
dc.subjectSubjetividadepor
dc.subjectAutoriapor
dc.subjectRedaçãopor
dc.subjectVestibularpor
dc.subjectEnunciationeng
dc.subjectParaphraseeng
dc.subjectSubjectivityeng
dc.subjectAuthorshipeng
dc.subjectWritingeng
dc.subjectVestibulareng
dc.subjectAnálise do discursopor
dc.titleA paráfrase no vestibular: uma prática de (re)formulação do dizerpor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Agustini, Carmen Lucia Hernandes
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795563U6por
dc.contributor.referee1Bertoldo, Ernesto Sérgio
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727397A0por
dc.contributor.referee2Andrade, Eliane Righi de
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732853Y6por
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4232611H2por
dc.description.degreenameMestre em Estudos Linguísticospor
dc.description.resumoSob a perspectiva teórica da Linguística da Enunciação, analisamos a questão da subjetividade implicada à prática de paráfrase em contexto de vestibular. Especificamente, analisamos oito redações produzidas por vestibulandos. Nessas redações, o candidato deveria parafrasear enunciados do texto motivador (TM) que compõe a prova de redação de vestibular. Cumpre ressaltar que tais paráfrases obedecem a injunções que o manual do candidato procura explicitar ao vestibulando. Dissemos obedecem entre aspas, visto que nossa análise mostra que há efeitos de sentidos, (re)velando sentidos-outros, os quais são oriundos da tentativa do vestibulando de produzir um mesmo sentido para, dessa forma, cumprir a tarefa de produzir um texto em que haja paráfrase de formas linguísticas que compõem o TM. Esses sentidosoutros produzem uma tensão entre os sentidos aceitos pelos corretores, em sua leitura do TM, e os sentidos expurgados, não aceitos. Nessa tensão, a subjetividade implicada à prática de paráfrase se faz visível, o que torna relevante considerar a paráfrase um fato enunciativo, relativo à semântica do dizer, em detrimento da abordagem formal que o vestibular imputa à paráfrase. Para estudar a paráfrase sob uma perspectiva enunciativa, embasamo-nos em Authier-Revuz (2004), Benveniste (1988, 1989), Flores (1999, 2005), Fuchs (1982, 1985, 1994), Milner (1987, 2006), Saussure (2006), Tfouni (2008), entre outros. A partir do trabalho desses teóricos, compreendemos que a prática de paráfrase é oportunizada por um investimento imaginário de objetividade, próprio ao acontecimento vestibular. No que tange a esse investimento, em momento algum nos ocupamos em justificar o gesto parafrástico dos vestibulandos consoante o julgamento de dois corretores de redações de vestibular. Atentos ao que esses corretores nos trouxeram junto a tais redações (grifos, comentários de cada um), comparamos aquilo que um julgava ser paráfrase(s) de enunciados do TM da prova de redação de vestibular e aquilo que o outro, acerca disso, negava. Houve nessa comparação divergências manifestas na avaliação dos dois corretores. Porém, essas divergências não servem para dizer que são fruto de concepções diferentes que cada um deles traz acerca do que seja paráfrase. Tais divergências manifestas nas correções, com efeito, mostram-se resultantes de diferentes leituras realizadas, ou seja, são relativas ao(s) sentido(s) que cada um deles reconhece como sendo parte ou não do TM da prova de redação de vestibular. Dessa forma, por ser o texto, em uma perspectiva enunciativa, um objeto lacunar, que permite representar sentidos móveis, consideramos que a questão da paráfrase e de seu reconhecimento (ou não) aparece, em nosso trabalho, enquanto algo insolúvel, dado que estão subordinados a julgamentos de ordem subjetiva de avaliadores que possuem, por exemplo, histórias de leituras diferentes. Esse fator serve para corroborar o ponto de vista de que há incidências subjetivas envolvidas no reconhecimento (ou não) de gestos de paráfrase em redações de vestibular. Ademais, nosso trabalho discute a possível relação entre esses gestos de paráfrase e traços de autoria, como um trabalho (interpretativo) do scriptor sobre o TM e a posição enunciativa que (se) constrói ao (de)formar o TM, via leitura.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Estudos Linguísticospor
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICApor
dc.publisher.departmentLinguística Letras e Artespor
dc.publisher.initialsUFUpor
dc.orcid.putcode81765462-
Appears in Collections:DISSERTAÇÃO - Estudos Linguísticos

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