Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/15313
Registro completo de metadatos
Campo DCValorLengua/Idioma
dc.creatorLopes, Sirlene Cíntia Alferes-
dc.date.accessioned2016-06-22T18:42:09Z-
dc.date.available2016-04-06-
dc.date.available2016-06-22T18:42:09Z-
dc.date.issued2015-06-29-
dc.identifier.citationLOPES, Sirlene Cíntia Alferes. Parrhesía e produção de subjetividade em Arnaldo Antunes : escrita, autoria e poder. 2015. 219 f. Tese (Doutorado em Linguística Letras e Artes) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2015. DOI https://doi.org/10.14393/ufu.te.2015.82.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/15313-
dc.description.abstractConsidering that the practice of parrhesia is committed to truth-telling, and in relation to art this concept is reformulated, I analyze productions of Arnaldo Antunes in this thesis, taking into account the written notions of authorship, power, parrhesia, subjectivity, and identity from the perspective of Foucault s discourse. I established names as input for analysis, conceived as that which functions as specifier and differentiator of meanings, always tangent by the system (language), by subject, and by history: the tripod of sustainability of construction of the senses. I observed the recurrence of names in arnaldian works (Che Guevara, Simone de Beauvoir, Pinochet, Lao Tzu, Stalin, Hitler, etc.), which made me inquire about the ability to study these productions from the perspective of Foucault s discourse. To constitute the corpus of this study, I resorted to the works 40 escritos, Como é que chama o nome disso, Outros 40, and the Official site of Arnaldo Antunes (www.arnaldoantunes.com.br). I proposed the hypothesis that there would be arnaldian productions in a veiled way of discourses materialization that would throw-open power relations and would enable the practice of parrhesia and the production of subjectivity. This throwing-open of power relations would take place through the opposition between discourses, which would materialize themselves through the memory, immersed in the names in the tension between the spoken and unspoken via speech, enabling even in certain cases, the construction of subject identities. As theoretical and methodological subsidy, I based the study in Foucault s L archéologie du savoir1, from the notion of speech as the elementary unit of discourse (p.90). Thus, it was possible to collate statements in order to show that parrhesia, in the present day, takes place differently from the Greek era. However, it is still a means of commitment to truth (as a construct), in a comparison of historical, social, and cultural issues from what is permitted by the arts: a privileged place for transgression. In the first chapter, I discussed aspects of the study of arnaldian productions and I justified the choice for analyzing these productions from the power relations postulated in Foucault s texts. In the second chapter, I traced the theoretical and methodological path in order to observe some concepts that were key to the development of this research to be precise: appellative, articulation, statement, speech, historical discontinuity, writing, authorship, relational character of the power and forms of resistance, parrhesia, production of subjectivity, and other discussed concepts that were bound to the former concepts (the being of language, memory, history, subject, identity, difference, etc.), based primarily on Foucault s texts and authors who join the Discourse Analysis from the perspective of that author. In the third chapter, I analyzed arnaldian productions making comparisons with the principally addressed concepts, in order to reach the goal of this thesis and to see if the hypothesis could firmly stand. Finally, I resumed the discussion of arnaldian production and its relation to contemporary literature, as well as the reconfiguration of the notion of parrhesia and its relation to subjectivity, writing, authorship, and the power from the productions of Arnaldo Antunes.eng
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectEscritapor
dc.subjectAutoriapor
dc.subjectPoderpor
dc.subjectResistênciapor
dc.subjectIdentidadepor
dc.subjectSubjetividadepor
dc.subjectParrhesíapor
dc.subjectWritingeng
dc.subjectAuthorshipeng
dc.subjectPowereng
dc.subjectResistanceeng
dc.subjectIdentityeng
dc.subjectSubjectivityeng
dc.subjectLíngua portuguesa - Escritapor
dc.subjectAntunes, Arnaldo, 1960-por
dc.titleParrhesía e produção de subjetividade em Arnaldo Antunes : escrita, autoria e poderpor
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Fernandes, Cleudemar Alves-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760599D6por
dc.contributor.referee1Fernandes Júnior, Antônio-
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706154Z0por
dc.contributor.referee2Tavares, Carla Nunes Vieira-
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4779574D0por
dc.contributor.referee3Bertoldo, Ernesto Sérgio-
dc.contributor.referee3Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727397A0por
dc.contributor.referee4Marques, Welisson-
dc.contributor.referee4Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4235866H3por
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4139767E0por
dc.description.degreenameDoutor em Estudos Linguísticospor
dc.description.resumoConsiderando que o exercício da parrhesía tem compromisso com o dizer-verdadeiro e, em relação ao artístico, esse conceito se reformula, analiso nesse trabalho produções de Arnaldo Antunes, levando em conta as noções de escrita, autoria, poder, parrhesía, subjetividade e identidade a partir da perspectiva foucaultiana do discurso. Estabeleci como entrada para análise nomes, concebidos como aquilo que funciona como especificador e diferenciador de sentidos, sempre perpassados pelo sistema (língua), pelo sujeito e pela história: o tripé de sustentabilidade da construção dos sentidos. Observei a recorrência de nomes nas produções arnaldianas (Che Guevara, Simone de Beauvoir, Pinochet, Lao Tsé, Stalin, Hitler etc.), o que me fez indagar a possibilidade de estudo dessas produções a partir da perspectiva foucaultiana do discurso. Para constituir o corpus, recorri aos trabalhos 40 escritos, Como é que chama o nome disso, Outros 40 e ao Site Oficial de Arnaldo Antunes (www.arnaldoantunes.com.br). Aventei a hipótese de que haveria nas produções arnaldianas um modo velado de materialização de discursos que escancararia as relações de poder e possibilitaria o exercício da parrhesía e a produção de subjetividade. Esse escancarar as relações de poder se daria por meio da oposição entre discursos, que se materializariam por meio da memória, submergida em meio aos nomes, na tensão entre o enunciado e o não enunciado via discurso, possibilitando, inclusive, em certos casos, a construção de identidades de sujeitos. Como subsídio teórico-metodológico, embasei-me em A arqueologia do saber (FOUCAULT, [1969] 2004), a partir da noção de enunciado como a unidade elementar do discurso (p.90). Sendo assim, foi possível cotejar enunciados de modo a evidenciar que a parrhesía, nos dias de hoje, se dá de modo diferente da época grega, contudo, ainda é um meio de compromisso com a verdade (enquanto construto), em um cotejo entre questões históricas, sociais e culturais a partir do que é permitido pela arte: um lugar privilegiado para a transgressão. No primeiro capítulo, apontei aspectos sobre o estudo das produções arnaldianas e justifiquei a escolha por analisar essas produções a partir das relações de poder postuladas em textos de Foucault. No segundo capítulo, tracei o caminho teórico-metodológico, de modo a apontar alguns conceitos que foram fulcrais para o desenvolvimento dessa pesquisa quais sejam: nome; enunciação; enunciado; discurso; descontinuidade histórica; escrita; autoria; caráter relacional do poder e formas de resistência; parrhesía e produção de subjetividade; e outros que foram discutidos de modo atrelado a esses conceitos (ser da linguagem, memória, história, sujeito, identidade, diferença, etc.), embasando-me, principalmente, em textos de Foucault e de autores que se filiam à Análise do Discurso sob a perspectiva desse autor. No terceiro capítulo, analisei produções arnaldianas fazendo cotejo com os principais conceitos abordados, a fim de chegar ao objetivo dessa tese e observar se a hipótese realmente se sustentou. Por fim, retomei a discussão acerca da produção arnaldiana e sua relação com a literatura contemporânea, bem como a reconfiguração da noção de parrhesía e sua relação com a subjetividade, a escrita, a autoria e o poder a partir das produções de Antunes.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Estudos Linguísticospor
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICApor
dc.publisher.departmentLinguística Letras e Artespor
dc.publisher.initialsUFUpor
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.14393/ufu.te.2015.82por
dc.orcid.putcode81766311-
dc.crossref.doibatchid4ac907de-eb84-4c68-9346-f4755aa714b8-
Aparece en las colecciones:TESE - Estudos Linguísticos

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción TamañoFormato 
ParrhesiaProducaoSubjetividade.pdf2 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.