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dc.creatorSouza, Cirlana Rodrigues de-
dc.date.accessioned2016-06-22T18:42:07Z-
dc.date.available2014-06-11-
dc.date.available2016-06-22T18:42:07Z-
dc.date.issued2014-02-12-
dc.identifier.citationSOUZA, Cirlana Rodrigues de. Dos paradoxos da constituição do sujeito e das tentativas de saber-fazer com a língua: a amarração sinthomática nas vias de um autismo. 2014. 255 f. Tese (Doutorado em Linguística Letras e Artes) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2014. DOI https://doi.org/10.14393/ufu.te.2014.12por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/15297-
dc.description.abstractIn this thesis, we address some issues on the paradoxes of subject\'s constitution and its relation with language having in mind Jacques Lacan s psychoanalysis and structural linguistics by Ferdinand de Saussure. From this author we consider the signifier and its role in the language structure distinction. From Psychoanalysis we consider some concepts such as instinct, Real, Symbolic and Imaginary; the Sinthome as a possibility for the subject in constitution, repetition and lalangue. We start with subjective impasses established in the course of structural constitution of a child who is experiencing a process of an autistic resolution, during his psychoanalytic treatment. Thus, this thesis aims at answering: What is the meaning of an insistent child language during a talk that would not allow her to communicate? What function does this language have? Our hypothesis is that the child takes language as an attempt to know-how with his symptom giving it a status of Sinthome; a sinthomatic thread as a mode of response coming from the subject facing the establishment of the imperative Real. But our main objective is to discuss the relations between language and subject constitution and its effects on Linguistic Studies. Our specific foci are: sustaining assumption of a constituting subject during its childhood; and describing distinctive function of signifying articulation in a child language, showing that this operation has the effect of social ties; considering the position of Otherness in language as paramount within this process as well as ratifying the child is not at all subject to that Otherness. Thus, we assume the child is constituted as a subject of sustained unconscious through sinthomatic threads occurring because of structuring element and because of psychoanalytical clinic treatment is given through the singularity of the child. The methodological choices are grounded on the proposition of a science that causes the inconsistency and incompleteness. In this science perspective, which begins from enunciative narratives and language occurrences within psychoanalytical clinics with children, a linguistic data is always a not-all that enables a shift. That is to say, this not-all linguistic data is what escapes from the recorded sessions; it seems to be inaudible to the recorder. We highlight that the functioning of the language to a child, in the process of a possible autism, created possibilities for the child to enter in the language field. Although the child could not communicate as expected, it seems to be a structural way to some possible social ties.eng
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais-
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectCriançapor
dc.subjectLinguagempor
dc.subjectSujeitopor
dc.subjectConstituiçãopor
dc.subjectChildeng
dc.subjectLanguageeng
dc.subjectSubjecteng
dc.subjectConstitutioneng
dc.subjectCrianças Linguagempor
dc.titleDos paradoxos da constituição do sujeito e das tentativas de saber-fazer com a língua: a amarração sinthomática nas vias de um autismopor
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor-co1Paravidini, João Luiz Leitão-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4772134H5por
dc.contributor.advisor1Bertoldo, Ernesto Sérgio-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727397A0por
dc.contributor.referee1Tavares, Carla Nunes Vieira-
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4779574D0por
dc.contributor.referee2Neves, Anamaria Silva-
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721856D6por
dc.contributor.referee3Vitto, Maria Francisca Lier-de-
dc.contributor.referee4Vorcaro, ângela Maria Resende-
dc.contributor.referee4Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727329T5por
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4753475D6por
dc.description.degreenameDoutor em Estudos Linguísticospor
dc.description.resumoNesta tese abordamos os paradoxos da constituição do sujeito e sua relação com a linguagem embasados na teoria psicanalítica de Jacques Lacan e na teoria da linguística estrutural de Ferdinand de Saussure no que concerne ao significante e seu funcionamento pela distinção que possibilita a inscrição da alteridade constitutiva. Da Psicanálise, delimitamos conceitos como pulsão, Real, Simbólico e Imaginário, o Sinthoma como uma possibilidade para o sujeito em constituição, a repetição e lalíngua. De modo específico, tratamos dos impasses subjetivos instaurados no percurso de constituição estrutural de uma criança em tratamento psicanalítico em vias de uma resolução autista e de suas tentativas de saber-fazer com a língua nesse percurso. A língua, em seu funcionamento pela distinção entre significantes, deu a direção do tratamento por ser o operador dessa condição do sujeito e de seus impasses no laço com o Outro. A tese desta pesquisa gira em torno da seguinte questão: Qual a função da língua insistente da criança em uma fala que não servia para ela se comunicar? Temos como hipótese paradoxal a tomada da língua, pela criança, como tentativa de saber-fazer com seu sintoma conferindo-lhe um estatuto de sinthoma, de uma amarração sinthomática como o modo de resposta do sujeito em constituição frente ao imperativo do Real. A partir dessa questão temos como objetivos: sustentar a suposição de um sujeito em constituição no tempo da infância; descrever o funcionamento distintivo da articulação significante da língua da criança mostrando que esse funcionamento tem efeito de laço social; considerar a posição de alteridade na linguagem como primordial nesse processo; supor que ela se constitui como sujeito do inconsciente sustentada pela amarração sinthomática da língua em função de elemento estruturante. Também, como objetivo geral, pretendemos discutir sobre a relação linguagem e inconsciente e os efeitos dessa relação nos Estudos Linguísticos. Considerando o efeito dos acontecimentos de linguagem da clínica psicanalítica sobre o campo da Linguística e a impossibilidade de instauração de um campo que contemple a Linguística e a Psicanálise, trabalhamos na tensão desse encontro buscando a descrição analítica por meio da narrativa enunciativa desses acontecimentos: no lugar de dado linguístico esses acontecimentos serão sempre não-todo em relação à condição de sujeito do inconsciente. De fato, a tomada do dado linguístico merece outra visada quando o que possibilita um deslocamento na práxis é justamente aquilo que escapa à apreensão, à coleta do dado de fala: o inaudível ao gravador. Ressaltando a relação da língua com o Outro como campo da linguagem e as montagens metafóricas dos significantes, o funcionamento de língua da criança em vias de um autismo possibilitou inscrevê-la no campo da linguagem e, mesmo em detrimento de sua comunicação com os semelhantes, trata-se de uma possibilidade estrutural de fazer laço social.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Estudos Linguísticospor
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICApor
dc.publisher.departmentLinguística Letras e Artespor
dc.publisher.initialsUFUpor
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.14393/ufu.te.2014.12por
dc.orcid.putcode81766223-
dc.crossref.doibatchidd6753981-8e41-42fb-9dfa-f52cb5852ff1-
Appears in Collections:TESE - Estudos Linguísticos

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