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Tipo de documento: Tese
Tipo de acceso: Acesso Aberto
Título: Professoras trans brasileiras: ressignificações de gênero e de sexualidades no contexto escolar
Autor: Almeida, Neil Franco Pereira de
Primer orientador: Cicillini, Graça Aparecida
Primer miembro de la banca: Ribeiro, Cláudia Maria
Segundo miembro de la banca: Teixeira, Flavia do Bonsucesso
Tercer miembro de la banca: Silva, Elenita Pinheiro de Queiroz
Cuarto miembro de la banca: Maio, Eliane Rose
Resumen: Objetivamos identificar e problematizar indícios de desestabilização que a presença de professoras travestis, transexuais e transgêneros provocam na escola na qual atuam. Da mesma forma, intentamos verificar em que medida essas professoras geram o questionamento de normatizações culturalmente estabelecidas e se em suas práticas docentes desencadeiam novas formas de ensino e aprendizagem no que se refere à discussão sobre gênero e sexualidades. Teoricamente, estabelecemos diálogos com as teorias pós-críticas, destacando, sobretudo, a teoria queer. A teoria queer possibilita visualizar, analisar e contextualizar o campo geral em que todas as identidades (sexuais, gêneros, raciais, classes) são construídas, percebendo-as necessárias e inter-relacionadas, constituindo uma realidade complexa e em constante movimento nas mais variadas dimensões: históricas, sociais, políticas e, inclusive, educacionais. Como metodologia, a investigação foi construída a partir da contextualização de fontes bibliográficas, documentais, entrevista e questionário. Doze professoras trans das cinco regiões do país compõem o universo investigado, sendo duas da região sul, quatro da região sudeste, três da centro-oeste, duas da nordeste e uma da região norte. A maioria das entrevistas foram realizadas no XVII ENTAIDS em Aracajú no ano de 2010 e na edição do mesmo evento realizada em 2012 em Brasília, quando acompanhávamos as discussões da Rede de Educadoras/es Trans. Outra parte dos sujeitos foram entrevistados após responderem a um questionário semi-aberto enviado pela internet. Por serem interpretados/as como sujeitos que histórica e culturalmente devem ocupar as margens da sociedade, a presença da professora trans na escola desestabiliza os princípios hegemônicos da heteronormatividade. Isso ocorre, ainda que em alguns momentos, a presença desses sujeitos possa representar uma conformação às normas de gênero no sentido de traírem as diretrizes que reorganizam suas localizações de sujeito, fazendo de suas vivências trans uma dimensão invisibilizada pela estruturação de zonas de conforto da feminilidade. Em vários momentos, porém, essas zonas são abaladas. Como exemplo, quando interpretadas como uma variação da homossexualidade masculina ou quando questionadas pelos/as atores/as da escola sobre sua relação com a prostituição. Ou ainda, ao se sentiram ultrajadas por presenciarem alunos/as LGBT sendo violados/as em seus direitos de acesso e permanência respeitosa no ambiente escolar, partindo em sua defesa. No abalo dessas zonas, os padrões pré-estabelecidos de moralidade, principalmente influenciados por princípios religiosos, foram os fundamentos norteadores desses conflitos e estranhamentos, confirmando que a dimensão laica pela qual a escola deve se pautar em suas ações pedagógicas cotidianas ainda consiste de um projeto a ser realizado. Mesmo com esses obstáculos, essas pr0ofessoras desencadeiam novos padrões de aprendizagem, convivência, produções diferenciadas de conhecimento, estabelecimentos de vínculos e, especialmente, perspectivas de que o respeito à diferença esteja cotidianamente em pauta.
Abstract: El objetivo fue identificar y analizar señales de desestabilización que la presencia de maestras travestis, transexuales y transgéneros causa en la escuela en la que trabajan. Del mismo modo, intentamos comprobar en qué medida estas profesoras generan el cuestionamiento de las normas establecidas culturalmente y se en sus prácticas de enseñanza desataron nuevas formas de enseñanza y aprendizaje en relación con la discusión sobre género y sexualidad. Teóricamente, establecemos diálogos con las teorías post-críticas, destacando sobre todo la teoría queer. La teoría queer posibilita visualizar, analizar y contextualizar el campo general en que todas las identidades (sexuales, géneros, raciales, clases) son construidas, dándose cuenta que son necesarias y interrelacionadas, constituyendo una realidad complexa y en constante movimiento en las más variadas dimensiones: históricas, sociales, políticas y, inclusivo, educacionales. Como metodología, la investigación se construye a partir de la interacción de las fuentes bibliográficas, documentales, entrevistas y encuestas. Doce profesoras trans de las cinco regiones del país componen el universo investigado, siendo dos de la región sur, cuatro de la región sudeste, tres de la centro este, dos de la nordeste y una de la región norte. La mayoría de las entrevistas fueron realizadas en el XVII ENTAIDS en Aracajú en el año de 2010 y en la edición del mismo evento realizada en 2012 en Brasília, cuando siguiéramos las discusiones de la Red de Educadoras/es Trans. Otra parte de los sujetos fueron entrevistados después de respondieren a un cuestionario semiabierto enviado por internet. Siendo interpretados/as como sujetos que histórica e culturalmente deben ocupar las márgenes de la sociedad, la presencia de la profesora trans en la escuela desestabiliza los principios hegemónicos de la heteronormatividad. Esto ocurre, a pesar de que en algunos momentos, la presencia de estos sujetos pueda representar una conformación a las normas de género en el sentido de traicionaren las directrices que reorganizan sus localizaciones de sujeto, haciendo de sus vivencias trans una dimensión invisibilizada por la estructuración de zonas de conforto de la feminilidad. En varios momentos, sin enbargo, estas áreas se ven perturbadas. Como ejemplo, cuando interpretadas como una variación de la homosexualidad masculina o cuando se les pregunta por los/as atores/as de la escuela sobre su relación con la prostitución. O incluso, sintiéndose ultrajadas por el testimonio de alumnos/as LGBT siendo violados/as en sus derechos de acceso y permanencia respetuosa en el ambiente escolar, partiendo en su defensa. En la perturbación de estas zonas, los estándares pre-estabelecidos de moralidad, principalmente influenciados por principios religiosos, fueron los fundamentos guías de estos conflictos y desavenencias, lo que confirma que la dimensión secular de la cual la escuela debe guiarse en sus actividades educativas diarias es todavía un proyecto a realizar. Aún con estos obstáculos, estas profesoras desencadenan nuevos modelos de aprendizaje, convivencia, producciones diferenciadas de conocimientos, establecimientos de vínculos y, sobre todo, perspectivas de que el respeto por la diferencia esté de forma rutinaria en la agenda sean notables.
Palabras clave: Travestis
Transexuais
Transgêneros
Transfobia
Docência
Transexuales
Transgéneros
Homossexualismo e educação
Professoras
Área (s) del CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Idioma: por
País: BR
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Sigla de la institución: UFU
Departamento: Ciências Humanas
Programa: Programa de Pós-graduação em Educação
Cita: ALMEIDA, Neil Franco Pereira de. Professoras trans brasileiras: ressignificações de gênero e de sexualidades no contexto escolar. 2014. 268 f. Tese (Doutorado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2014. DOI https://doi.org/10.14393/ufu.te.2014.39
Identificador del documento: https://doi.org/10.14393/ufu.te.2014.39
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/13671
Fecha de defensa: 28-mar-2014
Aparece en las colecciones:TESE - Educação

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