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Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acceso: Acesso Aberto
Título: Qualidade de vida de mães de recém-nascidos pré-termos de muito baixo peso
Autor: Moura, Magda Regina Silva
Primer orientador: Silva, Carlos Henrique Martins da
Primer coorientador: Abdallah, Vânia Olivetti Steffen
Primer miembro de la banca: Silva Segundo, Gesmar Rodrigues
Segundo miembro de la banca: Martinez, Francisco Eulógio
Resumen: O nascimento prematuro é um problema de saúde pública mundial por apresentar uma taxa global crescente, elevado índice de morbimortalidade e alta probabilidade de seqüelas nos recém-nascidos, além de gerar sobrecarga para a família e a sociedade. As mães de recém-nascidos pré-termos (RNPT) podem desenvolver estresse psicológico, ansiedade e depressão, além de possível prejuízo na qualidade de vida (QV). Este estudo tem como objetivo comparar a QV de mães de recém-nascidos pré-termos de muito baixo peso com mães de recém-nascidos a termos saudáveis e avaliar o impacto da presença de sintomas de depressão materna e comorbidades crônicas desses recém-nascidos na QV destas mães. Este é um estudo transversal realizado no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), de novembro de 2009 a novembro de 2010, após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da UFU. Participaram do grupo de estudo 152 mães de recém-nascidos pré-termos com idade gestacional < 34sem e peso ao nascer < 1,500g. O grupo controle foi constituído por 152 mães de recém-nascidos a termo (RNT) saudáveis com peso > 2,500g. O WHOQOL-bref e o Inventário de Depressão de Beck (IDB) foram respondidos em quatro momentos após o parto: na alta, 3 meses, 6 meses e 12 meses. Os escores dos instrumentos e as variáveis clínicas e demográficas foram comparados entre os dois grupos e ao longo do tempo (ANOVA, Testes de Tukey, qui quadrado, Kruskal Wallis e correlação de Spearman). As características demográficas foram semelhantes entre os dois grupos (p> 0,05), exceto por pré-natal inadequado, parto cirúrgico e presença de doenças maternas que predominaram no grupo de mães de pré-termos. No momento da alta hospitalar, os escores do WHOQOL-bref de mães de pré-termos de muito baixo peso foram menores (p< 0,05) que os do grupo controle, principalmente nos domínios físico (61,88 versus 69,63) e psicológico (66,44 versus 73,31). Seis meses após o parto, a média dos escores das mães de pré-termos foram maiores que as médias dos escores de mães de termos nos domínios físico (71,81 versus 62,94) e psicológico (71,75 versus 64,31), porém foi menor no escore total do WHOQOL-bref (61,47 versus 74,53). Mães de pré-termos referiram pior percepção de saúde do que mães de termo (p< 0,05) no momento da alta hospitalar e três meses após o parto. Maiores escores do IDB foram observados no grupo de estudo especialmente no momento da alta hospitalar (p< 0,05). Não ocorreu diferença significativa entre os grupos nos demais domínios do WHOQOL-bref ou nos demais períodos estudados. No momento da alta hospitalar e três meses após, a hemorragia peri-intraventricular e hidrocefalia correlacionaram-se negativamente com os domínios físico e psicológico e com o domínio físico e meio ambiente, respectivamente. Conclui-se que mães de recém-nascidos pré-termos de muito baixo peso ao nascer apresentam prejuízo na QV quando comparadas às mães de recém-nascidos a termo saudáveis no momento da alta hospitalar e com seis meses de pós-parto, principalmente nos domínios físico e psicológico. Esse grupo também tende a apresentar maior intensidade de sintomas depressivos no momento da alta hospitalar. Mães de pré-termos com hemorragia peri-intraventricular ou hidrocefalia são particularmente vulneráveis ao impacto negativo na QV no momento da alta e três meses após, respectivamente.
Abstract: Preterm birth is a worldwide public health problem by presenting an increased overall rate, high rate of morbidity and mortality of newborns with a high probability of sequelae, and generates a burden on family and at society. Mothers of preterm infants may develop psychological stress, anxiety and depression, and possible impaired of quality of life (QOL). This study aimed at assessing and comparing the QOL of mothers of VLBW (very low birth weight) preterms infants with mothers of healthy full terms and evaluates the impact of symptoms of maternal depression and chronic comorbidities of the VLBW preterm infants in the QOL of these mothers. This is a cross-sectional study was held from November 2009 to November 2010, in the Clinics of Hospital of Federal University of Uberlandia after approval by the Ethics Committee in Research of Federal University of Uberlandia. Study group consisted of 152 mothers of VLBW preterm infants with gestational age <34sem and birth weight <1.500 g. The control group consisted of 152 mothers of at healthy full terms with birth weight >2.500 g. The WHOQOL-bref and the Beck Depression Inventory (BDI) were completed in four periods after childbirth: the mother s discharge, 3m, 6m and 12m. The scores of the instruments, the demographic and clinical variables were compared between the two groups over time by ANOVA, Tukey, Chi square and Kruskal-Wallis tests and Spearman correlation. Demographic characteristics were similar between the two groups (p> 0.05) except for the number of visits to prenatal care, cesarean delivery and the presence of maternal diseases that predominated in the group of mothers of VLBW preterm infants. At the time of discharge from hospital, the WHOQOL-bref scores of mothers of VLBW preterm infants were lower (p <0.05) than those of the control group, especially in the physical (61.88 versus 69.63) and psychological (66.44 versus 73.31) domains. Six months after delivery, the mean of the scores of the mothers of preterm infants was higher than that of mothers of healthy full terms in the physical (71.81 versus 62.94) and psychological (71.75 versus 64.31) domains, but was lower in total score of WHOQOL-bref (61.47 versus 74.53). Mothers of preterm infants reported a poorer "health perception" than mothers of healthy full terms (p <0.05) at the time of discharge from hospital and three months after childbirth. Higher BDI scores were observed in the study group especially at the time of discharge from hospital (p <0.05). There was no significant difference between groups in other domains of WHOQOL- bref, or in other periods. At the time of discharge from hospital and three months later, the presence of peri-intraventricular hemorrhage and hydrocephalus negatively correlated with the physical and psychological domains and with the physical and environment domains, respectively. It is concluded that mothers of preterm infants of very low birth weight show impaired QOL compared to mothers of healthy full terms at the time of discharge from hospital and six months postpartum, particularly in the physical and psychological domains. This group also tends to presents higher intensity of depressive symptoms at the time of discharge. Mothers of preterm infants with peri-intraventricular hemorrhage or hydrocephalus are particularly vulnerable to the negative impact on quality of life at the time of discharge and three months later, respectively.
Palabras clave: Qualidade de vida
Sintomas depressivos
Mães
Recém-nascidos pré-termos
Quality of life
Depressive symptoms
Mothers
Preterm infants
Saúde pública
Qualidade de vida
Recém-nascidos - Peso muito baixo
Prematuros
Depressão pós-parto
Área (s) del CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Idioma: por
País: BR
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Sigla de la institución: UFU
Departamento: Ciências da Saúde
Programa: Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde
Cita: MOURA, Magda Regina Silva. Qualidade de vida de mães de recém-nascidos pré-termos de muito baixo peso. 2011. 91 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2011. DOI https://doi.org/10.14393/ufu.di.2011.157
Identificador del documento: https://doi.org/10.14393/ufu.di.2011.157
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/12718
Fecha de defensa: 14-dic-2011
Aparece en las colecciones:DISSERTAÇÃO - Ciências da Saúde

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