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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/12653
Tipo do documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Título: | Qualidade de vida relacionada à saúde dos estudantes do curso de medicina da Universidade Federal de Uberlândia |
Título(s) alternativo(s): | Health-related quality of life of medical students at the Federal University of Uberlândia |
Autor(es): | Paro, Helena Borges Martins da Silva |
Primeiro orientador: | Morales, Nívea de Macedo Oliveira |
Primeiro coorientador: | Rezende, Carlos Henrique Alves de |
Primeiro membro da banca: | Souza, Daurea Abadia de |
Segundo membro da banca: | Abdallah, Vânia Olivetti Steffen |
Terceiro membro da banca: | Martins, Mílton de Arruda |
Resumo: | A necessidade de reformas curriculares, direcionadas à formação de profissionais capazes de promover a saúde do ser humano em seu sentido holístico, estimulou um crescente interesse pela saúde mental e qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) dos estudantes de medicina. Diante disso, este estudo teve como objetivo avaliar a QVRS dos estudantes do primeiro ao sexto anos do curso de medicina da Universidade Federal de Uberlândia por meio do Medical Outcomes Survey 36-Item Short Form Health Survey (SF-36). Após consentimento livre e esclarecido, estudantes do curso de medicina do primeiro ao sexto ano e ingressantes responderam de maneira auto-aplicada um questionário sócio-demográfico, o SF-36 e o Inventário de Depressão de Beck. O coeficiente de alfa Cronbach foi calculado para determinar a confiabilidade do SF-36. Os estudantes e ingressantes foram comparados quanto às características sócio-demográficas. Os escores obtidos por meio do SF-36 foram comparados segundo o ano de estudo, a presença de sintomas depressivos, o sexo e residir com/sem a família (teste de Mann-Whitney ou Kruskal-Wallis). Os escores do SF-36 foram correlacionados com a renda familiar (coeficiente de correlação de Spearman). O tamanho do efeito (TE) foi calculado para determinar a magnitude das diferenças entre os grupos com o grupo de ingressantes ou do primeiro ano. Participaram da pesquisa 352 estudantes distribuídos entre o primeiro e sexto anos do curso e 38 ingressantes. A idade média dos ingressantes foi de 19,1 anos (+ 1,9), e a do grupo de estudo 22,3 (+ 2,42), sendo a maioria do sexo feminino (61,6%) e solteira (96,6%). Sintomas depressivos ocorreram em 36,3% dos estudantes do primeiro ao sexto ano e em 15,7% dos ingressantes (p = 0,01). O coeficiente de alfa Cronbach variou de 0,66 a 0,89 para os domínios do SF-36. Os escores dos estudantes do terceiro e quarto anos foram menores que os dos ingressantes e do primeiro ano do curso em domínios físicos e mentais (p< 0,01). Tamanhos de efeito elevados (TE> 0,8) foram encontrados na comparação do terceiro ano com os ingressantes nos domínios estado geral de saúde, vitalidade e saúde mental, Estudantes com sintomas depressivos obtiveram escores menores em todos os domínios e componentes do SF-36 em comparação com os estudantes sem sintomas depressivos (p< 0,01). Independentemente da presença de sintomas depressivos, os estudantes do segundo, terceiro e quarto anos tiveram prejuízo na QVRS em relação ao grupo de ingressantes e do primeiro ano no domínio vitalidade (p< 0,01). Estudantes do sexo feminino apresentaram escores menores em seis domínios e no componente mental do SF-36 em comparação com o sexo masculino (p< 0,01). As mulheres sem sintomas depressivos também apresentaram escores menores nos domínios capacidade funcional, dor e aspectos emocionais (p< 0,01). Concluiu-se que a transição do ciclo básico para o clínico (terceiro ano) - conforme o modelo curricular tradicional - representa uma fase de importante prejuízo na QVRS dos estudantes. Além disso, os estudantes com sintomas depressivos e do sexo feminino apresentam um maior impacto negativo na QVRS. |
Abstract: | The need for curricular changes directed to the graduation of health professionals able to promote human‟s health in its holistic meaning has stimulated great interest in medical students‟ mental health and health-related quality of life (HRQL). This study aimed at assessing the HRQL of medical students from the first to the sixth year of training through the Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36). Students from the first to the sixth year of medical training at the Federal University of Uberlândia were asked to answer a sociodemographic questionnaire, the SF-36 and the Beck Depression Inventory (IDB) by self-application. Cronbach‟s coefficient was calculated to determine the SF-36 reliability. Students and freshmen were compared according to demographics, SF-36 scores were compared according to the year in training, the presence of depressive symptoms, gender and the fact of living with or without relatives (Mann-Whitney or Kruskal-Wallis). SF-36 scores were also correlated to family income (Spearman coefficient). The effect size (ES) was calculated to determine the magnitude of the differences among groups and freshmen or first-year students. 352 students and 38 freshmen were enrolled in this study. Cronbach‟s alpha varied form 0.66 to 0.89 to SF-36 domains. Freshmen‟s mean age was 19.1 years (+ 1.9) and students‟ mean age was 22.3 (+ 2.42). Most of students were female (61.6%) and single (96.6%). Students had a prevalence of depressive symptoms of 36.3% whereas freshmen had a prevalence of 15.7% (p = 0.01). Scores from third and forth-year students were lower than freshmen and first-year students‟ scores in mental and physical domains (p< 0.01). Big effect sizes (ES> 0.8) were detected in comparisons between third-year students and freshmen in global health, vitality and mental health. Students with depressive symptoms had lower scores in all domains and summary components of SF-36 when compared to students without depressive symptoms (p< 0.01). Independently on the presence of depressive symptoms, second-, third- and forth-year students had an impairment on HRQL in vitality when compared to freshmen and first-year students (p< 0.01). Female students without depressive symptoms also had an impairment in physical functioning, body pain and role limitations due to emotional problems (p< 0.01). These results may lead to the conclusion that the transition from basic sciences to clinical training (third year) according to traditional curricular tracks represents a phase of important impairment of medical students‟ HRQL. Moreover, students with depressive symptoms and females had a higher impairment on HRQL. |
Palavras-chave: | Qualidade de vida relacionada à saúde SF-36 Sintomas depressivos Health-related quality of life Students medical SF-36 Depressive symptoms Estudantes de medicina Qualidade de vida Saúde mental |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE |
Idioma: | por |
País: | BR |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Sigla da instituição: | UFU |
Departamento: | Ciências da Saúde |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde |
Referência: | PARO, Helena Borges Martins da Silva. Health-related quality of life of medical students at the Federal University of Uberlândia. 2009. 83 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2009. |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/12653 |
Data de defesa: | 27-Abr-2009 |
Aparece nas coleções: | DISSERTAÇÃO - Ciências da Saúde |
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