Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/12125
Tipo do documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Título: Estádio de maturação dos frutos, tratamentos pré-germinativos e variabilidade da emergência de plântulas de morototó (Schefflera morototoni)
Autor(es): Anastácio, Maristela Rosália
Primeiro orientador: Santana, Denise Garcia de
Primeiro membro da banca: Santos, Carlos Machado dos
Segundo membro da banca: Coelho, Lísias
Terceiro membro da banca: Duboc, Eny
Resumo: CAPÍTULO II: O objetivo do trabalho foi avaliar a influência do estádio de maturação dos frutos nos atributos físicos e de germinação de pirênios de Schefflera morototoni submetidos a tratamentos pré-germinativos. Frutos com coloração verde e verde-arroxeada foram coletados de 14 indivíduos, despolpados em água corrente, descartando-se, após contabilização, os pirênios chochos, com endosperma retraído e oxidado, utilizando-se os uniformes (com endosperma esverdeado ocupando toda a cavidade do pirênio). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 5 (estádios de maturação dos frutos e tratamentos pré-germinativos), com quatro repetições em parcelas contendo 25 pirênios. Verificou-se que para maior capacidade e velocidade de germinação dos pirênios, os frutos devem ser colhidos quando apresentarem coloração verde-arroxeada, descartando-se àqueles com pirênios chochos, endosperma retraído ou oxidado. A capacidade de germinação dos pirênios com endosperma uniforme varia entre 50 e 60%, com início do processo em cerca de 40 dias após semeadura, se estendendo por até 60 dias em vermiculita. Pirênios despolpados, secos e embebidos em água a 60oC por 5 minutos, seguida da embebição em água à temperatura ambiente por 12 horas iniciam o processo de germinação em menor tempo, em relação aos despolpados, secos, escarificados e embebidos por 6 horas. O endocarpo dos frutos é permeável e rígido, no entanto, apresenta abertura natural quando embebido. CAPÍTULO III: O objetivo foi avaliar a variabilidade nas medidas de emergência de plântulas de Schefflera morototoni provenientes de pirênios de diferentes indivíduos. Frutos de 14 indivíduos foram despolpados, selecionando-se pirênios com endosperma uniforme. O experimento de emergência foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com 14 tratamentos (indivíduos) e 11 repetições em parcelas contendo 50 pirênios com endosperma uniforme imersos em água a 60 ºC por 5 minutos e posteriormente embebidos em água destilada à temperatura ambiente por 12 horas. O substrato utilizado foi uma mistura na proporção 2:1:1:1/2 (v/v) de solo, substrato comercial Bioplant®, areia de textura grossa e vermicomposto, com pirênios semeados a 1 cm de profundidade em bandejas de poliestireno expandido, mantidas em viveiro com sombrite de 50% de redução luminosa e médias de temperaturas de 19,3 ºC a mínima e 30,2 ºC a máxima e irrigadas diariamente. Das contagens diárias das plântulas emergidas foram avaliadas medidas de capacidade, tempo, velocidade, uniformidade e sincronia de emergência, além da distribuição de frequência percentual de emergência em relação ao tempo. A emergência das plântulas é tardia, irregular e assíncrona, gastando mais de 80 dias para estabilização do estande. A porcentagem de plântulas emergidas pode atingir até 57%, porém mesmo quando o endosperma ocupa toda a cavidade do pirênio e está esverdeado, a emergência das plântulas pode não ocorrer. Há variabilidade nas medidas de emergência de plântulas quando obtidas de pirênios de indivíduos distintos de Schefflera morototoni.
Abstract: The objective of this work was to evaluate the influence of the fruit maturation stage in the physical attributes and germination of Schefflera morototoni pyrenes subjected to pre-germination treatments. Fruits with green and purplish green coloration were collected from 14 individuals, pulped in running water, the hollow pyrenes were discarded after counting, together with those presenting retracted and oxidized endosperm, using the uniforms (with the greenish endosperm occupying the whole cavity of the pyrene). The experiment was conducted in completely randomized design in a 2 x 5 factorial (stages of fruit maturation and pre-germination treatments), with four repetitions in plots containing 25 pyrenes. For greater capacity and germination speed of the pyrenes, fruits should be harvested when they present a purplish green coloration, discarding those with hollow pyrenes, with retracted or oxidized endosperm. The germination capacity of the pyrenes with uniform endosperm varied between 50 and 60%, with the beginning of the process at about 40 days after sowing and extending for up to 60 days in vermiculite. Pulped pyrenes, dried and soaked in water at 60ºC for 5 minutes, followed by soaking in water at room temperature for 12 hours begin the germination process in less time, in relation to those pulped, dried, scarified and soaked for 6 hours. The fruit endocarp is permeable and rigid; however, it presents a natural opening when soaked. The objective was to evaluate the variability in seedling emergence measures of Schefflera morototoni from pyrenes of different individuals. Fruits of 14 individuals were pulped and pyrenes with uniform endosperm were selected. The experiment was conducted in completely randomized design with 14 treatments (individuals) and 11 repetitions in parcels containing 50 pyrenes with uniform endosperm treated by immersion in water at 60 ºC for 5 minutes and then soaked at room temperature for 12 hours. The substrate used was a mixture in proportion 2:1:1:1/2 (v/v) soil, commercial substrate Bioplant®, coarse sand and vermicompost, with pyrenes sown at 1 cm depth in expanded polystyrene trays, maintained in a nursery with 50% reduction in luminosity at average temperatures of 19.3ºC minimum and 30.2 ºC maximum and daily irrigation. Daily counting of seedlings evaluated capacity, time, rate, uniformity and synchrony of emergence, besides the distribution of frequency of emergence in relation to time. The emergence of seedlings is slow, irregular and asynchronous, taking more than 80 days for stabilization of the emergence. The percentage of seedlings can reach up to 57%, but even when the endosperm occupies the whole cavity of the pyrene and is greenish, the emergence of seedlings may not occur. There is variability in seedling emergence measurements from pyrenes of different Schefflera morototoni individuals.
Palavras-chave: Permeabilidade
Sementes vazias
Tratamentos pré-germinativos
Endosperma uniforme
Pirênios
Sincronia de emergência
Uniformidade de emergência
Permeability
Empty seeds
Pre-germination treatments
Uniform endosperm
Pyrene
Synchrony of emergence
Uniformity of emergence
Morototó
Morototó - Maturação
Pirênio
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA
Idioma: por
País: BR
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Sigla da instituição: UFU
Departamento: Ciências Agrárias
Programa: Programa de Pós-graduação em Agronomia
Referência: ANASTÁCIO, Maristela Rosália. Estádio de maturação dos frutos, tratamentos pré-germinativos e variabilidade da emergência de plântulas de morototó (Schefflera morototoni). 2010. 58 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Agrárias) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2010.
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/12125
Data de defesa: 25-Fev-2010
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO - Agronomia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Diss Maristela.pdf5.18 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.