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dc.creatorFreitas, Mariana Nunes de-
dc.date.accessioned2016-06-22T18:30:03Z-
dc.date.available2016-02-17-
dc.date.available2016-06-22T18:30:03Z-
dc.date.issued2014-08-24-
dc.identifier.citationFREITAS, Mariana Nunes de. Escritas do eu em Ana Cristina César: uma pseudoautobiografia. 2014. 129 f. Dissertação (Mestrado em Linguística, Letras e Artes) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2014. DOI https://doi.org/10.14393/ufu.di.2014.415por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/11902-
dc.description.abstractHeloisa Buarque de Hollanda, in her book 26 poetas hoje, gathered in this anthology the most talented poets of the 1970 s generation or mimeograph generation. Among artists like Cacaso, Francisco Alvim, Roberto Piva, Torquato Neto, Chacal and Roberto Schwarz, stands out Ana Cristina César (1952), a controversial figure who, after having committed suicide in 1983, had her genius recognized in the academic and artistic world. This tragic death is a privileged subject by the critics that, in general, explain the subjective characteristic of Ana C. s production through (auto) biographical traits, like trips, career, readings, affective relationships and even sexual orientation. However, the scholar Flora Süssekind in the book Até segunda ordem não me risque nada: os cadernos, rascunhos e a poesia-em-vozes de Ana Cristina César, adopts a more \"balanced\" posture between \"biographical, far too biographical\" and \"literary, only literary\" in which she risks a critical approach of this poet s writing. Thus, this Master\'s thesis is presented in order to analyze the poetry of Ana C. under the bias of literary criticism and not only in the biographical perspective; the proposal is, however, to analyze how Ana C. elaborates her literature so unique and with a very intimist diction. According to Maria Lucia de Barros Camargo in Atrás dos olhos pardos, the poet s writing subverts the female gender, while inscribed on her poetic a Pessoan subject, which only pretends to make confessions, even though it announces intimate statements. Therefore, it is seen that, while writing diaries, letters and texts of subjective nature, the subject of Ana C. s poetic does not show itself to the reader, does not manifest its intimacy, far less make revelations; which grants the texts made by the poet a character of pseudo-autobiography term initially used by Eneida Maria de Souza and borrowed to support the defense of this forged intimacy elaborated in Ana C. s lyric. To do so, the theories related to self-writing were of great value, some major authors were studied as, for example, Maurice Blanchot, Diana Klinger, Paul de Man, Clara Rocha, Eneida Maria de Souza, Philippe Lejeune, Leonor Arfuch, Luiz Costa Lima and Dominique Combe. Since the pseudo-autobiography, central defense of this dissertation, is perceived, mostly, in the deconstruction of the female genders of intimacy, were selected for study the diaries, letters, poetic self-portraits written by Ana Cristina César withdrawn mainly from the work A teus pés.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectAna Cristina Césarpor
dc.subjectEscritas do eupor
dc.subjectPseudoautobiografiapor
dc.subjectSelf-writingeng
dc.subjectPseudo-autobiographyeng
dc.subjectCésar, Ana Cristina, 1952-1983por
dc.subjectEscrita - Eu em Literaturapor
dc.subjectMulheres e Literatura - Brasilpor
dc.titleEscritas do eu em Ana Cristina César: uma pseudoautobiografiapor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Cintra, Elaine Cristina-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798426A9por
dc.contributor.referee1Araújo, Joana Luiza Muylaert de-
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787849P4por
dc.contributor.referee2Pires, Antônio Donizeti-
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703614D9por
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4509703J7por
dc.description.degreenameMestre em Teoria Literáriapor
dc.description.resumoHeloisa Buarque de Hollanda, em seu livro 26 poetas hoje, reuniu nessa antologia os mais talentosos poetas da geração de 70 ou geração mimeógrafo. Em meio a artistas como Cacaso, Francisco Alvim, Roberto Piva, Torquato Neto, Chacal e Roberto Schwarz, destaca-se Ana Cristina César (1952), uma figura polêmica que, após ter cometido suicídio em 1983, teve sua genialidade reconhecida no meio acadêmico e artístico. Tal morte trágica é um assunto privilegiado pela crítica que, de modo geral, explica a subjetividade característica da produção de Ana C. por meio de traços (auto)biográficos, como viagens, carreira, leituras, relações afetivas e até mesmo opção sexual. Todavia, a estudiosa Flora Süssekind, no livro Até segunda ordem não me risque nada: os cadernos, rascunhos e a poesia-em-vozes de Ana Cristina César, adota uma postura mais ―equilibrada‖ entre ―biográfico, demasiado biográfico‖ ou o ―literário, apenas literário‖, em que arrisca uma aproximação crítica da escrita dessa poeta. Nesse sentido, esta dissertação de Mestrado apresenta-se, no intuito de analisar a poesia de Ana C. sob o viés da crítica literária e não apenas sob a perspectiva biográfica; a proposta é, todavia, analisar como Ana C. elabora sua literatura tão singular e de uma dicção bastante intimista. Segundo Maria Lúcia de Barros Camargo, em Atrás dos olhos pardos, a escrita da poeta subverte os gêneros femininos, ao ser inscrito em sua poética um sujeito pessoano, o qual apenas finge fazer confissões, mesmo que anuncie declarações íntimas. Dessa forma, percebe-se que, embora escrevendo diários, cartas e textos de cunho subjetivo, o sujeito da poética de Ana C. não se mostra ao leitor, não manifesta sua intimidade, muito menos faz revelações; o que garante aos textos da poeta um caráter de pseudoautobiografia termo usado inicialmente por Eneida Maria de Souza e tomado de empréstimo para fundamentar a defesa dessa intimidade forjada elaborada na lírica de Ana C.. A linguagem intimista é usada, pois, em vão pelo sujeito, visto que, mesmo lançando mão de textos pessoais, não se permite a exposições. Para tanto, teorias relacionadas às Escritas do Eu foram de grande valia, alguns autores mais importantes foram estudados, como, por exemplo, Maurice Blanchot, Diana Klinger, Paul de Man, Clara Rocha, Eneida Maria de Souza, Philippe Lejeune, Leonor Arfuch, Luiz Costa Lima e Dominique Combe. Já que a pseudoautobiografia, defesa central desta dissertação, é percebida, sobretudo, na desconstrução dos gêneros femininos da intimidade, foram elencados para estudo os diários, cartas, autorretratos poéticos escritos por Ana Cristina César retirados principalmente da obra A teus pés.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Letraspor
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::TEORIA LITERARIApor
dc.publisher.departmentLinguística, Letras e Artespor
dc.publisher.initialsUFUpor
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.14393/ufu.di.2014.415por
dc.orcid.putcode81765966-
dc.crossref.doibatchid4760f38e-67c9-4f29-9dee-77c4e5a21ac4-
Appears in Collections:DISSERTAÇÃO - Estudos Literários

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