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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/11890
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
Título: | Autômatos e superbrinquedos à imagem e dessemelhança do homem: um estudo dos contos de Brian Aldiss e E. T. A. Hoffmann |
Autor: | Peres, Rafael Geraldo Vianney |
Primer orientador: | Ribeiro, Ivan Marcos |
Primer miembro de la banca: | Nepomuceno, Luís André |
Segundo miembro de la banca: | Gama-khalil, Marisa Martins |
Resumen: | Esta pesquisa pretende investigar a relação do homem com suas tecnologias, aventada no conto ―Os autômatos‖ (1819), de E. T. A Hoffmann, e em ―Superbrinquedos duram o verão todo‖, ―Superbrinquedos quando vem o inverno‖ e ―Superbrinquedos em outras estações‖, de Brian Aldiss. O primeiro conto dessa série foi publicado em 1969. A publicação dos demais só ocorreu em 1999, dando continuidade à jornada de David, no intuito de adequá-la ao roteiro do longa-metragem A.I. Inteligência artificial, de Steven Spielberg (ALDISS, 2001). O ser humano atribui identidades a seus protótipos, mas, ao agir assim, corre o risco de tornar-se vítima de sua própria criação. Os oráculos do autômato Turco falante permitem-no tocar em aspectos metafísicos olvidados no âmago de seus interlocutores. David, por sua vez, é um androide ultramoderno que sofre por causa da aversão materna; ele possui um avançado programa de computador que lhe permite expor sentimentos quase genuínos. O comportamento ambíguo, velado, ameaçador e, por vezes, nonsense desenha-lhes à imagem do homem, embora suas partes mecânicas sejam dessemelhantes às características individuais humanas. Por isso, mostram-se indefiníveis, enigmáticos, reflexos esfacelados do real, que perde sua credibilidade à medida que novos inventos surgem, paradoxalmente inquisidores às legislações e aos padrões sociais vigentes. Hoffmann presenciou o alvorecer da modernidade no século XIX, época na qual as novas tecnologias já sinalizavam para a Revolução Industrial, fato que mudaria definitivamente todos os setores sociais. Aldiss, na segunda metade do século XX, viu temáticas da ficção científica, antes consideradas objetos do imaginário, tornarem-se experimentos tecnológicos bem-sucedidos. Se outrora o ser humano pôde viajar mais rápido graças às locomotivas e aos navios a vapor, doravante, ele conseguiu a impressionante façanha de imprimir seus passos no solo lunar. Assim, associando, em seus respectivos contextos, esses avanços tecnocientíficos com os distúrbios gerados por conflitos bélicos, pretendemos focar a análise dessa relação entre criador e criatura no modo pelo qual é construída a imagem do homem em seus inventos, de maneira que, ao final, possamos inferir como esse processo começou e, sobretudo, como ele continuamente se refaz. Com essa perspectiva, estudaremos as representações literárias de David e do Turco falante, levando em conta que as transformações das máquinas influenciam diretamente no modus vivendi do homem, sobretudo em suas emoções. |
Abstract: | This work aims to investigate the relationship of man with his technologies, shown in the tale ―The automaton‖ (1818), by E. T. A Hoffmann, and in ―Supertoys last all summer‖, ―Supertoys when winter comes‖ and ―Supertoys in other seasons‖, by Brian Aldiss. The first story of this series was published in 1969. The other two stories were published only in 1999, sequelling the journey of David, in order to adapt it to the script of the film A.I. Artificial Intelligence, by Steven Spielberg. The human being assigns identities to their prototypes, but in doing so runs the risk of becoming a victim of his own creation. The oracles of the automaton Turkish speaker allow him to refer to metaphysical aspects hidden in the core of their interlocutors. David, in turn, is a state-of-the-art android who suffers because of maternal aversion; he has an advanced computer program that allows him to expose almost human feelings. The ambiguous, veiled, threatening and sometimes nonsense behavior draws them to the image of man, although its mechanical parts are dissimilar to human individual characteristics. Therefore, they seem elusive, enigmatic, crumbled reflections of reality, which loses its credibility as new inventions emerge, paradoxically inquisitors to legislations and current social standards. Hoffmann witnessed the dawn of the modernity in the Nineteenth Century, a time in which new technologies already pointed to the Industrial Revolution, a fact that definitely changed all social sectors. Aldiss, in the second half of the Twentieth Century, saw the themes of science fiction become successful technological experiments, previously only seen as objects of imagination. If once humans could travel faster thanks to locomotives and steamships, from then on they managed the impressive feat of printing their steps in the lunar soil. Thus, associating those techno-scientific advances to the disturbances generated by war conflicts in these respective contexts, we intend to focus on the analysis of the relationship between creator and creature in the way that the image of man is built in their inventions, so that in the end, we can infer how this process began and, above all, how it is continually remade. Under this perspective, we will study David\'s literary representations and the Turkish speaker, taking into account that the transformations of machines directly influence the modus vivendi of man, especially in his emotions. |
Palabras clave: | Fantástico Identidades Tecnologias Ciência Ficção especulativa Fantastic Identity Technologies Science Speculative fiction Aldiss, Brian Wilson, 1925 - crítica e interpretação Hoffmann, Ernst Theodor Amadeus, 1776-1822 - crítica e interpretação Literatura e tecnologia |
Área (s) del CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::TEORIA LITERARIA |
Idioma: | por |
País: | BR |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Sigla de la institución: | UFU |
Departamento: | Linguística, Letras e Artes |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Letras |
Cita: | PERES, Rafael Geraldo Vianney. Autômatos e superbrinquedos à imagem e dessemelhança do homem: um estudo dos contos de Brian Aldiss e E. T. A. Hoffmann. 2015. 144 f. Dissertação (Mestrado em Linguística, Letras e Artes) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2015. DOI https://doi.org/10.14393/ufu.di.2015.148 |
Identificador del documento: | https://doi.org/10.14393/ufu.di.2015.148 |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/11890 |
Fecha de defensa: | 27-feb-2015 |
Aparece en las colecciones: | DISSERTAÇÃO - Estudos Literários |
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