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dc.creatorSilva, Carlos Augusto Moraes-
dc.date.accessioned2016-06-22T18:29:59Z-
dc.date.available2013-08-12-
dc.date.available2016-06-22T18:29:59Z-
dc.date.issued2013-05-28-
dc.identifier.citationSILVA, Carlos Augusto Moraes. A poética do silêncio em Vidas secas e a Hora da estrela. 2013. 123 f. Dissertação (Mestrado em Linguística, Letras e Artes) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2013. DOI https://doi.org/10.14393/ufu.di.2013.262por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/11864-
dc.description.abstractBy electing the works Vidas Secas (1938) and The Hour of the Star (1977) as a corpus to this analysis, this paper aims to show how the silence introduced on speech characters and on narratives architecture is configured as a mechanism for expression. To achieve these goals, the book Linguagem e Silêncio: ensaios sobre a crise da palavra (1988), of George Steiner and the essay A Estética do Silêncio (1987), of Susan Sontag will be used as theoretical-critical aspects. Moreover, it is also intended to question the artistic resourcefulness of Graciliano Ramos and Clarice Lispector, authors who had written books as a way to protest against the institutionalized literary language. Furthermore, Steiner and Sontag establish a scathing critique about the verbosity , trivia masquerading as erudition that threaten the power of communication and expression in contemporary art and cast a troubling question for the critic and literary historiography: Has our civilization lost the right to that luxury we call Literature, because of inhumanity that was practiced and covered up? In this context, the artist inquires: Where is the silence necessary to hear the metamorphosis? When they produced the works mentioned above, Ramos and Lispector proved that the Literature is still possible, even before the feeling about the language death. So, they prepare lean texts, without decorations or ornaments, exposing the fragility of Fabiano and Macabéa s silence, not only about those who have been silenced throughout history, but also from people who believed that they had their last word in comfort.eng
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectClarice Lispectorpor
dc.subjectGraciliano Ramospor
dc.subjectNarrativapor
dc.subjectLinguagempor
dc.subjectSilênciopor
dc.subjectNarrativeeng
dc.subjectLanguageeng
dc.subjectSilenceeng
dc.subjectLiteratura brasileira - História e críticapor
dc.subjectRamos, Graciliano, 1892-1953 - Crítica e interpretaçãopor
dc.subjectLispector, Clarice, 1925-1977 - Crítica e interpretaçãopor
dc.titleA poética do silêncio em Vidas secas e a Hora da estrelapor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor-co1Gomes, Andre Luis-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4717690T0por
dc.contributor.advisor1Cunha, Betina Ribeiro Rodrigues da-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763649D6por
dc.contributor.referee1Soares, Leonardo Francisco-
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767424H4por
dc.contributor.referee2Gotlib, Nádia Battella-
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783297Y8por
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4718365T8por
dc.description.degreenameMestre em Teoria Literáriapor
dc.description.resumoAo eleger como corpus de análise as obras Vidas Secas (1938) e A Hora da Estrela (1977), a presente dissertação busca evidenciar como o silêncio instaurado no discurso das personagens e na arquitetura das narrativas em estudo se configura como um mecanismo de expressão. Para atingir tais objetivos, serão utilizadas como arcabouço teórico-crítico as obras Linguagem e Silêncio: ensaios sobre a crise da palavra (1988), de George Steiner e o ensaio A Estética do Silêncio (1987), de Susan Sontag. Pretende-se igualmente problematizar o engenho artístico de Graciliano Ramos e Clarice Lispector, autores que fizeram, de suas narrativas, uma forma de protesto contra a linguagem literária institucionalizada. Steiner e Sontag estabelecem uma crítica mordaz ao que chamam de verbosidade , trivialidades disfarçadas de erudição que ameaçam o poder de comunicação e expressão da arte contemporânea e lançam uma inquietante questão para a crítica e historiografia literária: Terá nossa civilização, em virtude da desumanidade que praticou e acobertou, perdido direito a esse luxo que chamamos de Literatura? Nesse contexto, o artista mais atento pergunta-se: Onde está o silêncio necessário para que se possam ouvir as metamorfoses? Ramos e Lispector, ao produzirem as obras supracitadas, provaram que a Literatura ainda é possível, mesmo diante da sensação de morte da linguagem. Assim, elaboram textos enxutos, sem enfeites ou ornamentos, para que o silêncio de Fabiano e Macabéa exponha a fragilidade, não apenas dos que foram silenciados ao longo da história, mas também daqueles que acreditaram ter seu último conforto na palavra.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Letraspor
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::TEORIA LITERARIApor
dc.publisher.departmentLinguística, Letras e Artespor
dc.publisher.initialsUFUpor
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.14393/ufu.di.2013.262-
dc.orcid.putcode81765900-
dc.crossref.doibatchide72b5109-30b5-440f-b725-5e2ba2fdd804-
Appears in Collections:DISSERTAÇÃO - Estudos Literários

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