Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/47426
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creatorHerrera, Gustavo Cavinato-
dc.date.accessioned2025-10-15T17:28:10Z-
dc.date.available2025-10-15T17:28:10Z-
dc.date.issued2025-09-26-
dc.identifier.citationHERRERA, Gustavo Cavinato. Alterações ecocardiográficas de cães submetidos a protocolos quimioterápicos com doxorrubicina. 2025. 61 f. Tese (Doutorado em Imunologia e Parasitologia Aplicadas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2025. http://doi.org/10.14393/ufu.te.2025.523pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/47426-
dc.description.abstractDoxorubicin is a chemotherapeutic drug widely used in veterinary medicine due to its efficacy and affordability. Its cardiotoxic effects are well recognized, making it essential to seek strategies for its safe use. We conducted a systematic review and meta-analysis to evaluate the effects of this drug on the ejection fraction (EF) of dogs undergoing doxorubicin-based protocols. Thirteen studies reported echocardiographic alterations regardless of the route of administration (intravenous or intracoronary). The meta-analysis revealed an average EF reduction of 21.24%, underscoring its adverse impact on cardiac function. Additionally, a clinical study was conducted with 33 dogs treated at the Veterinary Hospital of the Federal University of Uberlândia and affiliated clinics, who were subjected to various chemotherapy protocols. The animals were evaluated at four time points (T0 to T3), with measurements of ejection fraction using the Teicholz (EFT) and Simpson (EFS) methods, fractional shortening (FS), and left ventricular dimensions in diastole and systole. Statistical analysis was performed using a linear mixed-effects model, considering time, doxorubicin use, preexisting heart disease, and their interactions. The results demonstrated statistically significant reductions in echocardiographic parameters in dogs treated with doxorubicin, either alone or in combination with other chemotherapeutic agents. Despite these changes, values remained within the physiological reference range for the species, and no clinical signs of cardiac dysfunction were observed. Chronic myxomatous mitral valve disease did not influence the occurrence of cardiotoxicity. Age, however, was a relevant factor, with adult dogs showing greater susceptibility. These findings suggest that doxorubicin cardiotoxicity exhibits a cumulative behavior and can be detected early through echocardiographic monitoring, particularly in patients exhibiting a trend toward declining cardiac function, even when values remain within normal limits. We conclude that doxorubicin is safe when used under cardiovascular monitoring, and serial surveillance of echocardiographic parameters is recommended, even in the absence of clinical signs of heart disease.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectDoxorrubicinapt_BR
dc.subjectCãespt_BR
dc.subjectEcocardiogramapt_BR
dc.subjectDogspt_BR
dc.subjectDoxorubicinpt_BR
dc.subjectEchocardiographypt_BR
dc.titleAlterações ecocardiográficas de cães submetidos a protocolos quimioterápicos com doxorrubicinapt_BR
dc.title.alternativeEchocardiographic changes in dogs undergoing chemotherapy protocols with doxorubicinpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Silva, Marcelo José Barbosa-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1896030259489819pt_BR
dc.contributor.referee1Beletti, Marcelo Emílio-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1895300906751714pt_BR
dc.contributor.referee2Szabo, Matias Pablo Juan-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/7340697197436800pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9207697903125424pt_BR
dc.description.degreenameTese (Doutorado)pt_BR
dc.description.resumoA doxorrubicina é um fármaco utilizado com frequência em protocolos quimioterápicos na medicina veterinária tanto por sua eficácia quanto pelo custo acessível. Seus efeitos cardiotóxicos são conhecidos e, portanto, a busca por uma utilização segura desta droga se faz necessária. Realizamos uma revisão sistemática e meta-análise com o objetivo avaliar os efeitos cardiotóxicos do fármaco na fração de ejeção de cães em protocolos de doxorrubicina. Treze artigos demonstraram alterações cardíacas na ecocardiografia com diferentes vias de administração (intravenosa e intracoronária). A meta-análise mostrou que este fármaco diminuiu a função cardíaca com uma redução média de 21,24% na fração de ejeção (FE). Uma pesquisa foi feita com 33 animais atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia e em clínicas conveniadas, submetidos a diferentes protocolos quimioterápicos. Os exames foram realizados em quatro momentos (T0 a T3), mensurando parâmetros como fração de ejeção, pelo método de Teicholz (FET) e Simpson (FES), fração de encurtamento (FS) e dimensões do ventrículo esquerdo na diástole e sístole. Utilizou-se modelo linear de efeitos mistos para análise estatística, considerando o tempo, uso de doxorrubicina, presença de cardiopatia prévia e suas interações. Os resultados demonstraram reduções estatisticamente significativas nos valores dos parâmetros ecocardiográficos em cães tratados com doxorrubicina, com ou sem associação a outros quimioterápicos. Essas reduções mantiveram-se dentro dos limites fisiológicos de referência para a espécie, não sendo observado disfunção cardíaca clínica. A degeneração mixomatosa crônica da valva mitral não influenciou o aparecimento de cardiotoxicidade. A idade dos cães influenciou a magnitude das alterações, com maior susceptibilidade observada em animais adultos. Os achados indicam que a cardiotoxicidade da doxorrubicina tem comportamento cumulativo e pode ser detectada precocemente por meio de monitoramento ecocardiográfico, com atenção aos pacientes que apresentarem tendência de queda da função cardíaca, ainda que esses valores permaneçam dentro dos limites de normalidade. Conclui-se que a doxorrubicina é segura quando utilizada sob acompanhamento cardiovascular, sendo recomendável a vigilância seriada de parâmetros ecocardiográficos, mesmo na ausência de sinais clínicos evidentes de cardiopatia.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Imunologia e Parasitologia Aplicadaspt_BR
dc.sizeorduration61pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS AGRARIASpt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.te.2025.523pt_BR
dc.orcid.putcode194387869-
dc.crossref.doibatchide3d661d5-e6fc-4b82-b6b5-e8e50e562664-
dc.subject.autorizadoImunologiapt_BR
dc.subject.autorizadoCães - Ecocardiografiapt_BR
dc.subject.autorizadoDoxorrubicina - Efeitos adversospt_BR
dc.subject.autorizadoCães - Tratamento Farmacológicopt_BR
dc.subject.odsODS::ODS 3. Saúde e bem-estar - Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.pt_BR
Appears in Collections:TESE - Imunologia e Parasitologia Aplicadas

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
AlteraçõesEcocardiográficasCães.pdfTese de doutorado3.43 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons