Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/46812
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creatorSantos, Lúcia Cardoso-
dc.date.accessioned2025-09-15T14:14:31Z-
dc.date.available2025-09-15T14:14:31Z-
dc.date.issued2025-08-11-
dc.identifier.citationSANTOS, Lúcia Cardoso. A rede psicossocial e a adolescência institucionalizada e medicalizada: uma análise psicanalítica sobre os impasses na produção do cuidado. 2025.111 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2025. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2025.494.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/46812-
dc.description.abstractThis research aims to reflect on the current psychosocial care practices developed in institutional shelter services in a city in the state of Minas Gerais, focusing on the medicalizing processes that affect adolescents served by these services. The medicalization of children and adolescents has been widely discussed in the Brazilian context, with emphasis on the interface between health and education. A less explored yet equally relevant field regarding the presence and effects of medicalization processes is the field of social assistance policies. Medicalization is a polysemic phenomenon, whose definition varies according to the different epistemological approaches that analyze it. In general, it is characterized as the process of transforming experiences considered undesirable or disturbing into objects of health, shifting political, social, cultural, and affective issues into the domain of the medical order and related practices, pathologizing them. Based on the psychoanalytic method, this research is characterized as a production in implicated psychoanalysis. The topic was approached through the psychoanalytic listening of 14 workers who are part of the reference teams of protective measures involving institutional and family care in a medium-sized city in Minas Gerais. The study included professionals from two institutional shelter services, one foster care service, and a mentorship program. The analysis addressed the multiple dimensions of medicalization operating in the shelter units, such as: the framing of youth suffering through psychiatric diagnoses; widespread prescription of psychotropic drugs; imposition of institutional trajectories; and psychiatric hospitalization. Furthermore, it was found that the institutions had fragile resources to sustain care, which directly impacted the quality of service. Finally, it is understood that only collective articulation can point toward the creation of alternatives to medicalizing circuits—alternatives that are sociopolitically engaged. Care is thus understood as a process of becoming, in constant elaboration, and the result of collective production.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Embargadopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectadolescênciapt_BR
dc.subjectadolescencept_BR
dc.subjectmedicalizaçãopt_BR
dc.subjectmedicalizationpt_BR
dc.subjectredept_BR
dc.subjectnetworkpt_BR
dc.subjectpsicanálisept_BR
dc.subjectpsychoanalysispt_BR
dc.titleA rede psicossocial e a adolescência institucionalizada e medicalizada: uma análise psicanalítica sobre os impasses na produção do cuidadopt_BR
dc.title.alternativeThe psychosocial network and institutionalized and medicalized adolescence: a psychoanalytic analysis of the impasses in the production of carept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Neves, Anamaria Silva-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3042344825513282pt_BR
dc.contributor.referee1Bossa, Débora Ferreira-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3564105753929142pt_BR
dc.contributor.referee2Vicentin, Maria Cristina Gonçalves-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6947268789571591pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2021246792795398pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoA presente pesquisa tem como objetivo refletir sobre as práticas de cuidado psicossociais desenvolvidas atualmente em serviços de acolhimento institucional de uma cidade mineira e toma como foco os processos medicalizantes que recaem sobre os adolescentes atendidos por esses serviços. A medicalização de crianças e adolescentes tem sido amplamente discutida no contexto brasileiro, com destaque para a interface saúde e educação. Um campo pouco explorado, mas igualmente relevante quanto à presença e aos efeitos dos processos de medicalização, é o campo das políticas de assistência social. A medicalização é um fenômeno polissêmico, cuja conceituação se altera conforme as distintas abordagens epistemológicas que o analisam. Em comum, configura-se como o processo de transformar experiências consideradas indesejáveis ou perturbadoras em objetos da saúde, desloca questões políticas, sociais, culturais e afetivas para os domínios da ordem médica e práticas afins, patologizando-as. Fundamentada no método psicanalítico, a pesquisa caracterizou-se por ser uma produção em psicanálise implicada. A temática foi abordada a partir da escuta psicanalítica de 14 trabalhadoras e trabalhadores integrantes de equipes de referência das medidas protetivas de acolhimento institucional e familiar de uma cidade mineira de médio porte. Participaram do estudo profissionais de dois serviços de acolhimento institucional, um serviço de acolhimento familiar e um programa de apadrinhamento. A análise abordou as múltiplas dimensões da medicalização em ação nas unidades de acolhimento, quais sejam: apontamento do sofrimento dos jovens por intermédio de diagnósticos psiquiátricos, prescrição ostensiva de psicofármacos, imposição de destinos institucionais e a internação psiquiátrica. Além disso, identificou-se que as instituições dispunham de recursos fragilizados para a sustentação do cuidado, o que impactava diretamente na tarefa de atendimento. Por fim, entende-se que somente articulação coletiva poderá apontar para a criação de alternativas de cuidado aos circuitos medicalizantes, de modo sociopoliticamente implicadas, cuidado entendido na perspectiva de devir, como processo em constante elaboração e fruto de produção coletiva.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Psicologiapt_BR
dc.sizeorduration111pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANASpt_BR
dc.embargo.termsII - artigos publicados em revistas científicas cujo contrato firmado com os autores apresente cláusula que impeça a disponibilização daqueles em repositórios de livre acesso; III - resultados de pesquisa cujo conteúdo seja passível de ser patenteado ou publicado em livros e capítulos;pt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.di.2025.494pt_BR
dc.orcid.putcode191975445-
dc.crossref.doibatchiddd8527cb-020d-408a-a75d-626c0c736f4b-
dc.subject.autorizadoPsicologiapt_BR
dc.description.embargo2027-08-11-
dc.subject.odsODS::ODS 10. Redução das desigualdades - Reduzir as desigualdades dentro dos países e entre eles.pt_BR
Appears in Collections:DISSERTAÇÃO - Psicologia

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
RedePsicossocialAdolescência.pdf
  Until 2027-08-11
Dissertação829.76 kBAdobe PDFView/Open    Request a copy


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons