Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/44689
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creatorSilva, Leandro Santana Soares da-
dc.date.accessioned2025-01-29T19:28:33Z-
dc.date.available2025-01-29T19:28:33Z-
dc.date.issued2024-12-12-
dc.identifier.citationSILVA, Leandro Santana Soares da. Leucemia Linfocítica Crônica Imunofenótipo B em cão: Relato de Caso. 2024. 13 f. Trabalho de Conclusão de Residência (Residência em Ciências Veterinárias) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/44689-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Embargadopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectLinfocitosept_BR
dc.subjectNeoplasiaspt_BR
dc.subjectImunofenotipagempt_BR
dc.titleLeucemia Linfocítica Crônica Imunofenótipo B- CD21 em cão: Relato de Casopt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Residênciapt_BR
dc.contributor.advisor1Costa, Márcio Machado-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2589503658638251pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7798484313938477pt_BR
dc.description.resumoA leorucemia linfocítica crônica (LLC) é uma doença que ocorre mais comumente em cães com idade avançada de 9 a 13 anos, e é o tipo de leucemia mais comum em pequenos animas. A doença pode ocorrer em duas linhagens celulares diferentes, B e T, e é chamada de leucemia linfocítica crônica de células T (LLC-T) que é mais comum e leucemia linfocítica crônica de células B (LLC-B) menos comum. O diagnóstico é baseado no hemograma com a presença de linfocitose persistente, associado ao mielograma ou citometria de fluxo para determinação do imunofenótipo e confirmação do diagnóstico. O Objetivo deste artigo é relatar o caso de um cão sem raça definida (SRD) com leucemia linfocítica crônica imunofenótipo B CD21+, diagnosticado por citometria de fluxo. Foi atendido um cão SRD de 12 anos e 12,8kg com queixa de emagrecimento progressivo e abaulamento de abdome. No exame físico o animal não apresentava alterações relevantes, apenas linfadenomegalia dos linfonodos submandibulares e poplíteos. Um exame externo realizado mostrou uma linfocitose de 600.000 células,assim, a suspeita diagnóstica inicial foi leucemia. Foram solicitados os exames laboratoriais: urinálise, creatinina e hemograma, a urinalise apresentou proteinuria e bacteriuria e o hemagrama confirmou a linfocitose, além de anemia e trombocitopenia. Com isso, o animal foi encaminhado para o setor de oncologia do hospital e foi solicitado o exame de citometria de fluxo para confirmar o diagnóstico. O imunofenótipo predominante foi CD21+, confirmando diagnóstico de leucemia linfocítica crônica imunofenótipo B CD21+. O protocolo terapêutico foi iniciado com Leukeran®[Clorambucil- 4 mg/m2- um comprimido v.o. a cada 48h até novas recomendações] e o acompanhamento do animal a cada 30 dias foi realizado. Teve uma considerável redução no numero de linfócitos no hemograma do 120º em relação ao 1º dia, porém, essa diminuição foi lenta, além disso, o animal apresentou anemia e trombocitopenia persistente em todos os hemogramas. Além das alterações em hemograma, todas as urinálises do animal apresentaram proteinúria persistente e presença de cilindros granulosos e hialinos, a creatinina do animal também estava aumentada no exame de admissão, voltando a normalidade na 30º dia e aumento novamente no 120º. Com estes resultados, a oncologista propôs aumentar a dose do medicamento ou trocar o quimioterápico. O paciente segue em acompanhamento oncológico. A Leucemia linfocítica crônica é uma doença de longa progressão e comumente é assintomática, mais prevalente em cães idosos de 9 a 13 anos. Sinais como linfadenomegalia podem ocorrer em casos de LLC, no entanto, é considerado um sinal inespecífico ocorrente em outras enfermidades. Desta forma, o diagnóstico da LLC é realizado a partir de uma linfocitose persistente no hemograma em associação com citometria de fluxo para confirmação. No presente caso o animal apresentou uma linfocitose persistente e teve a confirmação diagnóstica por citometria de fluxo, identificando 93% dos linfócitos com imunofenótipo CD21. Alterações renais secundárias em animais com LLC e em tratamento Clorambucil podem ocorrer, o animal do presente caso teve proteinúria persistente e oscilação na creatinina seérica. A leucemia linfocítica está relacionada com casos de glomerulonefrites em cães e gatos, e o quimioterápico Clorambucil pode desenvolver síndrome de fanconi que é caracterizada por uma lesão tubular proximal que inibe a reabsorção de metabólitos como a glicose e eletrólitos, desta forma o acompanhamento da função renal é importante. Em conclusão, no presente caso o animal diagnosticado com LLC-B CD21+ passa por tratamento quimioterápico e acompanhamento oncológico, sendo realizados exames periódicos para avaliar a evolução do caso clínico e possíveis alterações terapêuticas de acordo com a resposta do animal.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.courseResidência Ciências Veterináriapt_BR
dc.sizeorduration13pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA::PATOLOGIA ANIMAL::PATOLOGIA CLINICA ANIMALpt_BR
dc.orcid.putcode176959483-
dc.description.embargo2026-12-12-
Appears in Collections:TCR - Ciências Veterinárias

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
LeucemiaLinfocíticaCrônica.pdf
  Until 2026-12-12
987.71 kBAdobe PDFView/Open    Request a copy


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons