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dc.creatorMano, Marcel-
dc.date.accessioned2024-11-06T17:03:32Z-
dc.date.available2024-11-06T17:03:32Z-
dc.date.issued2024-10-29-
dc.identifier.citationMANO, Marcel. A inquietude selvagem: estudos de etnologia e história indígena. 2024.172 f. Tese de Professor Titular (Promoção à Classe E Professor Titular - INCIS). Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2024. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.te.2024.5043pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/43805-
dc.description.abstractThis thesis is a momentary testimony of a trajectory of studies in the fields of ethnology and indigenous history. Its guiding thread is that of historical and structural transformations read from the perspective of mutually reflexive relations between praxis and logic of thought - or structure and strategy. In the first chapters, the mythology and ritual of the paricá of the Mawé, an indigenous group from the central Amazon - Madeira-Tapajós area, lead to the field of synchronic and analogical transformations between codes whose background is the relations between transformation and production. When placed in relation to ethnography and indigenous history, these data also allow us to put on hold the classification of this group and the area as eminently Tupi by pointing out routes of contact with the Aruak and Karib populations of the northwestern Amazon. An intermediate chapter allows us to make the transition from the Tupi ethnology of the Amazon to the indigenous history of the Jê groups of central Brazil. In this article, burial practices in ceramic urns among culturally different indigenous peoples allow us to consider the hinges that lead reciprocally from the interior to the exterior and point to possible transformative relationships between the spirits of the dead, living enemies, and wild beasts, a theme that serves as the basis for subsequent chapters. In these chapters, the indigenous history of Jê groups in the regions of what is now northern São Paulo, Triângulo Mineiro, and southern Goiás, known in 18th and 19th century documentation as Cayapó, leads to the field of diachronic and historical transformations. By recovering the historical subject that acts through the understanding that the cultural structure is not antagonistic to indigenous agency, the materials presented allow us to question the models of Jê ethnology based on a supposed closure, spatiality, dualism, and centripetal vertigo, and to definitively place these groups in temporality. In this field, the focus is, on the one hand, the differential incorporations of their different alterities and, on the other, the historical changes in the relations of contact with non-indigenous people. The constant restlessness of the symbolic evaluations and pragmatic strategies of these indigenous groups allows us to indicate that there was no single possible path for this history, because there were modalities of reversal and paths of multiple destinies at work in it. In this set of structural and historical transformations, it is hoped that, in the end, it will be clear how cultural symbols are not timeless or unconscious, but constantly transformed and impacted by the reality (material and historical) to which they are applied and in which they are updated.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicopt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Embargadopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectpovos indígena no Brasilpt_BR
dc.subjectmitologia e ritualpt_BR
dc.subjecthistória dos contatospt_BR
dc.subjectindigenous peoples in Brazilpt_BR
dc.subjectmythology and ritualpt_BR
dc.subjecthistory of contactspt_BR
dc.subjectantropologiapt_BR
dc.titleA inquietude selvagem: estudos de etnologia e história indígenapt_BR
dc.title.alternativeThe wild restlessness: studies of ethnology and indigenous historypt_BR
dc.typeTese Professor Titularpt_BR
dc.contributor.referee1Ferreira Filho, Aurelino José-
dc.contributor.referee2Carvalho, Marivaldo Aparecido-
dc.contributor.referee3Silva, Edson Hely-
dc.contributor.referee4Bonesso, Marcio-
dc.creator.Latteshttps://lattes.cnpq.br/2964635188776824pt_BR
dc.description.resumoEste trabalho é o testemunho momentaneamente possível do recorte de uma trajetória de estudos nos campos da etnologia e da história indígena. Seu fio condutor é o das transformações históricas e estruturais lidas a partir da chave das relações mutuamente reflexivas entre práxis e lógica de pensamento - ou estrutura e estratégia. Nos primeiros capítulos a mitologia e o ritual do paricá dos Mawé, grupo indígena da Amazônia central - área Madeira – Tapajós, conduzem ao campo das transformações sincrônicas e analógicas entre códigos cujo fundo são as relações entre transformação e produção. Quando colocadas em relação à etnografia e à história indígena, esses dados permitem ainda colocar em suspenso a classificação desse grupo e da área como eminentemente Tupi ao apontar rotas de contato com populações Aruak e Karib do noroeste amazônico. Um capítulo intermediário permite fazer a transição da etnologia Tupi amazônica para a história indígena de grupos Jê do Brasil central. Nele, as práticas de sepultamento em urnas cerâmicas entre povos indígenas culturalmente diferentes permitem pensar as dobradiças que levam reciprocamente do interior ao exterior e apontar possíveis relações transformativas entre espíritos dos mortos, inimigos vivos e feras selvagens, tema que serve de base aos capítulos subsequentes. Neles, a história indígena de grupos Jê nas regiões dos atuais norte de São Paulo, Triângulo Mineiro e sul de Goiás, conhecidos na documentação dos séculos XVIII e XIX como Cayapó, conduzem ao campo das transformações diacrônicas e históricas. Ao recuperar o sujeito histórico que age por meio do entendimento de que a estrutura cultural não é antagônica a agência indígena, os materiais apresentados permitem questionar os modelos da etnologia Jê baseados num suposto fechamento, na espacialidade, no dualismo e na vertigem centrípeta, e colocar esses grupos definitivamente na temporalidade. Neste campo, o foco é, por um lado, as incorporações diferenciais de suas diferentes alteridades e, por outro, as mudanças históricas nas relações de contato com os não indígenas. A constante inquietude das avaliações simbólicas e das estratégias pragmáticas desses grupos indígenas permite indicar como não houve um único caminho possível para essa história porque nela atuaram modalidades de reversão e caminhos de múltiplos destinos. Nesse conjunto de transformações históricas e estruturais espera-se ter claro, ao final, como símbolos culturais não são atemporais ou inconscientes, mas constantemente transformados e impactados pela realidade (material e histórica) ao qual se aplicam e na qual se atualizampt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.sizeorduration172pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIA::ETNOLOGIA INDIGENApt_BR
dc.orcid.putcode171158834-
dc.description.embargo2026-11-06-
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