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dc.creatorCunha Júnior, Ezequias Cardozo da-
dc.date.accessioned2024-03-15T19:13:23Z-
dc.date.available2024-03-15T19:13:23Z-
dc.date.issued2023-05-20-
dc.identifier.citationCUNHA JÚNIOR, Ezequias Cardozo da. Violência escolar, desinformação e as fakenews sobre corpos, gêneros e sexualidades nas mídias e redes sociais. 2023. 191 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2023. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2023.8099.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/41423-
dc.description.abstractIn the contemporary post-truth, the phenomenon of fakenews via media and social networks has misinformed the population through false stories that ratify moral panics derived from fears produced by cisheteronormativity. These panics echoed from the digital media and reflected in the school as actions that sought to punish, discipline and control education to ensure the reproduction of gender and sexuality norms in society, even manipulating efforts to overcome school violence. Faced with this problem, this study developed within the scope of the research line of Education in Science and Mathematics of the Graduate Program in Education (PPGED/UFU) to question what relationships emerge between the dissemination of fakenews and the of homotransphobic violence in schools? With this questioning, the research sought to investigate how the phenomenon of fakenews (re)produced resonances and echoes that ratify the cisheteronormativity and homotransphobia violence in schools. A qualitative and exploratory-descriptive approach was adopted through bibliographical and documentary research. To achieve the objective, the investigation involved the collection and classification of fakenews that conveyed discourses involving bodies, genders, sexualities and education in the media and social networks. Then, the analysis of the contents allowed demonstrating the resonances that guide gender and sexual norms in schools, reinforcing violence. In addition, the analysis of the content of news published by digital newspapers between 2021 and 2022 allowed tracking the echoes of moral panics from fakenews in control actions transmitted over teaching work and the school universe. Three moral panics mobilized by fakenews were labeled disinformation about the gay kit, gender ideology and the unisex bathroom in schools. As a result of the research, it can be stated that fakenews produce sensations of moral panic that misinform society and echo in schools as control actions over teaching work, the student body and school management. The control actions take the form of dismissal, subpoena, persecution and threat to the practice of teachers and to suspension against the student group. The control actions and fakenews have in common the fear evoked: the threat to the child. This threat is produced by political discourses, however, displaced by the false stories of fakenews into schools and the school universe, reinforcing the homotransphobia violence through the coercion of teaching training and practice. Faced with cisheteronormative misinformation (re)produced by fake news via media and social networks, the science and biology education can move beyond limited traditional approaches to the study of human anatomy and physiology to also deconstruct fears and moral panics associated with the gender and sexuality in the society.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEducaçãopt_BR
dc.subjectEducationpt_BR
dc.subjectDesinformaçãopt_BR
dc.subjectMisinformationpt_BR
dc.subjectCiênciaspt_BR
dc.subjectSciencespt_BR
dc.subjectBiologiapt_BR
dc.subjectBiologypt_BR
dc.subjectPânicos moraispt_BR
dc.subjectMoral panicspt_BR
dc.titleViolência escolar, desinformação e as fakenews sobre corpos, gêneros e sexualidades nas mídias e redes sociaispt_BR
dc.title.alternativeSchool violence, misinformation and fake news about bodies, genders and sexualities in social media and networkspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Souza, Leandro de Oliveira-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5133010305349485pt_BR
dc.contributor.referee1Franco Neto, Vanessa-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7067680318081607pt_BR
dc.contributor.referee2Marco, Fabiana Fiorezi de-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3302431723262783pt_BR
dc.contributor.referee3Souza, Leandro de Oliveira-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/5133010305349485pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3874293956632960pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoNos últimos anos, o fenômeno de difusão de fakenews via mídias e redes sociais desinformou a população e prejudicou diversas esferas da sociedade, como a saúde, o meio-ambiente, a ciência e a educação. No Brasil, a desinformação reproduzida por fakenews que envolvem questões de gêneros e sexualidades ocupa uma posição de destaque, impactando inclusive os esforços de enfrentamento à violência escolar. Diante dessa problemática, este estudo parte da linha de pesquisa Educação em Ciências e Matemática do Programa de Pós-graduação em Educação (PPGED/UFU) para questionar como a desinformação reproduzida pelas fakenews ressoa das mídias e redes sociais em direção à manutenção da violência homotransfóbica nas escolas? Com esse questionamento, a pesquisa investigou como a desinformação reproduzida pelo fenômeno de difusão de fakenews sobre gêneros, sexualidades e educação, via mídias e redes sociais, amplificou ressonâncias da cisheteronormatividade e ecos que refletiram na manutenção da violência escolar homotransfóbica. Para atingir o objetivo adotou-se uma abordagem qualitativa e exploratória-descritiva por meio de procedimentos de pesquisa bibliográfica e documental. A investigação decorreu pela coleta e classificação de fakenews que veicularam discursos envolvendo corpos, gêneros e sexualidades nos últimos três anos. O substrato sociocultural da desinformação foi coletado em oito agências de verificação de notícias: Agência Lupa, Aos Fatos, Boatos.org, E-farsas, Estadão Verifica, G1, Monitor R7 e Projeto Comprova. A partir da análise documental verificou-se o formato da desinformação (boato ou notícia), o principal meio de sua circulação e se as histórias falsas mencionavam a fonte de suas informações. Em seguida, a análise dos conteúdos das fakenews permitiu classifica-las em seis categorias temáticas: religião, pedofilia, política, mídias, ciência e educação. A partir dessa etapa, o corpus de análise da pesquisa foi delimitado sobre à desinformação das fakenews categorizadas na temática “educação” para descrever como suas ressonâncias pautam normas de gêneros e sexualidades nas escolas, reforçando violências. Por fim, com a análise do conteúdo de notícias divulgadas em jornais e noticiários digitais entre os anos de 2021 e 2022, o estudo rastreou os ecos das ressonâncias das fakenews no universo escolar. Como resultado da pesquisa destaca-se que entre as fakenews coletadas predominaram boatos difundidos principalmente pelo Facebook e WhatsApp. A maioria das histórias falsas apresentava a fonte das informações, que também encontravam correspondências em diferentes páginas da internet. Em particular, as ressonâncias das fakenews vibram na frequência de três pânicos morais associados à educação: a desinformação do kit gay, da ideologia de gênero e do banheiro unissex nas escolas. Esses pânicos morais derivam do dispositivo da sexualidade associado à política da cisheteronormatividade e têm em comum o medo evocado: a ameaça à criança. A desinformação das fakenews foi reproduzida por discursos políticos, porém, deslocada pelas histórias falsas para dentro das escolas e do universo escolar, reforçando a manutenção da violência homotransfóbica por meio da vigilância e coerção da formação e prática docente. Por outro lado, as notícias digitais revelaram que as ressonâncias desses pânicos morais ecoam nas escolas por meio de ações de disciplina e de controle sobre o trabalho docente, o corpo discente e a gestão escolar. Esses ecos assumem a forma de demissão, exoneração, intimação, perseguição e ameaça à prática de professores(as) e da gestão escolar, além de punições, como suspensão e advertência contra o grupo discente. Pode-se afirmar que diante da cisheteronormatividade reproduzida pela difusão de fakenews via mídias e redes sociais, a educação em ciências e biologia reivindica a superação do binarismo que separa “natureza e cultura” para desconstruir os medos e pânicos morais reproduzidos pela desinformação sobre as dimensões dos corpos, gêneros e sexualidades na sociedade e nas escolas.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Administraçãopt_BR
dc.sizeorduration191pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.di.2023.8099pt_BR
dc.orcid.putcode155574220-
dc.crossref.doibatchidb1520b59-4764-4806-a9bf-3734fa75ac83-
dc.subject.autorizadoEducaçãopt_BR
dc.subject.odsODS::ODS 5. Igualdade de gênero - Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.pt_BR
Appears in Collections:DISSERTAÇÃO - Educação

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