Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/39785
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creatorSilva, Maria Nathalia-
dc.date.accessioned2023-12-07T19:18:43Z-
dc.date.available2023-12-07T19:18:43Z-
dc.date.issued2023-11-21-
dc.identifier.citationSILVA, Maria Nathalia. Análises descritivas e fatores prognósticos associados a queda durante a internação hospitalar. 2023. 46 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/39785-
dc.description.abstractIntroduction: The fall is an adverse event, with an incidence in Brazil ranging from 1.37 to 12.6 for every 1,000 patients per day. Hospital falls result in prolonged hospitalization, increased care costs and complications of the patient's clinical condition, and in serious cases can cause chronic pain, functional impairment, permanent disability or death, especially when associated with prognostic factors that favor the outcome of the event. Objective: The objective of this study was to investigate the epidemiological, clinical and pharmacological prognostic factors associated with the outcome of falls in adult patients, approaching the influence and time for the occurrence of these outcomes through a survival curve. Methodology: This is an observational retrospective cohort study, consisting of a sample of 176 patients affected by the main outcome of falling during hospital stay. The sample was divided into 2 groups, according to the age range of the participants: Adults under the age of 60, and elderly people aged over 60 years. The association between variables was analyzed using the binomial test, while the logistic regression model was used to evaluate the combined probability between factors. The survival analysis was conducted with the implementation of Kaplan-Meier curves and Cox proportional hazards regression model. Results: There was an association between adults under the age of 60: previous history of alcohol (p=0.0276), during the fall “alone” (p=0.0002), use of benzodiazepines (p=0.0001), antiarrhythmic/antihypertensive drugs (p=0.0005), antipsychotics (p=0.0001). In relation to the elderly group, the associated factors were: fall from their own height (p=0.0112), situation during the fall “accompanied by a caregiver” (p=0.0595), hypertension (p=0.0032), diabetes (p=0.0195), arterial diseases (p=0.0177), muscle weakness (p=0.0183), gait disorders (p=0.0443), use of vasodilators (p=0.0107), antihistamines (p=0.0003) and hypoglycemic agents (p=0.0041). The comparison between survival curves gender related indicated that women under the age of 60 had a worse prognosis for the occurrence of falls when compared to those who were elderly (Log Rank, p=0.038; Breslow, p=0.013; Tarone-Ware , p=0.017). In relation to the elderly group, the opioid use (Log Rank, p=0.045; Breslow, p=0.050; Tarone-Ware, p= 0.046), and muscle weakness (Log Rank, p=0.037; Breslow, p=0.052; Tarone-Ware, p= 0.043), represented a poor prognostic factor for the elderly when compared to adults under the age of 60. In Cox regression, in a multivariate model, only the female sex in patients under the age of 60 years presented a higher risk (HR=1.47) for occurrences in relation to women over the age of 60 years (p=0. 0014), although muscle weakness (paresis) and opioid use were not significant in the multivariate analysis, the proportional risks were 1.37 (p=0.066) and 1.12 (p=0.0545), respectively, when comparing participants aged 60 or over and those aged under 60. Conclusion: Our results point to the female sex as a poor prognostic factor in adult women under the age of 60 years. In relation to the elderly group, the use of opioids and muscle weakness represented a worse prognostic factor. Such factors are important criteria in the elaboration and implementation of future care protocols, in order to stratify the patient's risk or prognosis regarding the event of a fall during hospitalization, as well as in the creation of effective strategies for preventing and controlling this problem in care in health.pt_BR
dc.description.sponsorshipUFU - Universidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Embargadopt_BR
dc.subjectAcidente por quedapt_BR
dc.subjectFatores de riscopt_BR
dc.subjectSegurança do pacientept_BR
dc.titleAnálises descritivas e fatores prognósticos associados a queda em pacientes durante a internação hospitalarpt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor-co1Antunes, Douglas-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3250312102830367pt_BR
dc.contributor.advisor1Silva, Andréa Mara Bernardes da-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8001202967182989pt_BR
dc.contributor.referee1Oliveira, Déborah-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9598600351926405pt_BR
dc.contributor.referee2Gomes, Fabiola-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6953578838978396pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1359217575822924pt_BR
dc.description.degreenameTrabalho de Conclusão de Curso (Graduação)pt_BR
dc.description.resumoIntrodução: A queda é um evento adverso, no qual sua incidência no Brasil varia de 1,37 a 12,6 para cada 1.000 pacientes-dia. As quedas hospitalares resultam em prolongamento da internação, aumento dos custos assistenciais e complicações do quadro clínico do paciente, e em casos mais graves podem ocasionar dores crônicas, comprometimento funcional, incapacidade permanente ou morte, principalmente quando associada a fatores prognósticos que favorecem o desfecho do evento. Objetivo: O objetivo desse estudo foi investigar os fatores prognósticos epidemiológicos, clínicos e farmacológicos associados ao desfecho queda em pacientes adultos, abordando a influência e o tempo para ocorrência desses desfechos por meio da curva de sobrevida. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional de coorte retrospectivo, composto por uma amostra de 176 pacientes acometidos pelo desfecho principal queda durante a internação hospitalar. A amostra foi dividida em 2 grupos, de acordo com a faixa etária dos participantes: adultos com idade inferior a 60 anos, e idosos com idade igual ou superior a 60 anos. A associação entre as variáveis foi analisada por meio do teste binomial, enquanto que o modelo da regressão logística foi empregado para avaliar a probabilidade combinada entre fatores. A análise de sobrevida foi conduzida com a implementação das curvas Kaplan-Meier e modelo de regressão de riscos proporcionais de Cox. Resultados: Houve associação entre adultos com idade inferior a 60 anos: histórico pregresso de álcool (p=0,0276), situação durante a queda “sozinho” (p=0,0002), uso de benzodiazepínicos (p=0,0001), antiarrítmico/anti-hipertensivo (p=0,0005), antipsicóticos (p=0,0001). Em relação ao grupo de idosos os fatores associados foram: queda da própria altura (p=0,0112), situação durante a queda “acompanhado por cuidador” (p=0,0595), hipertensão (p=0,0032), diabetes (p=0,0195), doenças arteriais (p=0,0177), fraqueza muscular (p=0,0183), distúrbios da marcha (p=0,0443), uso de vasodilatadores (p=0,0107), anti-histamínicos (p=0,0003) e agentes hipoglicemiantes (p=0,0041). A comparação entre as curvas de sobrevida relativas ao sexo, indicou que mulheres com idade inferior a 60 anos tiveram pior prognóstico para ocorrência de quedas quando comparadas àquelas que eram idosas (Log Rank, p=0,038; Breslow, p=0,013; Tarone-Ware, p= 0,017). Em relação ao grupo de idosos, o uso de opioides (Log Rank, p=0,045; Breslow, p=0,050; Tarone-Ware, p= 0,046), e fraqueza muscular (Log Rank, p=0,037; Breslow, p=0,052; Tarone-Ware, p= 0,043), representaram um fator de mau prognóstico para idosos quando comparados aos que são adultos com idade inferior a 60 anos. Na regressão de Cox, em um modelo multivariado, somente o sexo feminino em pacientes com idade menor de 60 anos apresentaram um risco maior (HR=1,47) para ocorrências em relação a mulheres com idade superior a 60 anos (p=0,0014), embora fraqueza muscular (paresia) e uso de opioides não tenham sido significativos na análise multivariada, os riscos proporcionais foram de 1,37 (p=0,066) e 1,12 (p=0,0545), respectivamente, ao comparar participantes com idade igual ou maior que 60 anos e aqueles com idade inferior a 60 anos. Conclusão: Os estudos apontaram para o sexo feminino como um fator de mau prognóstico em mulheres adultas com faixa etária inferior a 60 anos. Em relação ao grupo de idosos, o uso de opioides e fraqueza muscular representaram um fator de pior prognóstico. Tais fatores são critérios importantes na elaboração e implementações de futuros protocolos assistenciais, a fim de estratificar o risco ou prognóstico de paciente quanto ao evento queda durante a internação hospitalar, bem como, na criação de estratégias efetivas de prevenção e controle desse agravo nos cuidados em saúde.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.courseEnfermagempt_BR
dc.sizeorduration46pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEpt_BR
Appears in Collections:TCC - Enfermagem

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
AnálisesDescritivasFatores.pdf
  Until 2025-11-21
2.68 MBAdobe PDFView/Open    Request a copy


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.