Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/37772
Registro completo de metadatos
Campo DCValorLengua/Idioma
dc.creatorMellini, André-
dc.date.accessioned2023-04-27T17:28:47Z-
dc.date.available2023-04-27T17:28:47Z-
dc.date.issued2023-03-24-
dc.identifier.citationMELLINI, André. Ensaios sobre vantagens comerciais setoriais, mudança estrutural e complexidade econômica: uma análise teórica e empírica com foco no Brasil recente. 2023. 192fl. Tese (Doutorado em Economia) Universidade Federal de Uberlândia. 2023. Disponível em: http://doi.org/10.14393/ufu.te.2023.8030pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/37772-
dc.description.abstractThis thesis consists of three essays, which discuss in a complementary manner the determinants of countries' external competitiveness, captured by the Thirlwall elasticities ratio, as well as their relationship with exchange rate, structural change and long-term economic growth. The first essay estimates the income elasticity of demand for exports and imports to Brazil in relation to three major trading partners: the United States, the Netherlands and China, broken down into twelve sectors, in line with the Multisectoral Thirlwall Law (ARAUJO and LIMA, 2007). It is concluded that Brazil's commercial competitive dynamics are quite different when studying specific sectors and trading partners, compared to the aggregated model. Brazil stands out negatively for having low dynamic competitiveness in several industrial products with China and in the fuel sector with the US and the Netherlands, but it is competitive in food and basic beverages with the US and in transport equipment and basic industrial inputs with the Netherlands. This information can support an industrial policy strategy for foreign insertion in sectors adjacent to those already established and internationally competitive, especially in the case of fuels. Essay two estimates the effect of the exchange rate on changing Brazil's export and import patterns, considering twenty-one groups of products and twenty trading partners, in order to verify whether a more devalued exchange rate is capable of triggering significant structural changes. The bilateral real exchange rate is calculated for each trading partner and this effect is controlled by the income effect. It appears that the appreciation of the exchange rate is associated with a greater share of mineral products in exports, while the devaluation favors some sectors, notably transport materials, which gains space in foreign sales, while losing in the import basket, but the aggregate effects on the total complexity of traded goods are generally uncertain, with significant sectoral differences. With these findings, although the exchange rate cannot be neglected in an industrial transformation strategy, its isolated effect is insufficient for the Brazilian case. Finally, the third essay estimates the ratio of the elasticities of a group of countries to later develop a mathematical model and test it empirically, seeking to verify the reason for this ratio to differ substantially among nations, since this relationship is usually a good predictor of effective long-term growth. It appears that the countries that manage to transform their productive structure towards more complex goods, as defined by Hidalgo and Hausmann (2009), are those with the greatest dynamic competitiveness, measured by the combination of high marginal propensity to export and low marginal propensity to import. As a result, policies that are successful in altering the supply side of countries and inserting their products abroad may be able to alter the growth trajectory. The essays complement each other by discussing the determinants of the elasticities ratio and verifying the sectors in which the industrial policy would be more effective, in terms of cost-benefit, to leverage Brazil's sustained long-term growth, taking into account the supply structure in force and the most relevant commercial partners today.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 United States*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectLei de Thirlwallpt_BR
dc.subjectThirlwall's Lawpt_BR
dc.subjectComplexidade Econômicapt_BR
dc.subjectEconomic Complexitypt_BR
dc.subjectMudança Estruturalpt_BR
dc.subjectStructural Changept_BR
dc.subjectCrescimento Econômicopt_BR
dc.subjectEconomic Growthpt_BR
dc.subjectTaxa de Câmbiopt_BR
dc.subjectExchange Ratept_BR
dc.titleEnsaios sobre Vantagens Comerciais Setoriais, Mudança Estrutural e Complexidade Econômica: Uma Análise Teórica e Empírica com Foco no Brasil Recentept_BR
dc.title.alternativeEssays on Commercial Advantages, Structural Change and Economic Complexity: A Theoretical and Empirical Analysis Focused on Recent Brazilpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Silva, Guilherme Jonas Costa da-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0306216108885949pt_BR
dc.contributor.referee1Vieira, Flavio Vilela-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5730916449433530pt_BR
dc.contributor.referee2Santos, Julio Fernando Costa-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/2980036542780514pt_BR
dc.contributor.referee3Marconi, Nelson-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/3941333920095061pt_BR
dc.contributor.referee4Iasco-Pereira, Hugo Carcanholo-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/3099598424716737pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1997660245842212pt_BR
dc.description.degreenameTese (Doutorado)pt_BR
dc.description.resumoEsta tese é composta por três ensaios, que discutem de maneira complementar os determinantes da competitividade externa dos países, captado pela razão das elasticidades de Thirlwall, bem como sua relação com câmbio, mudança estrutural e crescimento econômico de longo prazo. O primeiro ensaio estima a elasticidade-renda da demanda por exportações e importações para o Brasil em relação a três grandes parceiros comerciais: Estados Unidos, Holanda e China, desagrupados em doze setores, em linha com a Lei de Thirlwall Multissetorial (ARAUJO e LIMA, 2007). Conclui-se que a dinâmica competitiva comercial do Brasil é bem diferente quando estudado setores e parceiros comerciais específicos, em comparação ao modelo agregado. O Brasil se destaca negativamente por possuir baixa competitividade dinâmica em vários produtos industriais com a China e no setor de combustíveis com os EUA e Holanda, mas é competitivo em alimentos e bebidas básicos com os EUA e em equipamentos de transporte e insumos industriais básicos com a Holanda. Essas informações podem embasar uma estratégia de política industrial de inserção externa em setores adjacentes aos já estabelecidos e internacionalmente competitivos, sobretudo no caso dos combustíveis. O ensaio dois estima o efeito da taxa de câmbio na alteração das pautas exportadora e importadora do Brasil, considerando vinte e um grupos de produtos e vinte parceiros comerciais, visando verificar se um câmbio mais desvalorizado é capaz de desencadear mudanças estruturais significativas. O câmbio real bilateral é calculado para cada parceiro comercial e este efeito é controlado pelo efeito-renda. Verifica-se que a apreciação do câmbio está associada a uma maior participação dos produtos minerais nas exportações, enquanto a desvalorização favorece alguns setores, marcadamente, o de materiais de transporte, que ganha espaço nas vendas externas, enquanto perde na pauta importadora, mas os efeitos agregados sobre a complexidade total dos bens transacionados são, de modo geral, incertos, com significativas diferenças setoriais. Com esses achados, embora a taxa de câmbio não possa ser negligenciada em uma estratégia de transformação industrial, seu efeito isolado se mostra insuficiente para o caso brasileiro. Por fim, o terceiro ensaio estima a razão das elasticidades de um grupo de países para, posteriormente, desenvolver um modelo matemático e testá-lo empiricamente, buscando verificar o motivo dessa razão diferir substancialmente entre as nações, já que esta relação costuma ser um bom preditor do crescimento efetivo de longo prazo. Verifica-se que os países que conseguem transformar sua estrutura produtiva em direção à bens mais complexos, conforme definido por Hidalgo e Hausmann (2009), são os que possuem maior competitividade dinâmica, medida pela combinação da alta propensão marginal a exportar e baixa propensão marginal a importar. Com isso, políticas bem-sucedidas em alterar o lado da oferta dos países e inserir externamente seus produtos podem ser capazes de alterar a trajetória de crescimento. Os ensaios se complementam por discutir os determinantes da razão das elasticidades e verificar os setores nos quais a política industrial seria mais efetiva, em termos de custo-benefício, para alavancar o crescimento sustentado de longo prazo do Brasil, levando em conta a estrutura de oferta vigente e os parceiros comerciais mais relevantes na atualidade.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Economiapt_BR
dc.sizeorduration192pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA::ECONOMIA INTERNACIONAL::TEORIA DO COMERCIO INTERNACIONALpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA::ECONOMIA INTERNACIONAL::RELACOES DO COMERCIO POLITICA COMERCIAL INTEGRACAO ECONOMICApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA::CRESCIMENTO, FLUTUACOES E PLANEJAMENTO ECONOMICO::CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONOMICOpt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.te.2023.8030pt_BR
dc.crossref.doibatchidb9242175-68e0-4024-aae2-3e0ed9087fb4-
Aparece en las colecciones:TESE - Economia

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción TamañoFormato 
EnsaiosVantagensComerciais.pdfTese1.71 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons