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dc.creatorVictor, Pedro Henrique Corrêa-
dc.date.accessioned2023-02-13T20:57:05Z-
dc.date.available2023-02-13T20:57:05Z-
dc.date.issued2022-12-20-
dc.identifier.citationVictor, Pedro Henrique Corrêa. Dramaturgia ‘Aruanda’, de Joaquim Ribeiro: poéticas Ubuntu de um corpo aquilombado, o tempo que perfaz a ancestralidade. 2022. 135 p. Dissertação (Mestrado em Estudos em Artes Cênicas) - Universidade Federal de Uberlândia, 2022. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2023.7002pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/37201-
dc.description.abstractWith this document, I seek to enter the time that surrounds the ancestry present in Joaquim Ribeiro's Aruanda dramaturgy, in view of the poetics that I glimpse in the work, I propose a reflective reading for the aspects of the black body. Here I want to establish a dialogue based on the work Aruanda, to revisit the ideas of what Abdias Nascimento calls Quilombismo. In this way, I understand the work Aruanda as a space for reflection, which revisits the black body as a singular and unique idea of community, which transgresses society in order to tear the veil that covers us over the crossroads of life. A black body does not walk alone, it is always accompanied by its ancestry that strengthens it, being a body that molds itself on the idea and strength of the quilombo. The work Aruanda proposes a unique moment of encounter between Exu and scenic art, providing the record of a work that puts African and Afro-Brazilian culture in focus. The work Aruanda marks the beginning of the materialization of what Abdias Nascimento will call Quilombismo. Thus, I dialogue with my writing, entirely with black-skinned researchers and scholars, in order to make this document a space of quimbamento. I do not deny in any way the importance of Eurocentric texts written by white authors, since they contribute to the understanding of society as a whole. In view of this, this document is an act of resistance from the black ancestral time, which kept black habits and customs alive through orality and their daily struggles. Here, a document of poetic production is present, seeking to establish a humanly sensitive writing, having aesthetics as a plan of human value in this document and not as a slogan of beauty. The following pages are born, in view of the understanding of aesthetics, as a way of moral systematization of human behavior, through Ubuntu ethics and a body that inhabits itself. I do not intend to conclude this document, I launch all the ideas put here about ancestral time, all the text present in these pages, is just a continuation of a path that does not start here and will not end in the following pages either. This document is a conglomerate of ideas, which permeates mine and the body of every black person, who sets out in search of their ancestry and gives nuances that surround this body. Uberlândia, Agosto 02, 2022 Gratidão, Axé! O menino Pedropt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectQUILOMBISMOpt_BR
dc.subjectESTUDO DRAMATÚRGICO AFRODIASPÓRICOpt_BR
dc.subjectCORPO PRETOpt_BR
dc.subjectCOSMOLOGIA AFRICANApt_BR
dc.subjectTEATROpt_BR
dc.titleDramaturgia ‘Aruanda’, de Joaquim Ribeiro: poéticas Ubuntu de um corpo aquilombado, o tempo que perfaz a ancestralidadept_BR
dc.title.alternativeDramaturgy ‘Aruanda’, by Joaquim Ribeiro: Ubuntu poetics of an Aquilombado body, the time that makes up ancestrypt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Arantes, Luiz Humberto Martins-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5284957324688177pt_BR
dc.contributor.referee1Meira, Renata Bittencourt-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7920012076289535pt_BR
dc.contributor.referee2Faria, Lorena-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/7591926104349226pt_BR
dc.creator.Latteshttps://lattes.cnpq.br/4615099057681748pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoBusco com este documento, a entrada no tempo que cerca a ancestralidade presente na dramaturgia Aruanda de Joaquim Ribeiro, diante das poéticas que vislumbro na obra, proponho uma leitura reflexiva para os aspectos do corpo preto. Quero aqui estabelecer um diálogo a partir da obra Aruanda, para revisitar as ideias daquilo que Abdias Nascimento intitula Quilombismo. Dessa maneira, entendo a obra Aruanda como um espaço de reflexão, que revisita o corpo preto como uma ideia singular e única de comunidade, que transgride a sociedade de forma a rasgar o véu que nos encobre sobre as encruzilhadas da vida. Um corpo preto não anda só, ele sempre está acompanhado de sua ancestralidade que lhe fortalece, sendo um corpo que se molda sobre a ideia e a força do quilombo. A obra Aruanda propõe um momento único de encontro entre Exu e a arte cênica, proporcionando o registro de uma obra que coloca a cultura africana e afro-brasileira em foco. A obra Aruanda, marca o início da materialização daquilo que Abdias Nascimento irá chamar de Quilombismo. Assim, dialogo minha escrita, totalmente com pesquisadores e estudiosos de pele preta, no intuito de fazer deste documento um espaço de aquilombamento. Não nego de forma alguma a importância dos textos eurocêntricos escritos por autores brancos, uma vez que contribuem para o entendimento da sociedade como um todo. À vista disso, este documento é um ato de resistência do tempo ancestral preto, que manteve viva os hábitos e costumes pretos por meio da oralidade e de suas lutas diárias. Aqui se faz presente um documento de produção poética, buscando estabelecer uma escrita humanamente sensível, tendo a estética, como plano de valor humano neste documento e não como consigna de beleza. As páginas a seguir, nascem, diante da compreensão de estética, como um modo de sistematização moral do comportamento humano, por meio da ética Ubuntu e de um corpo que se aquilomba. Não pretendo concluir este documento, lanço todas as ideias colocadas aqui sobre o tempo ancestral, todo texto presente nestas páginas, é apenas continuidade de um caminho que não se inicia aqui e tampouco terminará nas páginas a seguir. Este documento, é um conglomerado de ideias, que permeia o meu e o corpo de toda pessoa preta, que se coloca em busca de sua ancestralidade e dá nuances que cercam este corpo. Uberlândia, 02 de agosto de 2022 Gratidão, Axé! O menino Pedropt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Artes Cênicaspt_BR
dc.sizeorduration135pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESpt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/UFU.di.2023.7002pt_BR
dc.orcid.putcode128702406-
dc.crossref.doibatchid071feb6c-9595-43f3-b115-6ce6ee5a508c-
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