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dc.creatorSousa, Lyege Evangelista-
dc.date.accessioned2023-01-30T17:57:30Z-
dc.date.available2023-01-30T17:57:30Z-
dc.date.issued2023-01-16-
dc.identifier.citationSOUSA, Lyege Evangelista. A Mulher Jornalista: análise da postura de repórteres telejornalistas esportivas mediante situação de machismo e assédio em coberturas de desporto. 2023. 115 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Jornalismo) -- Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/36846-
dc.description.abstractJournalism, an activity traditionally composed almost exclusively of men, over the years has undergone gradual changes, especially with the entry of women into the formal job market, mainly in the field of sports journalism, which took place through a lot of struggle and, remaining in the territory already conquered by them also requires a daily struggle against the patriarchy still present in this environment, sexism and harassment. Based on this concern, this study aimed to understand, based on cultural and audiovisual analysis, the changes in posture assumed by female sports reporters in the face of harassment and machismo situations during the exercise of their profession. Therefore, from a methodological point of view, this monograph used the analysis of multiple cases, proposed by Yin (2015) as a study method, as well as the description of cases in terms of image and sound, proposed by Rose (2008) and was guided by the cultural study proposed by Hall (2016). Four cases of journalists who experienced harassment while covering sports between the years 2018 and 2022 were selected, the professionals being: Bruna Dealtry, Julia Guimarães, Laura Zago and Jéssica Dias. In this way, we sought to analyze the cultural scenario both from the time of the events to the present day, trying to understand what changed between the cases between the period 2018 to 2022, the period that is the focus of this research. It is concluded that there has been a change in the attitude of these telejournalists and these changes are contributing to women gaining more and more space in the sports market. It was also concluded that women, even realizing that they were victims of harassment, from a non-consensual kiss on the cheek, over the years and with social changes, began to impose themselves in the face of harassment situations, until they assumed the posture adopted by reporter Jéssica Dias in 2022. It is not possible to say that the posture of stopping what was being done and not continuing with what had been proposed, as Jéssica Dias did after being harassed, however, it is believed that due to through the perspective analyzes of the videos, it is noted that through the posture adopted by them, due to the recurrence of these cases, the women television journalists themselves are already realizing the violence and harassment of which they are constant victims and are putting themselves in a more active role, adopting another type of posture, more imposing. This research work shows that, even slowly, over the years there has been a social movement in relation to female sports journalists, which, even if not in such an immersive way, is mobilizing the professional environment. Therefore, it is concluded that the posture adopted by sports journalism professionals also exposes encouragement and, with that, perhaps causes possible social and cultural changes, which, if widely discussed, can bring changes to the current and future cultural context and scenario.pt_BR
dc.description.sponsorshipPesquisa sem auxílio de agências de fomentopt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectJornalismopt_BR
dc.subjectTelejornalismo esportivopt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectAssédiopt_BR
dc.titleA mulher jornalista: análise da postura de repórteres telejornalistas esportivas mediante situação de machismo e assédio em coberturas de desporto  pt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Santos, Vanessa Matos dos-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2601633916210576pt_BR
dc.contributor.referee1Santos, Vanessa Matos dos-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2601633916210576pt_BR
dc.contributor.referee2Souza, Eliane Moreira de-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1412915913655590pt_BR
dc.contributor.referee3Silva Neto, João Damasio da-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/6723681328867269pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2405223416763801pt_BR
dc.description.degreenameTrabalho de Conclusão de Curso (Graduação)pt_BR
dc.description.resumoO jornalismo, atividade tradicionalmente quase que exclusivamente composta por homens, com o passar dos anos vem sofrendo mudanças graduais, sobretudo com a entrada da mulher no mercado formal de trabalho, principalmente no âmbito do jornalismo esportivo, o que se deu mediante muita luta e, permanecer no território já conquistado por elas, também exige uma luta diária contra o patriarcalismo ainda presente nesse meio, sexismo e assédio. A partir dessa inquietação, este estudo objetivou compreender, com base na análise cultural e audiovisual, as mudanças de postura assumidas por mulheres repórteres telejornalistas esportivas diante situações de assédio e machismo durante o exercício da profissão. Para tanto, do ponto de vista metodológico, esta monografia utilizou a análise de casos múltiplos, proposto por Yin (2015) como método de estudo, bem assim, a descrição dos casos em função da imagem e do som, proposto por Rose (2008) e norteou-se pelo estudo cultural proposto por Hall (2016). Foram selecionados quatro casos de jornalistas que passaram por situações de assédio enquanto realizavam coberturas esportivas entre os anos de 2018 e 2022, sendo elas as profissionais: Bruna Dealtry, Julia Guimarães, Laura Zago e Jéssica Dias. Deste modo, buscou-se analisar o cenário cultural tanto da época dos acontecimentos, até os dias atuais, tentando entender o que mudou entre os casos entre o período de 2018 a 2022, período que é o recorte desta pesquisa. Conclui-se que houve mudança na postura dessas telejornalistas e essas mudanças estão contribuindo para que as mulheres galguem cada vez mais espaço no mercado esportivo. Também se concluiu que as mulheres, mesmo enxergando que foram vítimas de um assédio, a partir de um beijo na face não consentido, com o passar dos anos e com as mudanças sociais, começaram a se impor diante de situações de assédio, até assumirem a postura adotada pela repórter Jéssica Dias em 2022. Não se é possível afirmar que a postura de parar o que estava sendo feito e não continuar com o que havia sido proposto, tal qual fez Jéssica Dias após ser assediada, porém, acredita-se que por meio das análises em perspectiva dos vídeos, nota-se que por meio da postura adotadas por elas, por conta da recorrência desses casos as próprias mulheres telejornalistas já estão se dando conta da violência e do assédio de que são vítimas constantes e estão se colocando em um papel mais ativo, adotando outro tipo de postura, mais imponente. Este trabalho de pesquisa mostra que, mesmo devagar, com o passar dos anos está ocorrendo um movimento social em relação às telejornalistas esportivas, o qual, mesmo que não seja de forma tão imersiva, está mobilizando o meio profissional. Portanto, conclui-se que a postura adotada pelas profissionais do jornalismo esportivo também expõe encorajamento e, com isso, talvez cause possíveis mudanças sociais e culturais, que se amplamente discutidas, podem trazer mudanças para o cenário e contexto cultural atual e futuro.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.courseJornalismopt_BR
dc.sizeorduration115pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::OUTROSpt_BR
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