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dc.creatorVerona, Emely Eleen Sbaraini-
dc.date.accessioned2022-08-18T13:04:39Z-
dc.date.available2022-08-18T13:04:39Z-
dc.date.issued2022-07-28-
dc.identifier.citationVERONA, Emely. Racionamento de Recursos Escassos: Custo-efetividade e Justiça Distributiva, 2022. 58 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2022. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.316pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/35528-
dc.description.abstractResources in the health area are finite and scarce. Due to scarcity, demand for healthcare eventually exceeds supply and for this reason not all patients receive the medical care they need. Thus, it is essential that health systems ration their resources, in other words, that they select by reasonable criteria which interventions will be provided. In this thesis, we are dedicated to investigating the ethics of cost-effectiveness analysis (CEA), an economic evaluation tool used to assess the ratio between costs and benefits of health interventions and define priorities between different uses of resources. Rationing based on CEA prioritizes interventions that result in the greatest aggregate benefit, as well as the utilitarian principle, in which the morally correct action is the one that maximizes the sum total of well-being, considering the interests of all equally. The point is that the benefit maximization factor, and more specifically, the usage of CEA, is criticized for causing disadvantages for people with disabilities or chronic and serious illnesses. However, claims that CEA causes a double jeopardy, or disadvantage people with reduced ability to benefit, do not apply when CEA is used to classify interventions, not people. In the macro-allocation of health resources, the allocative level at which the CEA is usually used, it is discussed which of the interventions will be provided by the system, not which patients will be treated. However, we recognize two cases in which CEA can disadvantage people with disabilities or serious illnesses: (1) if an intervention has a very low cost-effectiveness ratio in a context of scarce resources, it may not be provided, even if it is a cure for a disability, leaving people who would benefit from it with no alternative; and (2) costeffectiveness analysis may be unfair in aggregating benefit. Due to objections, some authors suggest that we use other moral factors or principles of distributive justice in rationing resources instead of maximizing benefit. Since for prioritarianism benefiting people is more important the worse off they are, we propose in this work that a priority principle be included in the calculation of ACE, adding a moral weight to the values of interventions that cure or alleviate symptoms of disabilities and serious illnesses. As a result of our research, we believe that the benefit maximization criterion is a relevant moral factor, but we recognize that its decisive or predominant usage in the rationing can disadvantage people with a certain health condition. Therefore, we suggest including a priority moral weight to the CEA, considering concerns about distributive justice, in addition to benefit maximization.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectutilitarismopt_BR
dc.subjectutilitarianismpt_BR
dc.subjectcusto-efetividadept_BR
dc.subjectcost-effectivenesspt_BR
dc.subjectjustiça distributivapt_BR
dc.subjectdistributive justicept_BR
dc.subjectmaximização de benefíciopt_BR
dc.subjectmaximization of benefitpt_BR
dc.subjectprioritarismopt_BR
dc.subjectprioritarianismpt_BR
dc.titleRacionamento de recursos escassos: custo-efetividade e justiça distributivapt_BR
dc.title.alternativeRationing of scarce resources: cost-effectiveness and distributive justicept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Bonella, Alcino Eduardo-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2585330510002189pt_BR
dc.contributor.referee1Azevedo, Marco Antonio de Oliveira-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5012646823374838pt_BR
dc.contributor.referee2Pereira Júnior, Nilton-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/7582042153586534pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1597508503652781pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoRecursos na área da saúde são finitos e escassos. Devido à escassez, a demanda por cuidados eventualmente excede a oferta e, por essa razão, nem todos os pacientes recebem a assistência que precisam. Desse modo, torna-se essencial que os sistemas de saúde racionem seus recursos, ou seja, que selecionem por critérios razoáveis quais intervenções serão fornecidas. Nesta dissertação, nos dedicamos a investigar a ética da análise de custo-efetividade (ACE), ferramenta de avaliação econômica utilizada com a finalidade de avaliar a razão entre custos e benefícios de intervenções de saúde, e definir prioridades entre diferentes usos de recursos. O racionamento baseado na ACE classifica como prioritárias as intervenções que resultam no maior benefício agregado, assim como o princípio utilitarista, no qual a ação moralmente correta é aquela que maximiza a soma total do bem-estar, considerando o interesse de todos igualmente. O ponto é que o fator da maximização de benefício, e mais especificamente, o uso da ACE, é alvo de críticas por causar desvantagens para pessoas com deficiências ou doenças crônicas e graves. No entanto, as alegações de que a ACE causa dupla-penalidade ou desvantagem às pessoas com a capacidade de se beneficiar reduzida não se aplicam quando a ACE é usada para classificar intervenções, não pessoas. Na macroalocação de recursos de saúde, nível alocativo em que a ACE é comumente utilizada, se discute quais intervenções serão fornecidas pelo sistema, não quais pacientes serão atendidos. Contudo, reconhecemos dois casos em que a ACE pode causar desvantagem para pessoas com deficiência ou doenças graves: (1) se uma intervenção tem a razão custo-efetividade muito baixa em um contexto de escassez de recursos, pode ser que ela não seja fornecida, mesmo que seja a cura de uma deficiência, deixando as pessoas que se beneficiariam com ela sem alternativa; e (2) a análise de custoefetividade pode ser injusta ao agregar benefícios. Devido às objeções, alguns autores sugerem que utilizemos outros fatores morais ou princípios de justiça distributiva ao racionar recursos no lugar da maximização de benefício. Já que, para o prioritarismo, beneficiar as pessoas é mais importante quanto pior elas estiverem, propomos neste trabalho que seja incluído um princípio prioritarista no cálculo da ACE adicionando um peso moral aos valores das intervenções que curam ou aliviam sintomas de deficiências e doenças graves. Como resultado de nossa pesquisa, acreditamos que o critério da maximização de benefício seja um fator moral relevante, mas reconhecemos que seu uso decisivo ou predominante no racionamento pode causar desvantagem para pessoas em determinada condição de saúde. Por isso, sugerimos incluir um peso moral prioritarista à ACE, considerando as preocupações com a justiça distributiva, além da maximização de benefício.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Filosofiapt_BR
dc.sizeorduration58pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA::ETICApt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.316pt_BR
dc.orcid.putcode117456813-
dc.crossref.doibatchidef3f1209-1025-4f8c-ad50-7ad2bbd05175-
dc.subject.autorizadoFilosofiapt_BR
dc.subject.autorizadoJustiça distributivapt_BR
dc.subject.autorizadoJustiça socialpt_BR
dc.subject.autorizadoAcesso aos serviços de saúdept_BR
dc.subject.autorizadoÉticapt_BR
Appears in Collections:DISSERTAÇÃO - Filosofia

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