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dc.creatorMorais, Mariana Thees de-
dc.date.accessioned2021-11-19T18:43:26Z-
dc.date.available2021-11-19T18:43:26Z-
dc.date.issued2021-10-28-
dc.identifier.citationMORAIS, Mariana Thees de. Avaliação do impacto e da efetividade da implantação da unidade de atendimento ao acidente vascular cerebral agudo do Hospital de Clínicas de Uberlândia. 2021. 50 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2021. DOI https://doi.org/10.14393/ufu.di.2021.576pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/33471-
dc.description.abstractStroke is the second leading cause of death and most responsible for the number of disabled people worldwide. For years, means were developed to improve the care provided to stroke patients and try to minimize their sequelae. Against the exposed context, this research is justified by analyzing a cerebrovascular accident treatment unit, reporting, in an unprecedented way, what its care and clinical impact during a certain period. Objective: Verify the impact and effectiveness of institutionalization of the Stroke Type II in the Clinical Hospital of Uberlândia. Material and methods: This is a retrospective, documentary study, which included 478 patients hospitalized from 2016 to 2019 (cohort A: 01/2016 to 08/2018; cohort P: 10/2018 to 09/2019) , collected in 2020. To analyze the clinical profile of patients, the variables used were: gender, age, presence of comorbidities (hypertension, diabetes mellitus, dyslipidemia, smoking, previous stroke, obesity, atrial fibrillation; alcoholism; Chagas disease and syphilis) and the National Institute of Health Stroke Admission Scale. For the quality and safety indicators, the variables analyzed from medical records were: pre-notification, porta-tomography time, symptoms-hospital care time, needle-door time, total hospital stay, patient complications (clinical and related to thrombolysis), outcomes (discharge, Best at Home Program, death), need for surgery, modified Rankin Scale scores at discharge. For the statistical analysis of continuous data, non-parametric tests were used and the results were presented as median and interquartile ranges. The decision level α was p < 0.05. Results: There was a 173% increase in stroke admissions after visits to the U-stroke. Among the participants, 144 (30,12%)composed the A cohort and 334 (69,87%) the P cohort. The median age was 63.50 for the A cohort and 66.00 years for the P cohort. Regarding risk factors, the most frequent were: hypertension, smoking and diabetes mellitus. Significant difference occurred only for atrial fibrillation (17.36% vs 6.30% p=0.00) and syphilis (0.70% vs 4.120 p=0.01). The P cohort had a higher proportion of slight cases, higher frequency of pre-notification (72.20% vs 81.40% p= 0.01), shorter times (door-needle= 43 vs 32 minutes; door-TC= 22 vs 15 minutes p=0.00), reduction of at least 40 minutes in HC-symptom time, reduction in hospitalization time by four days, less clinical complications such as pneumonia (31.25% vs 11.70% p = 0.00), urinary infections (20.10% vs 8.10% p= 0.02), pressure skin lesion formation (6.25% vs 0.0% p=0.00) and infection in other locations (46.50% vs 10.80% p=0.00), lower frequency of surgical procedures such as decompressive craniectomy (9% vs 1.80% p=0.00); craniotomy (4.90% vs 0.90% p=0.04); tracheostomy (17.40% vs 6.00% p=0.01); hematoma drainage 9% vs 2.10% p=0.01) and gastrostomy (16.70% vs 6.00% p=0.02), lower death rates (31.94% vs 13.50% p = 0.03), higher rates of discharge with asymptomatic patients (11.80% vs 19.50% p=0.00) and symptomatic patients without disabilities (6.30% vs 11.17% p=0.01). Conclusion: The implementation of U-stroke improved the quality of care for patients with optimization of quantity, quality and safety indicators (care and process), increasing the effectiveness of the reference service for the care of acute stroke.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectAcidente Vascular Cerebralpt_BR
dc.subjectEficiênciapt_BR
dc.subjectIndicadores Básicos de Saúdept_BR
dc.subjectStrokept_BR
dc.subjectEfficiencypt_BR
dc.subjectHealth Status Indicatorspt_BR
dc.titleAvaliação do impacto e da efetividade da implantação da unidade de atendimento ao acidente vascular cerebral agudo do Hospital de Clínicas de Uberlândiapt_BR
dc.title.alternativeEvaluation of the impact and effectiveness of the implementation of the care unit for stroke of the Hospital Clinics of Uberlândiapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-co1Zago, Karine Santana de Azevedo-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9617245392354356pt_BR
dc.contributor.advisor1Resende, Elmiro Santos-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0155959835062402pt_BR
dc.contributor.referee1Diccini, Solange-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5204290282798385pt_BR
dc.contributor.referee2Almeida Neto, Omar Pereira de-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/0799523503527692pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8139677744477855pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoO acidente vascular cerebral (AVC) é a segunda causa de morte e maior responsável pelo número de incapacitados em todo o mundo. Durante anos, foram desenvolvidos meios para melhorar a assistência prestada ao paciente com AVC e tentar minimizar as suas sequelas. Diante do contexto exposto, esta pesquisa justifica-se por analisar uma Unidade de Tratamento de Acidente Vascular Cerebral, relatando, de forma inédita, qual o seu impacto assistencial e clínico durante um determinado período. Objetivo: Verificar o impacto e efetividade da institucionalização da Unidade de AVC tipo II no Hospital de Clínicas de Uberlândia. Material e métodos: Trata-se de um estudo de caráter retrospectivo, documental, que incluiu 478 pacientes internados no período de 2016 a 2019 (coorte A: 01/2016 a 08/2018; coorte P: 10/2018 a 09/2019), coletados em 2020. Para analisar o perfil clínico dos pacientes, as variáveis usadas foram: sexo, idade, presença de comorbidades (hipertensão arterial, diabetes mellitus, dislipidemias, tabagismo, AVC prévio, obesidade, fibrilação atrial; etilismo; Doença de Chagas e sífilis) e a Escala de admissão de AVC do National Institute of Health. Para os indicadores de qualidade e de segurança as variáveis analisadas a partir de registros em prontuários foram: pré-notificação, tempo porta-tomografia, tempo sintomas-atendimento hospitalar, tempo porta-agulha, tempo total de internação, complicações do paciente (clínicas e relacionadas à trombólise), desfechos (alta, Programa Melhor em Casa, óbito), necessidade de cirurgia, escores da Escala de Rankin modificada à alta. Para a análise estatística dos dados contínuos foram utilizados testes não paramétricos e os resultados foram apresentados em mediana e intervalos interquartis. O nível de decisão α foi de p < 0,05. Resultados: Houve aumento de 173% nas admissões de AVC após os atendimentos na U-AVC. Entre os participantes, 144 (30,12%) compuseram a coorte A e 334 (69,87%) a coorte P. A mediana de idade foi de 65,50 para coorte A e 66,00 anos para a coorte P. Em relação aos fatores de risco, os mais frequentes foram: hipertensão, tabagismo e diabetes mellitus. Diferença significativa ocorreu apenas para a fibrilação atrial (17,36% vs 6,30% p= 0,00) e sífilis (0,70% vs 4,120 p= 0,01). A coorte P teve uma proporção maior de casos leves, maior frequência de pré-notificação (72,20% vs 81,40% p= 0,01), menores tempos (porta-agulha= 43 vs 32 minutos; porta-TC= 22 vs 15 minutos p= 0,00), redução de pelo menos 40 minutos no tempo sintomas-HC, redução do tempo de internação de quatro dias, menor aparecimento de complicações clínicas como pneumonias (31,25% vs 11,70% p= 0,00), infecções urinárias (20,10% vs 8,10% p= 0,02), formação de lesão cutânea por pressão (6,25% vs 0,0% p=0,00) e infecção em outros locais (46,50% vs 10,80% p=0,00), menor frequência de procedimentos cirúrgicos como craniectomia descompressiva (9% vs 1,80% p=0,00); craniotomia (4,90% vs 0,90% p=0,04); traqueostomia (17,40% vs 6,00% p=0,01); drenagem de hematoma 9% vs 2,10% p=0,01) e gastrostomia (16,70% vs 6,00% p=0,02), menores taxas de óbitos (31,94% vs 13,50% p= 0,03), maiores taxas de alta com pacientes assintomáticos (11,80% vs 19,50% p=0,00) e sintomáticos sem incapacidades (6,30% vs 11,17% p=0,01). Conclusão: A implantação da U-AVC melhorou a qualidade da assistência aos pacientes com AVC agudo no HCU, proporcionando otimização dos indicadores de quantidade, qualidade e segurança (assistenciais e de processo), aumentando a efetividade do serviço de referência para o atendimento do acidente vascular cerebral agudo.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Ciências da Saúdept_BR
dc.sizeorduration50pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEpt_BR
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.14393/ufu.di.2021.576pt_BR
dc.crossref.doibatchid532beda4-b844-4c3e-ab2d-ce17718ffdbb-
dc.subject.autorizadoCiências médicaspt_BR
dc.subject.autorizadoAcidente vascular cerebralpt_BR
dc.subject.autorizadoIndicadores básicos de saúde - Uberlândia (MG)pt_BR
dc.subject.autorizadoHospitais públicos - Uberlândia (MG)pt_BR
dc.description.embargo2023-11-19-
Appears in Collections:DISSERTAÇÃO - Ciências da Saúde

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