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dc.creatorRibeiro, Valéria de Souza-
dc.date.accessioned2020-10-28T11:26:40Z-
dc.date.available2020-10-28T11:26:40Z-
dc.date.issued2020-08-26-
dc.identifier.citationRIBEIRO, Valéria de Souza. O processo de produção e de enfrentamento do TDAH na escola. 2020. 203 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2020.579.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/30224-
dc.description.abstractWe have observed an increasing in the demands sent to the public and private health systems, the so-called school complaints, with ADHD - Attention Deficit Hyperactivity Disorder - one of its main representatives. The growing escalation in diagnoses attributed to children of school age who have difficulties in the schooling process and / or in the behavior in the classroom draws our attention, since, along with the diagnosis, there is a great increase in the consumption of psychostimulants, because it is the main conduct chosen for the treatment of those individuals marked under the veil of ADHD. In this context, we identified the phenomenon of the medicalization of education, in which school complaints, that is, issues related to difficulties in schooling processes, which are necessarily linked by various elements of social, political and relational order, become seen and named only by pathological medical knowledge. In this way, the responsibility for difficulties is attributed exclusively to the individual. In order to understand the processes by which the diagnosis of ADHD is made within the school, we conducted an ethnographic-inspired research in a public school in Uberlândia-MG, in a second-year elementary school classroom, with observation records from the classroom, interview with the conducting teacher, interview with a support teacher and interview with the student’s mother who was newly diagnosed with ADHD. Our discussion was based on three axes of analysis: “ADHD - No Man's Land”; "Medical Knowledge - a sentence" and "Knowledge and Non-Knowledge about the disorder". In the first axis, we discuss the fact that different specialists, each in their own way, without taking into account important premises about child development and the intricate schooling process, direct the spotlight to the supposed disorder. In the second, we problematize the supremacy of medical knowledge over pedagogical in the school context, which also involves the family of the child diagnosed with ADHD. Finally, in the third axis, we highlight the teacher’s knowledge and non-knowledge, who in the teaching process helped not to pathologize the children. We also emphasize the importance of the teacher having knowledge about the concepts like the Zone of Proximal Development and the constitution of higher psychological functions, especially attention. If the school is often the place where the ADHD production process occurs, it can also offer possibilities for the collective confrontation of this phenomenon.pt_BR
dc.description.sponsorshipPesquisa sem auxílio de agências de fomentopt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectTDAHpt_BR
dc.subjectMedicalizaçãopt_BR
dc.subjectPsicologia Escolar Críticapt_BR
dc.subjectEscolapt_BR
dc.subjectADHDpt_BR
dc.subjectMedicalizationpt_BR
dc.subjectCritical Educational Psychologypt_BR
dc.subjectSchoolpt_BR
dc.titleO processo de produção e de enfrentamento do TDAH na escolapt_BR
dc.title.alternativeThe production and coping process of ADHD at schoolpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-co1Wachelke, João Fernando Rech-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3949641174605281pt_BR
dc.contributor.advisor1Silva, Silvia Maria Cintra da-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4380499178712456pt_BR
dc.contributor.referee1Barbosa, Déborah Rosária-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6594669423995490pt_BR
dc.contributor.referee2Peretta, Anabela Almeida Costa e Santos-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/5747815374339453pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3911857220358064pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoTemos observado um crescente aumento das demandas encaminhadas aos sistemas de saúde, público e privado, das chamadas queixas escolares, sendo o TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade – um dos seus principais representantes. A escalada crescente nos diagnósticos atribuídos a crianças ainda em idade escolar que apresentam dificuldades no processo de escolarização e/ou no comportamento em sala de aula chama-nos a atenção, uma vez que, junto ao diagnóstico, vem um grande aumento no consumo de psicoestimulantes, a principal conduta escolhida para o tratamento daqueles indivíduos marcados sob o véu do TDAH. Nesse contexto, identificamos o fenômeno da medicalização da educação, em que as queixas escolares, ou seja, as questões relativas às dificuldades nos processos de escolarização, que, necessariamente, estão enlaçados por vários elementos de ordem social, política e relacional, passam a ser vistas e nomeadas apenas pelo saber médico patologizante, atribuindo exclusivamente ao indivíduo a responsabilidade por suas dificuldades. Com o objetivo de compreender os processos pelos quais o diagnóstico do TDAH é constituído dentro da escola, realizamos uma pesquisa de inspiração etnográfica em uma escola da rede pública de Uberlândia-MG, numa sala aula de segundo ano do ensino fundamental, com registros de observação da sala de aula, entrevista com a professora regente, entrevista com um professor de apoio e entrevista com a mãe de um aluno recém diagnosticado com TDAH. Nossa discussão pautou-se em três eixos de análise: “TDAH – Terra de Ninguém”; “Saber Médico – uma sentença” e “O Saber e o Não Saber sobre o Transtorno”. No primeiro eixo, discutimos o fato de que diferentes especialistas, cada um à sua maneira, sem levar em consideração premissas importantes acerca do desenvolvimento infantil e do intrincado processo de escolarização, dirigem os holofotes para o suposto transtorno; no segundo, problematizamos a supremacia do saber médico sobre o pedagógico no âmbito escolar e que envolve, igualmente, a família da criança diagnosticada com TDAH; por fim, no terceiro eixo, destacamos os conhecimentos e desconhecimentos da professora, que na aprendizagem da docência ajudou a não patologizar as crianças. Também ressaltamos a importância desta ter acesso a conceitos como o de Zona de Desenvolvimento Próximo e a constituição das funções psicológicas superiores, em especial da atenção. Se a escola tantas vezes é o espaço em que ocorre o processo de produção do TDAH, igualmente pode oferecer possibilidades para o enfrentamento coletivo deste fenômeno.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Psicologiapt_BR
dc.sizeorduration203pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.di.2020.579pt_BR
dc.orcid.putcode82668002-
dc.crossref.doibatchid32985e82-3cc5-4703-bfb0-8b25c48b4f2b-
dc.subject.autorizadoDistúrbio do déficit de atenção com hiperatividadept_BR
dc.subject.autorizadoPsicologia escolarpt_BR
dc.subject.autorizadoMedicalizaçãopt_BR
dc.subject.autorizadoEscolaspt_BR
Appears in Collections:DISSERTAÇÃO - Psicologia

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