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dc.creatorMARTINS, Samita Vieira Barbosa-
dc.date.accessioned2020-10-02T12:34:33Z-
dc.date.available2020-10-02T12:34:33Z-
dc.date.issued2019-05-02-
dc.identifier.citationMARTINS, Samita Vieira Barbosa. A transfiguração da palavra pela natureza na poesia de Manoel de Barros. 2019. 143 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2020.590pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29997-
dc.description.abstractThe matogrossense poet Manoel de Barros, who guides us throughout this research, brings in his poetry work a very close meaning of poetry to the Octavio Paz definition of it, as a powerful force which can join the opposites, bringing harmony to the desharmony we see in the world. It is possible to notice all along Manoel de Barros’s poetry the necessity to highlight what seems incompatible and unimportant, trying to show a big value about what is undermost. The games with the themes, mainly the theme about nature and envirolment, and with words in his poetry makes us think about what is beyond the meanings on it, guiding us to go farther on the reading of the poem and redefining the way we see the world around us, building a path that mixes the words with nature elements in a communion. And to the study here presented, we have selected the following poems on Manoel de Barros’s work to be better analysed: the poema number “XI” in the third part of the book Livro das ignorãças, the poem called “Palavras”, the one called “Borboletas”, and the poem “Línguas” presented on the book Ensaios fotográficos, “Poema”, in Tratado geral das grandezas do ínfimo, the poems “II”, “VI” and “35” of the book Menino do mato, and the poem “16”, in the first part of the book Retrato do artista quando coisa. They will guide us on investigation about how the poet works with the words on his poetry, making language different and renewed through changes he makes on the words he uses in the poems. To help this investigation about Manoel de Barros’s work with language and its relation with nature, we use teorical views that help us understand better how it can work, dialoguing with Mircea Eliade and his perspective of and archaic ontology, getting to know better the primordial aspects of Manoel de Barros’s poetry on (re)creation and putting this poetry closer to the primal. We have also Martin Heidegger’s work thinking about ontology in hemeneutics perspective, following the way the philosopher reads Hölderlin’s and Geog Trakl’s poetries, working with how is the language used on poetry. We aldo dialogue with Gaston Bachelard’d thoughts about the elements of nature to help us on reading how they are presented on Manoel de Barros’s poetry, mainly the air and the water, and how productive they are throughout his poetical project. And to end our study we talk again about the influence of the primitive way to think about the world in his poetry presented on the bringing of indigenous views, dialoguing in this section with Eduardo Viveiros de Castro and his studies about perspectivism.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectManoel de Barrospt_BR
dc.subjectManoel de Barrospt_BR
dc.subjectPalavrapt_BR
dc.subjectWordpt_BR
dc.subjectNaturezapt_BR
dc.subjectNaturept_BR
dc.subjectPoesiapt_BR
dc.subjectPoetrypt_BR
dc.subjectComunhãopt_BR
dc.subjectCommunionpt_BR
dc.titleA transfiguração da palavra pela natureza na poesia de Manoel de Barrospt_BR
dc.title.alternativeThe transfiguration of the word by the nature on poetry works of Manoel de Barrospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Ribeiro, Elzimar Fernanda Nunes-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2361018161551387pt_BR
dc.contributor.referee1Andrade, Paulo Fonseca-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0032062367504361pt_BR
dc.contributor.referee2Costa, Erick Gontijo-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1911431769255235pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0197931814677988pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoO poeta matogrossense Manoel de Barros, nosso guia na incursão do presente trabalho, tem em sua obra muito da definição de poesia que Octavio Paz traz: uma poderosa força que une os opostos, trazendo harmonia ao que nos parece tão desarmônico no mundo. É perceptível ao longo de toda a obra de Manoel de Barros uma necessidade de trazer à tona o que parece tão incompatível e sem importância, numa busca por mostrar grande valor no que há de mais ínfimo. A brincadeira com os temas, principalmente o da natureza, e com as palavras que o poeta está sempre propondo em sua obra consegue ir além, a um sentido sobre o mundo que possa ser encontrado através da poesia, ou uma forma de reinterpretação e de um viés diferente de mundo que o poema possa nos oferecer, tecendo um caminhar de mescla da palavra com a natureza e da natureza com a palavra, em uma relação dupla, de comunhão. E para maior delimitação do presente estudo, são abordados mais detidamente o poema “XI” da 3ª parte do Livro das ignorãças, o poema intitulado “Palavras”, o poema “Borboletas”, e “Línguas” presentes no livro Ensaios fotográficos, “Poema”, em Tratado geral das grandezas do ínfimo, os poemas “II”, “VI” e “35” do livro Menino do mato, e o poema “16”, da primeira parte do livro Retrato do artista quando coisa, nossos guias na busca por abranger o trabalho do poeta com a palavra e o seu envolvimento com a língua no fazer poético, fazendo o que está sendo abordado nos poemas tomar novas feições e novos usos ao mudá-los de posição e perspectiva. Para a empreitada de pensar esse lidar com a palavra, com a linguagem e na sua relação com a natureza, são buscados teóricos que abordem essa perspectiva. Tecemos aqui diálogos com Mircea Eliade e a perspectiva de uma ontologia arcaica, adentrando no caráter mais primordial presente na poesia de Manoel de Barros, de (re)criação e de se colocar no âmbito do inicial. Também em Martin Heidegger, pensando-se a ontologia na perspectiva da hermenêutica e na forma como o filósofo lê a poesia principalmente de Hölderlin e Georg Trakl, trabalhando a questão da linguagem na poesia. Trazemos ao diálogo Gaston Bachelard para pensar elementos da natureza na poesia de Manoel de Barros como o ar e a água e a fecundidade destas para seu projeto poético, e finalizamos voltando-nos para a influência do pensamento primordial na sua poesia pela presença do viés ameríndio, chamando ao diálogo Eduardo Viveiros de Castro e seus estudos acerca do perspectivismo.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Estudos Literáriospt_BR
dc.sizeorduration143pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESpt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.di.2020.590pt_BR
dc.crossref.doibatchid51077b7f-2a0d-4bd9-a513-1043c8690d8b-
dc.subject.autorizadoPoesiapt_BR
dc.subject.autorizadoNatureza na literaturapt_BR
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