Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29754
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creatorRabelo, Lindalva de Fátima Davi-
dc.date.accessioned2020-08-25T22:17:42Z-
dc.date.available2020-08-25T22:17:42Z-
dc.date.issued1995-
dc.identifier.citationRABELO, Lindalva de Fátima Davi. Prevalência de infecções hospitalares e fatores de risco intrínsecos e extrínsecos em pediatria, nos hospitais universitários de Uberlândia e do Rio De Janeiro. 1995. 159 f. Dissertação (Mestrado em Imunologia e Parasitologia Aplicadas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.1995.16pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29754-
dc.description.abstractHospital infections in pediatrics represent one of the most relevant public health problems in the modern world, especially in the poorest countries. In the 1970s, after the first International Conference on Hospital Infections, efforts have been made, particularly in the United States by the CDC / NNISS: “Center for Disease Control / National Nosocomial Infection Surveillance System”, based in Atlanta, with the aim of diagnosing , control and prevent these infections. In mid-1986, a widely debatable and perfectable methodology appeared in search of norms and criteria to be standardized by these agencies, aimed at monitoring these infections in American hospitals. These previously selected hospitals aggregate data obtained from surveys carried out by the Hospital Infection Control Commissions (CCIH) in a database and, subsequently, these are sent to CDC / NNISS, which currently has the largest source of data originated from epidemiological surveillance of hospital infections in the United States. In Brazil, the first Hospital Infection Control Commissions (CCIHs) emerged at the end of the 1970s, however, it was only in 1983, through Ordinance 196 dictated by the Ministry of Health, that there was a more comprehensive standardization of aspects related to the situation of hospital infections in Brazil, advocating the mandatory creation of Hospital Infection Control Commissions in Brazilian hospitals. In this ordinance, controlled notification of hospital infections through passive data search was considered mandatory. Such methodology (passive search), although considered inefficient, remained as a standard methodology for a long period, until some institutions for initiativesIX themselves started to use the methodology for active search of data in the surveillance of nosocomial infections, with adaptations to the Brazilian reality. On 09/04/1992, Ordinance 930 of the Ministry of Health came into force, replacing the previous one, contemplating the methodology for active search: prospective, retrospective and prevalence, instead of the methodology for passive search of data, as it is considered inadequate when used in isolation. According to Brazilian criteria, a hospital infection is one acquired after the patient's admission and which manifests itself during hospitalization, or even after discharge when it can be related to hospitalization. It also usually includes infections acquired by health professionals, companions, visitors and volunteers, when related to their activity or permanence in the hospital environment. More than 5% of patients in American hospitals are affected by hospital infections each year. In other countries, such as Brazil, prevalence studies conducted by the World Health Organization (WHO), showed rates ranging from 3 to 20%, with average values ​​of 9%. The additional cost of such infections is extremely high per inpatient, based on the initial treatment costs. The type and quality of care offered to hospitalized patients is directly related to the possibility of acquiring hospital infection. Hygienic and sanitary conditions in hospitals, added to the risk factors inherent to patients such as malnutrition due to chronic malnutrition, immunocompromise of different causes, the extremes of age (newborns / elderly), the underlying diseases in each patient, associated to the propaedeutic and / or therapeutic invasive extrinsic risk factors (“Devices”), characterize the profile of a situation inX crisis that deserves priority attention in Brazilian health services. The abusive and indiscriminate use of antimicrobials (empiricism) and immunosuppressive drugs predisposes patients (and also health professionals) to colonization of the skin, upper respiratory tract and intestine by multiresistant pathogens to antimicrobials and transmitted in the hospital environment, causing a ecological and epidemiological imbalance in the microbiota because it involves strains such as S. aureus MRSA, Enterococcus spp., Pseudomonas aeruginosa, Enterobacter spp. and Serratia marcescens, among others, with a high resistance spectrum, and yet, there is a predisposition to the acquisition of serious infections, by patients hospitalized anywhere in the world.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectInfecções hospitalarespt_BR
dc.subjectPediatriapt_BR
dc.titlePrevalência de infecções hospitalares e fatores de risco intrínsecos e extrínsecos em pediatria, nos hospitais universitários de Uberlândia e do Rio de Janeiropt_BR
dc.title.alternativePrevalence of nosocomial infections and intrinsic and extrinsic risk factors in pediatrics at university hospitals in Uberlândia and Rio de Janeiropt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Gontijo Filho, Paulo Pinto-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1497046246866047pt_BR
dc.contributor.referee1Cerqueira, Brasilina de Campos Salles-
dc.contributor.referee2Ferreira, Marcelo Simão-
dc.creator.Lattesxpt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoAs infecções hospitalares em pediatria representam um dos mais relevantes problemas de saúde pública do mundo moderno, principalmente nos países mais pobres. Na década de 70, após a primeira Conferência Internacional de Infecções Hospitalares esforços tem sido realizados, particularmente nos Estados Unidos pelo CDC/NNISS: “Center for Disease Control / National Nosocomial Infection Surveillance System”, com sede em Atlanta, com o intuito de diagnosticar, controlar e prevenir estas infecções. Em meados de 1986 surge uma metodologia amplamente discutível e aperfeiçoável em busca de normas e critérios a serem padronizados por estes órgãos, destinados à vigilância destas infecções nos hospitais americanos. Estes hospitais previamente selecionados agregam dados que são obtidos de inquéritos realizados pelas Comissões de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH) em um banco de dados e, posteriormente estes são enviados ao CDC/NNISS, que possue atualmente a maior fonte de dados originados da vigilância epidemiológica de infecções hospitalares nos Estados Unidos. No Brasil, as primeiras Comissões de Controle de Infecções Hospitalares (CCIHs) surgiram ao final da década de 70, porém, somente em 1983, através da Portaria 196 ditada pelo Ministério da Saúde, é que houve uma normatização mais abrangente dos aspectos relacionados à situação das infecções hospitalares no Brasil, preconizando a obrigatoriedade da criação de Comissões de Controle de Infecção Hospitalar nos hospitais brasileiros. Nesta portaria, foi considerada obrigatória a notificação controlada das infecções hospitalares através de busca passiva de dados. Tal metodologia (busca passiva), embora considerada ineficiente permaneceu como metodologia padrão por um longo período, até que algumas instituições por iniciativasIX próprias passaram a utilizar a metodologia por busca ativa de dados na vigilância das infecções hospitalares, com adaptações à realidade brasileira. Em 04/09/1992, passou a vigorar a Portaria 930 do Ministério da Saúde, substituindo a anterior, contemplando a metodologia por busca ativa: prospectiva, retrospectiva e de prevalência, no lugar da metodologia por busca passiva de dados, por ser considerada inadequada quando utilizada isoladamente. De acordo com os critérios brasileiros, infecção hospitalar é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifesta durante a internação, ou mesmo após a alta quando puder ser relacionada com a hospitalização. Costuma-se incluir também, as infecções adquiridas pelos profissionais de saúde, acompanhantes, visitantes e voluntários, quando relacionadas à atividade ou permanência destes no ambiente hospitalar. Mais de 5% dos pacientes em hospitais americanos são acometidos por infecções hospitalares a cada ano. Em outros países, como o Brasil, estudos de prevalência conduzidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), mostraram taxas oscilando de 3 a 20%, com valores médios de 9%. O custo adicional de tais infecções é extremamente alto por paciente internado, baseado nos custos iniciais de tratamento. O tipo e a qualidade de assistência oferecidos aos pacientes hospitalizados estão diretamente relacionados com a possibilidade de aquisição de infecção hospitalar. As condições higiênicas e sanitárias nos hospitais, somadas aos fatores de risco inerentes aos pacientes como a desnutrição por subalimentação crônica, o imunocomprometimento de causas variadas, os extremos de idade (recém-nascidos/ idosos), as doenças de base em cada paciente, associadas aos fatores de risco extrínsecos invasivos (“Devices”) propedêuticos e/ ou terapêuticos, caracterizam o perfil de uma situação emX crise que merece prioridade de atenção nos serviços de saúde brasileiros. O uso abusivo e indiscriminado de antimicrobianos (empirismo) e de drogas imunossupressoras predispõe os pacientes (e também os profissionais de saúde) à colonização da pele, do trato respiratório superior e do intestino por patógenos multiresistentes aos antimicrobianos e veiculados no ambiente hospitalar, provocando um desequilíbrio ecológico e epidemiológico na microbiota por envolver cepas como S. aureus MRSA, Enterococcus spp., Pseudomonas aeruginosa, Enterobacter spp. e Serratia marcescens entre outras, de elevado espectro de resistência, e ainda, há a predisposição à aquisição de infecções graves, pelos pacientes internados em qualquer parte do mundo.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Imunologia e Parasitologia Aplicadaspt_BR
dc.sizeorduration159pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::IMUNOLOGIApt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.di.1995.16pt_BR
dc.orcid.putcode81761389-
dc.crossref.doibatchiddcdba2ad-6c25-4208-909e-9b3db15581db-
dc.subject.autorizadoPediatriapt_BR
dc.subject.autorizadoHospitais - Desinfecçãopt_BR
Appears in Collections:DISSERTAÇÃO - Imunologia e Parasitologia Aplicadas

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
PrevalenciaInfeccoesHospitalares.pdf29.28 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons