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dc.creatorSeverino, Larissa Franco-
dc.date.accessioned2020-03-25T12:49:26Z-
dc.date.available2020-03-25T12:49:26Z-
dc.date.issued2020-02-17-
dc.identifier.citationSEVERINO, Larissa Franco. Constituir-se jovem: tensões e potências a partir de uma prática grupal. 2020. 169 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2020.351pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29038-
dc.description.abstractThe views over the youths compose a scenario with different discourses and conceptions about being young in our society, ranging from naturalizing comprehensions, as well as conceptions that understand the plurality of youths. Based on these discussions, this study sought to understand the constitution process of young people from a practice group. For this, we proposed the experience of a group practice that took place in the school clinic within an university in the interior of Minas Gerais. From the waiting list, ten weekly meetings were organized throughout the second half of 2018 with seven young people. We looked for inspirations in Historical-Cultural Psychology, in dialogue with markers of social and the theory of intersectionality to build a group practice in a care context. The group practice was understood as a space that made it possible to listen to the subjects' speeches, as well as produced affects, tensions and powers, transforming the field of the experiences lived into others possibilities of existence. Through clippings of scenes from the speeches of the young people that were transcribed from the meetings, the analyzes were guided by the analysis of from the senses of the speeches. From the meetings, it was noticed that both the normativity, as well as the dominant tendencies from conditions of gender, ethnic-racial, body aesthetics and purchasing power transversalized the speeches of the young people, producing inequalities, causing a decrease in the power of existing, leading them to recognize themselves as a problem or as producers of their own suffering, reducing social issues (gender, ethnic-racial, body aesthetics and purchasing power) to the individual, as if meeting or not a standard was a lack of effort or competence of the subject. It was also evident that when they were able to denounce how social inequalities affect them and when they found welcoming, a space for sharing the common, they became and act in other ways, such as: questioning and problematizing experiences they had lived, opening spaces for dialogues at home and with friends, seeking new experiences and strengthening bonds between themselves. Therefore, it is possible for us to affirm group practice as a potent space for promoting ethical-political health and, therefore, of potency of action.pt_BR
dc.description.sponsorshipPesquisa sem auxílio de agências de fomentopt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectPrática Grupalpt_BR
dc.subjectJovenspt_BR
dc.subjectProcesso de produção de sentidospt_BR
dc.subjectMarcadores Sociaispt_BR
dc.subjectGroup Practicept_BR
dc.subjectYoungpt_BR
dc.subjectProcess of producing sensespt_BR
dc.subjectSocial Markspt_BR
dc.titleConstituir-se jovem: tensões e potências a partir de uma prática grupalpt_BR
dc.title.alternativeBeing young: tensions and powers based on a group practicept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Pereira, Eliane Regina-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0023990232502452pt_BR
dc.contributor.referee1Rasera, Emerson Fernando-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4150720668977002pt_BR
dc.contributor.referee2Oliveira, Maria Cláudia Santos Lopes de-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6281151757179145pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6414656123240536pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoOs olhares sobre a(s) juventudes(s) compõem um cenário com diversos discursos e concepções acerca do ser jovem em nossa sociedade, que vão desde compreensões naturalizantes, bem como concepções que entendem a pluralidade das juventudes. Partindo destas discussões, este estudo buscou compreender o processo de constituição de jovens a partir de uma prática grupal. Para isso, propusemos a experiência de uma prática grupal que aconteceu na clínica-escola de uma universidade no interior de Minas Gerais. A partir da lista de espera, foram organizados dez encontros semanais ao longo do segundo semestre de 2018 com sete jovens. Buscamos inspirações na Psicologia Histórico-Cultural, em diálogo com os marcadores sociais e a teoria da interseccionalidade para construirmos uma prática grupal em um contexto de cuidado. A prática grupal foi compreendida como espaço que viabilizou a escuta dos discursos dos sujeitos, bem como produziu afetações, tensões e potências, transformando o campo do vivido em possibilidades outras de existência. Através de recortes de cenas dos discursos das/os jovens que foram transcritas dos encontros, as análises foram guiadas pela análise dos sentidos dos discursos. A partir dos encontros percebeu-se, que tanto a normatividade, quanto a tendências dominantes de condições de gênero, étnico-raciais, estética corporal e poder aquisitivo transversalizavam os discursos das/os jovens, produzindo desigualdades, provocando a diminuição da potência de existir, levando-as/os a reconhecerem-se como problema ou como produtores do próprio sofrimento, reduzindo questões sociais (gênero, étnico-raciais, estética corporal e poder aquisitivo) ao âmbito do individual, como se atender ou não a uma normativa fosse falta de esforço ou competência do sujeito. Também ficou evidente que ao conseguirem denunciar como as desigualdades sociais os afetam e ao encontrar nos encontros acolhimento, espaço de partilha do comum, elas/eles passaram a ser e agir de modos outros, como: questionar e problematizar experiências que viveram, abrir espaços para diálogos dentro de casa e com amigos, buscar por experiências novas e fortalecer vínculos entre elas/eles próprios. Logo, nos é possível afirmar a prática grupal como potente espaço para promoção de saúde ético-política e, portanto, de potência de ação.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Psicologiapt_BR
dc.sizeorduration169pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANASpt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.di.2020.351pt_BR
dc.crossref.doibatchidd27cfffb-a7eb-43e8-845c-9cb5fa78d387-
dc.description.embargo2022-02-17-
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