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dc.creatorDuarte, Henia Laura de Freitas-
dc.date.accessioned2020-01-07T11:15:13Z-
dc.date.available2020-01-07T11:15:13Z-
dc.date.issued2019-08-29-
dc.identifier.citationDUARTE, Henia Laura de Freitas. Ensaio introdutório ao "Compendium Musicae", de Descartes, com tradução anotada de parte do texto. 2019. 111 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.2332.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/28161-
dc.description.abstractLe but du présent travail serait une reconstruction des enjeux principaux de la pensée esthétique de Descartes . Son Abrégé de musique (Compendium musicae , 1618) a été le premier écrit du philosophe, le texte qui a été écrit à la fin de 1618 et remis à son ami physicien Isaac Beeckman le 1er janvier 1619. Descartes y utilise un vaste vocabulaire musical, ainsi que donne l’explication aux diverses règles musicales. Par adopter un point de vue subjectif, le philosophe oppose son esthétique musicale à la perspective traditionnelle des Anciens basée sur l’ordre du monde métaphysiquement constaté. Ainsi, nous rappelons les lignes principales de la pensée de Pythagore et de Platon concernant leur théorie de la « musique des sphères ». Ensuite, nous décrivons la conception musicale de Zarlino, théoricien italien qui a inspiré plusieurs écrits musicaux étant un seul auteur explicitement cité par Descartes dans son ouvrage ; La deuxième partie de mon travail s’ouvre par la présentation du contenu détaillé de l’Abrégé. Ensuite je formule une hypothèse que dix ans après l’écriture de son premier texte la pensée esthétique de Descartes trouve son développement. Aux lettres que Descartes a échangées tout au long de sa vie et qui sont d’une importance capitale pour notre sujet on en trouve celles qui concernent les questions musicales, notamment celles qui ont été rédigées au Père Mersenne, et c’est à cette partie de la correspondance que je restreins mon analyse. Au cours des années 1629 et 1630, Descartes en correspondance avec Mersenne décrit des expériences de la résonance, de la vibration par sympathie, de la propagation du son dans le vide, et de la vibration des cordes. Dans une longue lettre datée du 18 décembre 1629, il formule une définition physique du son, qui ne le limite plus à une considération purement mathématique, comme c’était le cas de l’Abrégé, en élargissant aussi sa réflexion esthétique. Cet élargissement s’exprime surtout par la thèse sur les consonances où il affirme que, pour juger de sa beauté, l’usage de la raison n’est pas suffisant. Ainsi aux yeux de Descartes nous devons toujours mettre l’accent sur la complexité du phénomène de l’appréciation auditive. À cet égard, nous proposons d’examiner le contexte subjectif de l’expérience musicale décrite dans l’Abrégé. Par la mise en place d’une esthétique subjective, Descartes confirme indirectement l’insuffisance des mathématiques pour décrire le « phénomène esthétique ». Pour conclure, je propose une explication basée sur sa dernière philosophie des passions suivant laquelle le plaisir musical pourrait être interprété dans les termes de l’union de l’âme et du corps. Pour compléter le dossier, je traduis certaines parties du texte de l’ Abrégé de musique avec mes commentaires détaillés.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectDescartespt_BR
dc.subjectCompêndio de músicapt_BR
dc.subjectPaixõespt_BR
dc.subjectEstéticapt_BR
dc.subjectMúsicapt_BR
dc.subjectAbrégé de musiquept_BR
dc.subjectPassionspt_BR
dc.subjectEsthétiquept_BR
dc.subjectMusiquept_BR
dc.titleEnsaio introdutório ao "Compendium Musicae", de Descartes, com tradução anotada de parte do texto.pt_BR
dc.title.alternativeEssai Introductif "L'Abrégé de Musique".pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Soares, Alexandre Guimarães Tadeu de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7064057364143048pt_BR
dc.contributor.referee1Battisti, César Augusto-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7201289101949593pt_BR
dc.contributor.referee2Paschoal, Stefano-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1273787600427338pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6753591859166025pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoO objetivo do nosso trabalho é, a partir de tradução anotada de uma parte do Compêndio, reconstruir as questões principais do pensamento estético de Descartes. O seu Compêndio de música (Compendium musicae) foi o primeiro escrito do filósofo, redigido no final de 1618 e entregue ao seu amigo físico Isaac Beeckman em 1º de janeiro de 1619. Descartes utiliza um vasto vocabulário musical, bem como a explicação das diversas regras musicais. Para adotar um ponto de vista subjetivo, o filósofo contrapõe sua estética musical com a perspectiva tradicional dos antigos, baseada sobre a ordem de um mundo metafisicamente estabelecido. No primeiro momento, analisamos o pensamento de Pitágoras e Platão relacionado com a sua teoria da “música das esferas”, em seguida, descrevemos a concepção musical de Zarlino, teórico italiano que inspirou diversos escritos musicais e foi o único autor explicitamente citado por Descartes em sua obra. Na segunda parte do trabalho, apresentamos o conteúdo detalhado do Compêndio. Em seguida, formulamos a hipótese de que dez anos após a sua escrita, o pensamento estético de Descartes encontra o seu desenvolvimento. As cartas que Descartes trocou ao longo de sua vida são de grande importância para nossa pesquisa, encontramos aqui, aquelas concernentes às questões musicais, notadamente aquelas que foram redigidas para o Padre Mersenne se desenvolve na perspectiva de ampliação do caráter subjetivo da sua apreensão. Durante os anos de 1629 e 1630, Descartes em correspondência com Mersenne descreve experiências sobre a ressonância, a vibração por simpatia, a propagação do som no vácuo e a vibração das cordas. Em extensa carta, datada de 18 de dezembro de 1629, formula uma definição física do som, que já não o restringe a uma consideração meramente matemática, como foi no caso do Compêndio. Além disso, o filósofo, ao descrever as consonâncias, indica que, para julgarmos sua beleza, o uso da razão não é suficiente. Devemos, portanto, ter sempre em foco a complexidade do fenômeno da apreciação auditiva. Relacionado a isso, propomos examinar o contexto subjetivo da experiência musical descrita no Compêndio. A insuficiência da Matemática para descrever o “fenômeno estético” leva Descartes a desenvolver um tratamento que pode ser entendido subjetivo da estética. Para concluir, propomos uma explicação baseada no seu “Tratado das paixões”, segundo a qual, o prazer musical poderia ser interpretado a partir da união de alma e de corpo.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Filosofiapt_BR
dc.sizeorduration111pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA::METAFISICApt_BR
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.2332pt_BR
dc.orcid.putcode66933392-
dc.crossref.doibatchid649ec0d3-8b1a-47bd-a622-6e43d33f79dd-
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