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dc.creatorSouza, Álisson Matutino-
dc.date.accessioned2019-12-26T12:54:01Z-
dc.date.available2019-12-26T12:54:01Z-
dc.date.issued2019-08-30-
dc.identifier.citationSOUZA, Alisson Matutino de. Tradução Comentada do texto: Que é Metafísica?" de Martin Heidegger. 2019. 185 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.2317.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/28006-
dc.description.abstractOur proposal is to translate and comment on the 1929 Heidegger conference entitled: Was ist Metaphysik ?. Along this line, we seek to show in the introductory essay how there is an important development of the question of being (Seinsfrage) in his thinking with repetition of the "concept" of nothingness. In repeating the metaphysical question, Heidegger highlights the way in which Dasein enters into direct relation with nothingness, thus becoming a decisive theme for understanding the question of being in its historical oblivion. Nothingness, says Heidegger, is what unveils man in his existence, that is, in “going beyond” current reality towards his own possibilities. To demonstrate this whole path, we will circumscribe the interpretation to the period 1927-1930, more specifically in the works Being and Time, What is metaphysics? and The fundamental concepts of metaphysics: world, finitude, loneliness. We will start from the reconstruction of the general theory of affective tones in Being and time, seeking to highlight the privilege of the dispositions of anxiety and boredom and their respective modes of openness. Within this thematization of affects, we seek to examine the three forms of boredom and how the modulation of deep boredom reveals nothing only indirectly through an experience of the whole as a whole, yet keeping hidden the nothingness that one seeks. . Already from the description of the affective tone of anguish as a fundamental finding of Dasein, we seek to examine how it constitutes itself as a mode of revelation (Erschlossenheit) and marked opening of Dasein, as through which Dasein can choose to exist. in its own way as long as it does not run away when faced with its true condition. The fundamental lying (Grundbefindlichkeit) of anguish marks a twofold function: the first lies in the constitutive feature of Dasein's existence, in which resides the whole being of existence as a comprehensive disposition, which offers the phenomenological-hermeneutic ground for explicit apprehension of the totality originating from Dasein. Related to this, in the second function, the anguish in Heidegger's existential analysis is shown in its strategic role by presenting itself as an ontological phenomenon, manifesting the factuality that essentially belongs to Dasein's existentiality, since it refers us to the totality of existence as being-in-the- world that is being in front of oneself (das Sich-vorweg-sein). Anguish epitomizes bracketing the 'world', and by annulling the 'world' in a way, it leads Dasein to itself, 'present face to face with itself' (das Dasein sich vor sich selbst). bringt) and puts it before its own possibilities: property - impropriety. More precisely, we sought to understand at the 1929 conference (Was ist Metaphysik?) To what extent anguish as a fundamental affective tone, which places us in the face of nothingness by the suspension of every intra-mundane entity, implies the previous and necessary stage in which to ask the question. of being (Seinsfrage). Nothingness, since it is not a definite being, is like the very veil of being that is revealed in our existence through anguish. In this sense, the idea is to propose an interpretation that aims to show the importance that as of the aforementioned affective tones and their relation to nothingness allows us to think of a true possibility of turning (Kehre) of human existence.pt_BR
dc.description.sponsorshipFAPEMIG - Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Geraispt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectMetafísicapt_BR
dc.subjectMetaphysicspt_BR
dc.subjectDaseinpt_BR
dc.subjectDaseinpt_BR
dc.subjectTédiopt_BR
dc.subjectBoredompt_BR
dc.subjectAngústiapt_BR
dc.subjectAnguishpt_BR
dc.subjectNadapt_BR
dc.subjectNothingpt_BR
dc.titleTradução comentada do texto: "que é metafísica?" de Martin Heideggerpt_BR
dc.title.alternativeCommented translation of text: "what is metaphysics?" from Martin Heideggerpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Soares, Alexandre Guimarães Tadeu de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7064057364143048pt_BR
dc.contributor.referee1Ramos, Daniel Rodrigues-
dc.contributor.referee1Latteshttps://www.escavador.com/sobre/529308/daniel-rodrigues-ramospt_BR
dc.contributor.referee2Sêneda, Marcos César-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/9151138206391021pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3132073001273963pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoA proposta do nosso é traduzir e comentar a conferência de Heidegger 1929 intitulada: Was ist Metaphysik?. Dentro dessa linha, buscamos mostrar no ensaio introdutório como há um importante desenvolvimento da questão do ser (Seinsfrage) no seu pensamento com repetição do “conceito” de nada. Heidegger ao repetir a questão metafísica evidencia o modo pelo qual o Dasein entra em relação direta como o nada, tornando-se, assim, tema decisivo para a compreensão da questão do ser em seu esquecimento histórico. O nada, afirma Heidegger, é o que desvela o homem na sua existência, ou seja, no “ir para além” da realidade atual em direção as suas possiblidades mais próprias. Para demonstrar todo esse trajeto, circunscreveremos a interpretação ao período de 1927 a 1930, mais especificamente nas obras Ser e Tempo, Que é metafísica? e Os conceitos fundamentais da metafísica: mundo, finitude, solidão. Partiremos da reconstrução da teoria geral das tonalidades afetivas em Ser e tempo, buscando evidenciar o privilégio das disposições da angústia e do tédio e seus respectivos modos de abertura. Dentro dessa tematização dos afetos, procuramos examinar as três formas do tédio e como a modulação do tédio profundo revela o nada apenas de forma indireta, através de uma experiência do ente em seu todo, mantendo, no entanto, oculto o nada mesmo que se busca. Já a partir da descrição da tonalidade afetiva da angústia como um encontrar-se fundamental do Dasein, procuramos examinar como ela se constitui como um modo de revelação (Erschlossenheit) e abertura assinalada do Dasein, na medida em que através dessa o Dasein pode escolher existir de modo próprio desde que não fuja ao se ver diante de sua verdadeira condição. O encontrar-se fundamental (Grundbefindlichkeit) da angústia assinala uma dupla função: a primeira situa-se no traço constitutivo da existência do Dasein, no qual reside a totalidade do ser da existência enquanto disposição compreensiva, que oferece o solo fenomenológico-hermenêutico para a apreensão explícita da totalidade originária do Dasein. Relacionado a isso, na segunda função, a angústia na análise existencial de Heidegger se mostra em seu papel estratégico por se apresentar como fenômeno ontológico manifestando a factualidade que pertence essencialmente a existenciaridade do Dasein, pois nos remete à totalidade da existência como ser-no-mundo que é ser-a-frente-de-si-mesmo (das Sich-vorweg-sein). A angústia realiza uma époque uma colocação entre parênteses do “mundo” e, ao anular de uma certa maneira o “mundo”, ela conduz o Dasein a si-mesmo, “presente face à face com si” (das Dasein sich vor sich selbst bringt) e o coloca diante de suas possibilidades mais próprias do seu ser: propriedade – impropriedade. Mais precisamente procuramos compreender na conferência de 1929 (Was ist Metaphysik?) em que medida a angústia enquanto tonalidade afetiva fundamental, que nos coloca face ao nada pela suspensão de todo ente intramundano, implica o estágio anterior e necessário para que se possa colocar a questão do ser (Seinsfrage). O nada, visto que não é um ente determinado, é como que o próprio véu do ser que se revela em nossa existência por meio da angústia. Neste sentido, a ideia é propor uma interpretação que visa mostrar a importância que como das tonalidades afetivas supracitadas e sua relação com o nada permite pensar uma verdadeira possibilidade de virada (Kehre) da existência humana.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Filosofiapt_BR
dc.sizeorduration185pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApt_BR
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.2317pt_BR
dc.orcid.putcode66536819-
dc.crossref.doibatchid77a63042-df18-430e-be7d-8a1cc927bc41-
Appears in Collections:DISSERTAÇÃO - Filosofia

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